Joe Eliott comenta álbuns de David Bowie e Queen que mudaram sua vida
Por André Garcia
Postado em 06 de novembro de 2023
No começo dos anos 80, o Def Lepard se tornou um gigante do rock britânico misturando o hard rock de arena do AC/DC em "Highway to Hell" (1979) e "Back in Black" (1980) com o transgressor glam rock feito por David Bowie e Queen na primeira metade da década anterior.
Seu vocalista, Joe Eliott, em 2019 á Classic Rock comentou o álbum do David Bowie e do Queen que mudaram sua vida e inspiraram sua carreira.
David Bowie - The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars
"1972. Top of the Pops. 'Starman'. Então, fui lá e comprei '[The Rise And Fall Of] Ziggy Stardust [And The Spiders From Mars]': um disco que mudou minha vida, sem dúvida. Por mais que Bowie odiaria isso, foi o início embrionário do glam rock como o conhecemos, ainda mais do que [Marc] Bolan. Bolan tinha isso, mas Bowie levou para outro nível; porque quando chegamos a 1973, Bolan meio que já tinha perdido a mão."
"Bowie realmente só fez seu lance glam rock absorvendo coisas de outras pessoas — três anos depois ele era um cara do soul. Mas Ziggy Stardust tinha muito a ver com a banda: o solo em 'Moonage Daydream'; a seção rítmica… Algumas daquelas músicas eram absolutamente impressionantes. Um disco brilhante e impressionante."
Queen - Sheer Heart Attack
"Foi aqui que entrei no mundo do Queen — por algum motivo, não peguei os dois primeiros álbuns. Nosso baixista sempre me olha como se eu tivesse três cabeças quando digo que não assisti [eles tocando] 'Seven Seas Of Rhye' no Top of the Pops. Eu devia estar jogando bola naquela semana em específico. Mas, quando ouvi Killer Queen pela primeira vez, pensei, 'uau, isso é diferente!'"
"Dava para perceber que eles eram uma banda de rock, mas também dava para perceber que eram muito mais do que apenas uma banda de rock. Tinha elementos de vaudeville, o que é algo fantástico para incorporar. Quando ouvi o álbum, ainda tinha mais coisas, como 'Bring Back That Leroy Brown', ao mesmo tempo que tinha coisas porrada como 'Brighton Rock', mas com Freddie Mercury cantando em um falsete estranho que soava como Sparks."
"É um disco incrível. 'Now I'm Here' ainda é uma das melhores músicas de rock já escritas. Era muito variado, muito Queen no sentido de estabelecer um padrão que eles depois tiveram que seguir. Não era como um disco do AC/DC, onde você tem 10 músicas muito parecidas. Este parecia quatro bandas diferentes em um único disco, com quatro personalidades diferentes fazendo música."
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