O álbum clássico do Talking Heads que não deixou nenhum membro satisfeito
Por André Garcia
Postado em 17 de maio de 2024
Das bandas surgidas em meados dos anos 70 em Nova Iorque no lendário CBGB, (como Ramones, Television, Blondie e Patti Smith) Talking Heads foi a mais reconhecida na década seguinte.
E não é para menos: David Byrne e companhia (com o produtor Brian Eno) revolucionaram a música popular ao misturar elementos de rock, funk e experimentalismo com melodias pop e inspirados pela música regional dos mais diversos cantos do planeta.
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Após o lançamento de "Remain in Light" (1980), a banda passou por um breve hiato para respirar novos ares dando vazão a projetos pessoais. A seguir, eles chegaram a seu auge de popularidade com o autoproduzido "Speaking in Tongues" (1983) seguido pelo álbum ao vivo (também lançado como filme) "Stop Making Sense" (1984).
Foi justamente nessa época, em março de 1984, para ser mais preciso, que a revista Guitar Player publicou uma entrevista com a baixista e co-fundadora do Talking Heads, Tina Weymouth. Um dos destaques da entrevista foi a revelação de que nem ela e nem seus colegas ficaram satisfeitos com seu tão reverenciado álbum de estreia, "Talking Heads: 77" (1977):
"Em geral, com o Talking Heads, a gente meio que improvisa e trabalha as partes antes de entrar em estúdio; depois, a gente faz os overdubs por cima. [...] Nosso processo de gravação é algo que desenvolvemos sob a influência de Brian Eno e retrabalhamos. Tudo o que Eno nos ensinava, a gente pegava o que funcionava melhor com a gente e adaptava às nossas próprias ideias. Ele era ótima de trabalhar quando estávamos gravando disco pela primeira vez, e as gravadoras queriam que trabalhássemos com um produtor [tradicional]."
"Foi um prazer trabalhar com alguém como ele, em vez de um especialista da indústria musical — que foi o que aconteceu em nosso primeiro álbum, que não agradou a nenhum de nós. A gente adorou as músicas do álbum, mas nunca sentimos que o produtor conseguiu realizar o que queríamos."
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