O ponto fraco de "Monster", último álbum do Kiss, segundo Tommy Thayer
Por André Garcia
Postado em 12 de janeiro de 2024
Ao longo de seu meio século de carreira, o Kiss construiu uma das mais influentes discografias do rock pesado. Foram 20 álbuns de estúdio, sendo vários deles de platina. Entre os maiores clássicos estão... todos lançados até "Alive II" (1977).
Fechou a discografia "Monster" (2012). O segundo gravado com Eric Singer e Tommy Thayer, foi o sucessor de "Sonic Boom" (2009). Ambos não foram lá recebidos com muito entusiasmo pelos fãs da formação original.
Em recente entrevista para a Guitar World, Tommy Thayer apontou qual foi o ponto fraco de "Monster".
"Com 'Monster', tive mais liberdade e confiança para tocar mais no meu estilo, sem me afastar muito do que o Kiss deveria soar. O que escrevemos e gravamos parecia bom. O que tínhamos em fita, pelo menos — a mixagem foi onde foi meio que estragado. Seria bom ouvir 'Monster' remixado um dia."
"[Avaliadas pelos mesmos critérios,] algumas das músicas [do 'Monster'] são tão boas quanto qualquer coisa que a banda já tenha feito. Só que elas surgiram mais tarde na carreira da banda e não tiveram os anos para penetrar a consciência das pessoas", lamentou.
Contribuidor de longa data, na década de 80 Tommy Thayer integrou o Black 'N Blue, que foi descoberto e produzido por Gene Simmons. Com o fim da banda, ele foi convidado para trabalhar com o Kiss nos bastidores e virou uma espécie de faz-tudo musical: foi roadie, ensinou Ace Frehley a tocar as próprias músicas e gravou guitarras no "Psycho Circus" (1998). Em 2002, com a saída de Ace, ele assumiu seu posto, onde permaneceu até o encerramento da turnê de despedida, em 2 de dezembro de 2023.
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