James Hetfield acha que "St. Anger" tem riffs legais e músicas excelentes
Por Mateus Ribeiro
Postado em 30 de outubro de 2024
Fundado pelo baterista dinamarquês Lars Ulrich e pelo guitarrista/vocalista americano James Hetfield, o Metallica lançou cinco álbuns incontestáveis entre 1983 e 1991. Do Thrash selvagem de "Kill 'Em All" ao Heavy coeso apresentado no disco autointitulado (1991), o grupo entregou trabalhos sólidos, pesados e convincentes. No entanto, a história começou a mudar em 1996, com o lançamento do sexto play do quarteto.
Pautado por uma sonoridade cadenciada, "Load" está mais para um disco de Rock Alternativo do que para um álbum de Thrash. O mesmo vale para seu sucessor, "Reload" (1997). Os dois não são necessariamente trabalhos descartáveis, e até apresentam bons momentos, como "Until it Sleeps", "King Nothing", "The Outlaw Torn", "Fuel", "The Unforgiven II" e "Carpe Diem Baby".
Depois de passear pelo terreno do Rock moderninho, o Metallica decidiu que era hora de se meter com o controverso Nu Metal, estilo que consagrou Korn, Deftones e outros nomes que causam calafrios em alguns headbangers. A aventura teve como resultado "St. Anger" (2003).
Frequentemente apontado como o pior álbum do Metallica, "St. Anger" é um trabalho que ficou marcado por motivos pouco louváveis: a falta de solos, composições insossas e uma produção tenebrosa, imortalizada pelo irritante som da bateria. Apesar de tudo isso, James Hetfield gosta do disco, como aponta entrevista concedida por ele à Metal Hammer.
"Para mim, ‘St Anger’ é um pouco isolado. É mais uma declaração do que um álbum. É mais a trilha sonora do filme, de certa forma. Há alguns riffs muito interessantes e legais, algumas músicas excelentes.
Mas sonoramente soa fragmentado, que é exatamente onde estávamos naquele momento. Mas essa fragmentação nos uniu. Portanto, foi uma peça muito necessária do quebra-cabeça para chegarmos onde estamos hoje."
"St. Anger" foi gravado por James Hetfield (guitarra/vocal), Kirk Hammett (guitarra) e Lars Ulrich (bateria), enquanto o produtor Bob Rock foi o responsável pelas linhas de baixo. Leia mais sobre o disco na nota a seguir.
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