O álbum do Metallica que Mike Portnoy considera "meia-boca"
Por Bruce William
Postado em 06 de agosto de 2024
Mike Portnoy é um fã declarado do Metallica. Ele já declarou, inclusive, que há um trabalho do Metallica que mudou a sua vida para sempre: "Muitas pessoas apontam 'Master of Puppets' como o álbum quintessencial do Metallica. E eu posso concordar. Mas eu acho que foi o 'Kill 'Em All' que realmente mudou a minha vida e teve um grande efeito em mim. Lembro-me da primeira vez que o ouvi, eu nunca tinha ouvido nada tão cru, pesado e rápido na minha vida. Eu já ouvia Motörhead e coisas assim, mas isso tinha o poder e o volume do Motörhead, só que era muito intenso".

Mas Mike não é um fã bitolado, e ele também já disse que, na opinião dele, "nunca uma grande banda fez tantos discos ruins": "'Black Album', 'Master Of Puppets' e 'Kill 'Em All' são os maiores discos de metal de todos os tempos, mas eles também tiveram essas incríveis falhas. É louco. Nunca uma banda tão grande teve tantas. Quero dizer, 'Lulu', oh meu Deus. O fato de terem feito um álbum como esse, ou o que fizeram com 'St. Anger', ou, em minha opinião, em 'Load' e 'Reload'. Então, eles não são invencíveis. Eles não são como os Beatles, onde tudo o que tocavam era perfeito, clássico, ouro. Eles também tiveram esses erros, mas isso nunca pareceu impedi-los", disse Portnoy.
O problema que Mike Portnoy tem com o "S&M", álbum do Metallica gravado ao vivo com uma Orquestra Sinfônica
E durante participação no podcast Wheel of Rock do The Prog Report, Portnoy deixou claro que há outro álbum do Metallica que, embora não seja "tão ruim", por outro lado não é um trabalho do qual ele gosta muito. Foi durante uma espécie de "jogo" onde ele cravou uma pontuação mediana para o "S&M", álbum de 1999 gravado ao vivo com a Orquestra Sinfônica de San Francisco conduzida pelo maestro Michael Kamen. A transcrição foi feita pelo Rock Celebrities.
"Para ser franco, não sou o maior fã dele. Obviamente, não tenho problema com bandas tocando com orquestras. Parece que todas as grandes bandas já fizeram isso", explica Portnoy. "Eu não era o maior fã das orquestrações de Michael Kamen. Elas soavam muito dissonantes. Elas não combinavam com as músicas tanto quanto eu pessoalmente gostaria. Ele estava quase criando um tipo de arranjo de cordas muito dissonante".
Mas o baterista diz que compreende o que levou o Metallica a fazer o registro: "É uma tradição consagrada no tempo para bandas de Rock e Metal tocar com uma orquestra. Eu fiz isso com o Dream Theater e com o Sons of Apollo. Só acho que eles erraram um pouco o alvo. E também foi no período dos álbuns 'Load' e 'Reload', quando eu estava meio que me desligando da banda. Então, talvez não tenha me impactado tanto porque minha cabeça estava em outro lugar no final dos anos noventa/início dos anos 2000", finaliza Portnoy.
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