O pecado que Renato Russo não conseguia evitar nos shows: "Não pode, né?"
Por Gustavo Maiato
Postado em 14 de outubro de 2024
Na edição de março de 1995 da revista Bizz, Renato Russo, vocalista da Legião Urbana, fez uma declaração curiosa sobre sua relação com os fãs durante os shows. Em meio à entrevista, ele revelou de forma bem-humorada um "pecado" que cometia com frequência: paquerar alguns de seus fãs.
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"Quando eu vejo fã de uniforme, todos eles com bandanas e camisetas da Legião Urbana, jogando coisa no palco... Eu vou até fazer uma reclamação: não joguem coisas no palco, pode ser o que for, mas não joguem!", afirmou o cantor, comentando primeiro sobre um aspecto que considerava negativo na relação com admiradores.
Logo depois, o eterno compositor completou: "Tirando isso, essa coisa dos fãs é maravilhosa. Tem essa coisa curiosa, às vezes pinta cada garotão bonito nos shows. Eu fico dando em cima deles, mas não pode, né?"
A fala descontraída de Renato reflete sua personalidade, sempre com muito humor e autocrítica. Ele reconhecia o impacto que tinha sobre os fãs, que o viam como um ícone, mas também sabia que, como ele próprio diz, o que representava para eles era algo que transcendia a pessoa real. "O que eu sou para eles é uma coisa que eles construíram no imaginário deles", concluiu.
Renato Russo, Legião Urbana e os fãs
Em entrevista ao canal Corredor 5, Gian Fabra, ex-baixista da Legião Urbana, relembrou um episódio em que foi duramente repreendido por Renato Russo. Durante uma noite em que tentava descansar em um hotel, Fabra foi incomodado por fãs que cantavam músicas da banda incessantemente do lado de fora.
Em um ato de frustração, ele jogou um saco de água para tentar afastá-los. No dia seguinte, contou o ocorrido a Renato, que reagiu com firmeza: "Sabe quem está pagando a conta do seu hotel? Não somos nós, são eles", disse o vocalista, mostrando seu grande respeito pelos fãs.
Renato Russo sempre valorizou o público e fazia questão de interagir com os fãs, demonstrando gratidão e atenção em cada oportunidade. Segundo Fabra, o vocalista costumava passar pelo meio da plateia e conversar com cada pessoa, reforçando sua conexão genuína com aqueles que os acompanhavam. Esse episódio reflete a dedicação de Renato ao público, algo que ele sempre considerou essencial para a trajetória da Legião Urbana.
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