A importância de Marcelo Fromer para os Titãs se entenderem, segundo Sergio Affonso
Por Gustavo Maiato
Postado em 16 de dezembro de 2023
Os Titãs sempre contaram na formação com diversas mentes brilhantes, criativas e de personalidade forte, mas de alguma forma a democracia sempre imperou e as decisões artísticas, sempre votadas, costumavam prevalecer.
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Em entrevista ao Corredor 5, Sergio Affonso, que foi presidente da Warner, gravadora dos Titãs, por diversos anos, comentou sobre como foi sua migração da EMI e relembrou o clima muitas vezes tenso das reuniões da banda, que eram acalmadas pelo saudoso guitarrista Marcelo Fromer.
"Quando eu estava na EMI, lançamos Plebe Rude, Legião Urbana e outros. Começou a funcionar. Eu estava perto na Blitz também. Foi um acerto do Mariozinho Rocha num momento que ninguém apostava naquilo. Tenho gratidão pelo o que ele fez. Fomos para a Rádio Cidade e explodiu. O Evandro Mesquita é um querido até hoje! Aí mudou tudo, começou a aparecer outras bandas e fui chamado para a Warner. O movimento do rock estava bem forte já na Warner, com os Titãs, Ultraje, Ira! Eram bandas importantes.
Na minha primeira reunião com os Titãs, fui com o cu na mão! Era na época do ‘Õ Blésq Blom’. A primeira música que lembro de trabalhar foi ‘O Pulso’. Foi muito trabalho e criatividade. Era o momento que a coisa deu certo. Tive muita sorte com eles, o Marcelo Fromer me ajudou muito. A reunião deles era sempre caótica, parecia que ia sair porrada. No final, eles estavam se entendendo. Todos são muito inteligentes. Quando eu não entendia o que estava acontecendo, o Marcelo olhava e dizia: ‘Está tranquilo’. Fomos muito felizes trabalhando juntos".
História de Marcelo Fromer
Marcelo Fromer, o saudoso guitarrista dos Titãs, é lembrado por sua vital importância para a banda até sua trágica morte em 2001. Em uma entrevista ao Inteligência Ltda., Regis Tadeu e Sérgio Martins destacaram o papel único de Fromer como a "grande cola" do grupo.
Apesar de não se destacar musicalmente, sua habilidade administrativa, de convívio e manutenção das relações era fundamental. "O grande papel do Fromer não era musical. Vamos falar a verdade. Ele como guitarrista não tocava nada, mas era um talento administrativo, de convivência e manter as coisas. Ele abordava as rádios. O apelido dele era Musiquinha, porque ele ligava para as rádios e falava: ‘E aí, como está nossa musiquinha?’", concluiu Regis.
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