A opinião de Ian Anderson sobre Tony Iommi como guitarrista e o Black Sabbath
Por André Garcia
Postado em 16 de fevereiro de 2024
O Black Sabbath se eternizou na história do rock pesado principalmente pela sequência de álbuns de "Black Sabbath" (1970) a "Heaven and Hell" (1980) — amplamente considerada a fundação do heavy metal.
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O curioso é que a banda passou perto de jamais ter existido: em dezembro de 1968, quando ainda se chamava Earth, o guitarrista Tony Iommi a deixou para entrar para o Jethro Tull. Só que a química com Ian Anderson e companhia não foi a mesma que ele tinha com Ozzy Osbourne, Geezer Butler e Bill Ward. Como não deu match lá, não tardou para que ele retornasse e, assim, o Black Sabbath se tornasse o Black Sabbath.
Em entrevista de 2010 para a Goldmine, Ian relembrou o breve período em que eles dividiram o cartaz com o Sabbath, e exaltou Iommi:
"Na verdade, eles tocaram com a gente nos Estados Unidos. Não devem ter chamado muita atenção por causa daquele cara, Ozzy Osbourne, que tendia a não conseguir terminar o show [risos]. [...] Para mim, nos primeiros dias Ozzy era [...] não tão importante quanto a substância musical que vinha de Tony. Aquilo meio que evoluiu, aquele estilo de tocar riffs monofônicos. Não havia parte rítmica, era só riffs monofônicos em uníssono, carregados de peso pelo baixo."
[...]
"[O Black Sabbath] foi mais uma espécie de declaração na terra gótica do metal — antes que alguém soubesse o que aquilo significava. Não que eu esteja certo do que significa até hoje. Para mim Tony foi um homem-chave [para o surgimento do heavy metal]".
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