Jim Morrison sobre sua fase favorita dos Beatles: "Eles eram autênticos"
Por André Garcia
Postado em 16 de maio de 2024
Na segunda metade da década de 60, com a sequência "Rubber Soul" (1965), "Revolver" (1966) e "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" (1967), os Beatles estenderam os horizontes do rock ao inimaginável. A partir dali, tudo era permitido: usar orquestra, música oriental, experimentação eletrônica; bem como abordar política, literatura, religião, misticismo ou filosofia.
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Não foi por acaso que justamente naquela época tenham surgido Jimi Hendrix, Cream, Pink Floyd, Velvet Underground, Frank Zappa — e, como se não bastasse, Bob Dylan ainda deu as costas para o folk e aderiu àquela nova e ousada forma de fazer rock.
Um dos ícones dessa fase do rock foi o The Doors, com sua inconfundível mistura de jazz, blues, rock psicodélico e pop servindo de base para seu provocante vocalista (e poeta) Jim Morrison. Em suas letras ele contrariava os ideais de paz e amor ao abordar os aspectos mais sombrios da psique humana.
É de se imaginar que a fase psicodélica dos Beatles tivesse sido a favorita de Morrison, só que não. Conforme publicado pela Far Out Magazine, na biografia No One Here Gets Out Alive, Jim Morrison conta:
"Eu curti muito os primeiros discos dos Beatles. Eles eram autênticos e bem crus."
O vocalista provavelmente se refere a "Please Please Me" e "With the Beatles" (ambos de 1963), que apresentam a banda já experiente nos palcos, mas ainda muito crua quando o assunto era estúdio. Em seus primeiros anos o Fab Four contou com o brilhantismo do maestro e produtor George Martin como uma espécie de mentor.
A partir de "A Hard Day's Night" (1964) o som dos Beatles foi ficando mais polido e sofisticado (exceto pelo apressado e cru "Beatles for Sale").
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