O álbum do Metallica que mudou para sempre a vida de Mike Portnoy
Por Bruce William
Postado em 19 de julho de 2024
Não é, nem de longe, a primeira vez que Mike Portnoy deixa claro sua paixão pelo Metallica. Só para citar dois casos, temos a ocasião, em 2017, em que Portnoy disse que Lars Ulrich "é um de seus heróis", e defendeu o baterista das acusações que ele sofre de ser "fraco" para o posto que ocupa na banda.
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"Ele é um de meus heróis. O defenderei até o fim. Vou te dizer: não precisa ser um grande baterista para ser o cara mais importante da banda. E foi isto que aprendi com ele. Em primeiro lugar, adoro o estilo de bateria de Lars. Mas até onde sei não é necessário ser um grande instrumentista para ser alguém importante. Alguns de meus heróis são caras como Lars, ou Peter Criss (Kiss) ou Ringo Starr (Beatles). Estes caras são meus heróis... são muito importantes para suas bandas. Lars, obviamente - ele é o líder do Metallica, e ele me mostrou estas qualidades de liderança".
No ano seguinte, comprovando que apesar de ser fã ele não se deixa cegar pelo fanatismo, ele comentou que "nunca uma grande bandas fez tantos discos ruins": "'Black Album', 'Master Of Puppets' e 'Kill 'Em All' são os maiores discos de metal de todos os tempos, mas eles também tiveram essas incríveis falhas. É louco. Nunca uma banda tão grande teve tantas. Quero dizer, 'Lulu', oh meu Deus. O fato de terem feito um álbum como esse, ou o que fizeram com 'St. Anger', ou, em minha opinião, em 'Load' e 'Reload'. Então, eles não são invencíveis. Eles não são como os Beatles, onde tudo o que tocavam era perfeito, clássico, ouro. Eles também tiveram esses erros, mas isso nunca pareceu impedi-los", disse Portnoy.
O álbum do Metallica que apresentou o Thrash Metal para Mike Portnoy
E Portnoy revelou para a Classic Rock que um determinado álbum do Metallica literalmente mudou a sua vida e inclusive apresentou o Thrash Metal para o baterista.
"Muitas pessoas apontam 'Master of Puppets' como o álbum quintessencial do Metallica. E eu posso concordar. Mas eu acho que foi o 'Kill 'Em All' que realmente mudou a minha vida e teve um grande efeito em mim. Lembro-me da primeira vez que o ouvi, eu nunca tinha ouvido nada tão cru, pesado e rápido na minha vida. Eu já ouvia Motörhead e coisas assim, mas isso tinha o poder e o volume do Motörhead, só que era muito intenso".
Prossegue o baterista: "Os ritmos encorpados e a produção eram tão crus e intensos. Eu nunca tinha ouvido nada assim. É quando fui apresentado ao Thrash Metal. E então, com certeza, na sequência eu descobri 'Bonded by Blood' do Exodus, 'Fistful of Metal' do Anthrax, Megadeth, Testament e bandas desse tipo. Mas realmente 'Kill 'Em All' foi o que mudou pra mim o curso do Metal. E até hoje, ainda acho que foi o que teve o maior impacto em mim".
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