Um fator crucial que levou Mike Shinoda a reformar o Linkin Park; "Estava quase como acabado"
Por Bruce William
Postado em 20 de dezembro de 2024
O retorno do Linkin Park foi motivado por várias razões, mas Mike Shinoda revelou um fator em particular que o impulsionou: mostrar que é possível superar a tragédia e renascer mais forte. Após a morte de Chester Bennington, em julho de 2017, a banda ficou sem rumo. Shinoda descreveu o momento como um ponto final inevitável: "Na nossa cabeça, estava quase como acabado. E não havia nada que pudéssemos fazer para esconder isso", disse Mike durante conversa com a Complex, com transcrição feita pela Loudwire.
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Lidar com a perda foi um processo doloroso. Em 2018, Shinoda lançou "Post-Traumatic", seu álbum solo que o ajudou a processar o luto. Apesar da recepção positiva dos fãs, ele sentia que algo ainda estava faltando. A chama reacendeu quando começou a criar música novamente ao lado de Joe Hahn e Dave Farrell, somando as contribuições de Emily Armstrong e Colin Brittain. Foi nesse ponto que o som da banda voltou a emergir: "A química com Armstrong e Brittain nos fez sentir como se fosse o Linkin Park novamente."
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"[From Zero] foi tipo... Havia todos esses elementos diferentes em jogo. Há pessoas que amaram nossos dois primeiros discos e não gostaram de mais nada do que veio depois. Há pessoas que estiveram conosco durante toda a jornada e preferiram as coisas mais aventureiras. Há pessoas que são potenciais fãs que nunca gostaram da banda, mas com a nova formação eles poderiam gostar", disse Shinoda.
Entretanto, os desafios eram muitos. A banda precisou equilibrar o respeito pelo legado de Chester e Rob Bourdon, que não fazem parte da nova formação, e ao mesmo tempo dar espaço para Emily e Colin. Shinoda refletiu: "Como tratamos isso? Como fazemos isso de maneira respeitosa para eles e por eles? Como fazemos isso enquanto mantemos nossos novos membros, Emily e Colin, e os elevamos, dando a eles a melhor plataforma para ter sucesso?"
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Apesar das dúvidas, o novo álbum, "From Zero", foi um sucesso. Com a estreia em primeiro lugar em 10 países e segundo nos EUA, ficou claro que os fãs estavam prontos para o retorno. Mas, considerando os números, fica claro que a maioria silenciosa está feliz em ter a banda de volta. Mais do que um retorno, o álbum simboliza a superação e a capacidade de seguir em frente, mantendo vivo o DNA do Linkin Park.
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