A vacilada de Dave Grohl quando ele foi explicar porque John Bonham é inigualável
Por Bruce William
Postado em 07 de dezembro de 2024
Não tem como negar que Dave Grohl é um grande fã de John Bonham, baterista do Led Zeppelin. Em 2010, o líder do Foo Fighters narrou um documentário da BBC Radio 6 sobre Bonham e, em 2021, escreveu o prefácio do livro "Beast: John Bonham And The Rise Of Led Zeppelin", relembra a Far Out.
Grohl frequentemente chama Bonham de "o maior baterista de rock de todos os tempos" em entrevistas, afirmando que "ninguém chega perto dele". Em uma edição de 2005 da Mojo, dedicada ao falecido baterista, Grohl listou suas dez músicas favoritas que destacam o talento de Bonham. Ele classificou "Achilles' Last Stand", do álbum "Presence", no topo, elogiando o padrão de bumbo que impulsiona a faixa e os fills "que não parecem humanamente possíveis"
Entre as outras músicas escolhidas estavam "Kashmir", onde Grohl destacou o equilíbrio entre groove e momentos de brilho técnico, e "When the Levee Breaks", descrita como um exemplo do groove poderoso de Bonham. Ele também mencionou "Since I Been Loving You", onde o estilo "triste e belo" da bateria de Bonham o emocionava.
Grohl ainda elogiou a versão ao vivo de "Immigrant Song" em "How the West Was Won", além de músicas como "Poor Tom", "Trampled Underfoot", "No Quarter" e "The Wanton Song". Ao fim, ele também destacou "Moby Dick", famosa pelo solo de bateria somente com as mãos. "O que posso dizer? 'Moby Dick' é foda, cara! Você nunca encontrará outro baterista disposto a tocar um solo com as próprias mãos. Eu tentei e dói. Você tem que beber uma garrafa de vodca só para pensar em fazer isso".
Neste ponto, Dave percebeu que deu uma vacilada e tentou ao menos dar uma corrigida: "Talvez não seja a analogia mais apropriada, já que Bonham foi achado [morto] depois de beber cerca de 40 doses - ou algo entre 1 e 1,5 litros - de vodca nas horas antes de sua morte por aspiração pulmonar. Seja como for, Bonham devia ter uma alta resistência à dor para tocar bateria com as mãos. Diz-se que ele regularmente cortava as mãos nos pratos e chimbal ao tocar a música nos shows, e continuava a executar o solo com os dedos sangrando."
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