David Gilmour nunca quis ser líder do Pink Floyd e prefere trabalhar como colaborador
Por Bruce William
Postado em 01 de setembro de 2024
Em 1985, dois anos após o lançamento de "The Final Cut", Roger Waters deixou o Pink Floyd de forma abrupta, encerrando assim a era clássica da banda, marcada pela colaboração entre Waters, o guitarrista David Gilmour e o baterista Nick Mason, além do tecladista Richard Wright, que já havia saído em 1981. Waters, que desempenhava múltiplos papéis como baixista, principal compositor e vocalista ocasional, era uma figura central na direção artística da banda, e sua partida parecia prenunciar o fim do Pink Floyd como se conhecia.
Apesar da saída de Waters, a decisão foi tomada para que o Pink Floyd continuasse, o que colocou Gilmour em uma posição de liderança que ele nunca almejou, conforme ele afirma em declaração para The Sun (via Ultimate Classic Rock): "Fui obrigado a me tornar o líder do Pink Floyd", disse Gilmour, que liderou o grupo em uma nova fase, resultando em álbuns como "A Momentary Lapse of Reason" e "The Division Bell", que provaram que o Pink Floyd ainda podia ser uma força poderosa na música, mesmo sem a presença de seu membro mais influente.
Gilmour admite que ele preferia continuar sendo "apenas" um colaborador da banda: "Sinto que uma abordagem mais colaborativa é melhor para mim", disse o guitarrista/vocalista, comentando ainda que ele até hoje se sente surpreso com o impacto que a banda teve na história: "Sempre me surpreende que o Pink Floyd não tenha desaparecido como outras bandas. De certa forma, ele continua até hoje."
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