O clássico do Pink Floyd que faz Ozzy Osbourne lembrar de seus "tempos de LSD"
Por André Garcia
Postado em 03 de novembro de 2023
Lançado já tem meio século, "The Dark Side of the Moon" (1973) é amplamente considerado um dos maiores e mais bem-sucedidos álbuns de todos os tempos. Mais que isso, não é difícil o encontrá-lo em listas tanto de melhores discos para ouvir fazendo sexo quando para ouvir usando drogas.
Ozzy Osbourne - Mais Novidades
Se Roger Waters nunca fez objeção quando a primeira finalidade, a segunda sempre o incomodou. Para ele, que tomou ácido apenas duas vezes e não curtiu, a associação de sua maior obra-prima com alucinógenos é uma descontextualização.
Goste Waters ou não, entretanto, é um fato que as faixas do "Dark Side of the Moon" estão entre as preferidas para os que embarcam em uma viagem psicotrópica. Conforme publicado pela Far Out Magazine, até Ozzy Osbourne ficou obsecado por "Money" durante um período em que andava tomando ácido lisérgico como se fosse bala: "Me lembra meus tempos de LSD", confessou o Mad Man. "Ainda bem que sobrevivi."
Ao relembrar a época do do lançamento do "Dark Side…" em entrevista à Classic Rock, o vocalista contou uma daquelas histórias que só poderiam acontecer com ele:
"Naquela época nos Estados Unidos, o pessoal se amarrava em batizar suas bebidas com ácido. Eu não me importava. Costumava engolir punhados de tabletes de uma vez só. O fim daquele veio quando voltamos para a Inglaterra: tomei dez tabletes de ácido e depois fui dar um passeio em um campo, e acabei ficando lá parado conversando com um cavalo por cerca de uma hora. No final das contas, o cavalo se virou e me mandou embora. Aquilo foi o suficiente para mim."
Em entrevista à Uncut, David Gilmour contou como foi a gravação de "Money": "É um riff de Roger [Waters]. Roger veio com os versos e letras de 'Money' mais ou menos completos. Nós apenas criamos seções intermediárias, solos de guitarra e essas coisas todas. Também criamos novos riffs: fizemos uma progressão em compasso 4/4 para o solo de guitarra e fizemos o coitado do saxofonista tocar em 7/4. Foi minha ideia quebrar e [deixar a música ficar] seca e vazia para o segundo solo."
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps