Geddy Lee explica por que por muitos anos o Rush não gostava de gravar álbuns ao vivo
Por André Garcia
Postado em 23 de março de 2024
Há no rock muitos álbuns ao vivo que fizeram história: "Alive" (Kiss), "Kick Out the Jams" (MC5), "Live and Dangerous" (Thin Lizzy), "Live in Japan" (Deep Purple), "Live After Death" (Iron Maiden)... Podemos incluir também nessa lista "Exit Stage Left", gravado pelo Rush em 1981, voando baixo na turnê do "Moving Pictures".
Em sessão de perguntas e respostas com fãs pelo telefone em 1984, no programa de rádio Rockline, Geddy Lee confessou que ele, Alex Lifeson e Neil Peart não curtiam lançar discos ao vivo — apesar dos pedidos dos fãs.
"O primeiro disco ao vivo que fizemos ['All the World's a Stage', de 1976] acho que até curtimos gravar, mas o resultado soou tão cru para nós que não curtimos voltar a ouvir ele [risos]. Produzir ele foi doloroso. A motivação de fazer o segundo ao vivo foi um desejo de acertar nosso som, assimilar como nosso som cresceu ao longo dos anos. A gente queria apresentar uma versão muito boa de como soávamos no show."
"Aquilo resultou no 'Exit Stage Left', que acabou ficando bom até demais para nós, não soava realmente ao vivo. Sei lá, para fazer mais um a gente teria que encontrar a combinação certa. Não sei se vamos fazer um outro."
Pelo visto, o primeiro álbum ao vivo que realmente agradou tanto ao Rush quanto aos fãs foi aquele que eles gravaram em sua primeira passagem pelo Brasil: "Rush In Rio" (2003). A apresentação chegou a ser considerada por eles como a melhor de sua carreira.
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