O dia que o saudoso Cazuza passou a mão na bunda de Paulo Miklos dos Titãs
Por Gustavo Maiato
Postado em 30 de março de 2024
As bandas de rock nacional dos anos 1980 surfaram uma excelente onda de popularidade e não era raro que elas se encontrassem em shows, festivais, aeroportos e bastidores de programas de televisão. Em entrevista ao Inteligência Ltda., Paulo Miklos, dos Titãs, se recordou de como era essa relação entre as bandas. Ele falou sobre o dia que conheceu o lendário Cazuza.
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"No segundo disco, fomos amadurecendo. Já estávamos aprendendo a tocar, arranjar e tirar som dos instrumentos. Isso foi acontecendo naturalmente aos olhos do público. Fomos crescendo junto com a galera. Havia uma troca com as outras bandas, principalmente nos bastidores dos programas de TV. Lembro que conheci o Cazuza, que passou a mão na minha bunda na primeira vez que encontrei com ele! [risos]. Fiquei tipo: ‘Tudo bem?’ [risos]. Lembro do Lobão, Ira!, Blitz e outras. Fazíamos shows itinerantes com o Chacrinha, era uma via de mão dupla, depois fazíamos os programas na televisão. Ia para o Brasil inteiro. As pessoas te reconheciam".
As loucuras de Cazuza
Nos anos 1980, a vida dos rockstars brasileiros era marcada por festas e drogas. Bandas como Titãs, RPM e Barão Vermelho enfrentaram problemas com o porte dessas substâncias. Guto Goffi, baterista do Barão Vermelho, relembrou uma situação curiosa envolvendo esses entorpecentes em uma entrevista ao Corredor 5.
Durante uma estadia no Hotel Hilton em São Paulo, eles foram pegos com maconha pela polícia. Enquanto revistavam os quartos em busca de drogas, encontraram um "filminho" de maconha no quarto de Goffi e maconha nos quartos de Ezequiel e Frejat.
No quarto de Cazuza, não encontraram drogas, mas descobriram quatro garrafas de uísque vazias. O policial decidiu prender os demais, mas não Cazuza. Ele, no entanto, insistiu em ser preso para não ficar de fora da situação, receoso de ser visto como "careta". Goffi e os outros membros da banda acabaram indo para a delegacia, e Cazuza os acompanhou, preferindo não ficar de fora da "diversão".
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