Em 1990, guitarrista do The Smiths confessou desprezo por Yngwie Malmsteen
Por André Garcia
Postado em 21 de outubro de 2023
O The Smiths entrou para a história do rock britânico, mesmo tendo durado apenas de 1982 a 87. Quando a banda se separou, seu guitarrista Johnny Marr ainda não havia nem completado 25 anos. Mesmo assim, ele já era considerado um dos mais distintos e sofisticados guitarristas do post punk.
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A edição de janeiro de 1990 da revista Guitar Player trouxe ele em estampado na capa como um anti-guitar hero, por destoar radicalmente dos nomes virtuosos da época. Em entrevista polêmica, entre outras coisas, ele demonstrou admiração por Eddie Van Halen e desprezo por Yngwie Malmsteen.
"Não sei como é nos Estados Unidos, mas aqui [no Reino Unido], ninguém tem respeito por alguém que pode tocar um milhão de notas por minuto, mas não consegue criar uma melodia decente que alguém possa cantar ou sentir alguma emoção. Tenho muito respeito por guitarristas como Joe Satriani e Eddie Van Halen, músicos disciplinados que realmente sabem o que estão fazendo [...] Mas, para mim, gente como Yngwie Malmsteen deveria ser esquecida o mais rápido possível, na real."
"Aquilo pouco tem a ver com música, e a ideia de 'eu sou o mais rápido da cidade' é quase como um pânico homossexual. Nada contra os gays, mas quando os músicos perpetuam essa imagem incrivelmente sexista de serem tão machos… acho suspeito. Além do mais, eu não consigo fazer aquelas coisas todas, por isso digo que é estúpido [risos]!"
Mais de 20 anos se passaram, e Malmsteen não só foi esquecido, e segue sendo um guitarrista que muitos amam odiar. Em entrevista recente para a Classic Rock, ele declarou" "Não preciso de produtores, compositores externos e não preciso mais de vocalistas" e "Sou como um pintor; não vou fazer metade da pintura e ligar para você dizendo 'Dave, por favor, termine para mim'."
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