A música do Rush que para Neil Peart é "provavelmente uma das nossas melhores"
Por Bruce William
Postado em 20 de dezembro de 2023
É de conhecimento geral que Neil Peart desempenhou um papel fundamental no Rush, contribuindo significativamente para a identidade e evolução da banda. Sua entrada no lugar de John Rutsey em 1974 trouxe uma mudança distintiva ao som do grupo. Peart não apenas demonstrou uma habilidade técnica excepcional na bateria, mas também influenciou as composições líricas, introduzindo letras mais elaboradas e conceituais.
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Inicialmente conhecido por suas épicas composições de rock progressivo, que incorporavam influências de hard rock, o grupo foi mudando ao longo dos anos, tendo lançado ao longo de meio século duas dezenas de álbuns de estúdio que trazem Hard Rock, Rock Progressivo, New Wave e até Grunge, com a banda absorvendo influências diversas que fizeram com que fossem sempre mudando sua forma de criar músicas.
E Neil Peart sempre manteve uma abordagem cuidadosa e articulada ao discutir as músicas da banda. Sua habilidade de comunicação refletia uma mistura única de paixão pela música e uma mente analítica. Peart evitava superficialidades, preferindo mergulhar profundamente na composição e na intenção por trás de cada peça musical. Tanto que, ao falar sobre as músicas do Rush, Peart geralmente oferecia insights valiosos sobre o processo criativo, destacando elementos como a complexidade das letras, a evolução musical e as influências variadas que contribuíram para o som da banda, com o baterista raramente destacando alguma música em especial.
Um dos raros casos de música específica que marcou Peart foi uma canção lançada pelo Rush no seu trabalho de 1981, "Moving Pictures", que foi um grande sucesso, atingindo o primeiro lugar no Canadá e permanecendo como o álbum mais vendido da banda nos EUA, com um de seus grandes destaques sendo a música que abre o disco, "Tom Sawyer", que se tornou uma das mais famosas da banda.
Mas a música que marcou Peart foi a que vêm em seguida, "Red Barchetta', que para ele se destacou tanto a ponto do baterista dizer que ela é "provavelmente uma das nossas melhores", conforme relatou a Far Out.
"Red Barchetta" ganhou este nome por causa de uma Ferrari vermelha, e foi inspirada em um conto escrito por Richard Foster intitulado 'A Nice Morning Drive', publicado no início dos anos 1970. Falando com a CBC Music em 2014, Peart explicou: "Meu amigo [Richard Foster] publicou essa história na revista Road and Track, e era ambientada em um futuro distópico onde certos carros são proibidos. Ele usou um MGB na história, mas eu usei meu carro dos sonhos, essa Ferrari vermelha".
Ao falar sobre como a criação dessa faixa impactou na composição futura da banda, o baterista continuou: "Foi tão cinematográfico para nós, e estávamos aprendendo a ser concisos, mas também a criar trilhas sonoras. Provavelmente é uma das nossas melhores nesse sentido, sendo um curta-metragem, e cada seção é um acompanhamento cinematográfico para a letra".
O Rush encerrou sua última turnê em 2015, e Peart faleceu em 2020, levando ao fim do Rush como o conhecemos, embora Geddy Lee e Alex Lifeson tenham feito dois shows notáveis juntos desde sua morte. Seu legado e o da banda certamente vivem através da música, que conforme o tempo passa se torna cada vez ainda mais mais apreciada e respeitada por inúmeros fãs ao redor do mundo.
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