"Tóquio é como Nova York com esteroides", segundo o guitarrista Marty Friedman
Por Mateus Ribeiro
Postado em 18 de janeiro de 2025
Marty Friedman começou sua carreira nos anos 1980. O guitarrista americano fez parte das bandas Hawaii e Cacophony, além de ter atuado como artista solo durante o referido período de tempo. A carreira de Marty decolou na década seguinte, quando ele se juntou ao lendário grupo de Thrash Metal Megadeth.
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Friedman é um dos componentes da formação clássica do Megadeth. Enquanto integrou o quarteto liderado por Dave Mustaine, o guitarrista gravou álbuns que se tornaram clássicos, com destaque para "Rust in Peace", "Countdown to Extinction" e "Youthanasia".
O talentoso músico resolveu deixar o Megadeth em janeiro de 2000, durante a tour de divulgação de "Risk", trabalho mais controverso da banda, lançado no ano anterior. Pouco tempo antes de anunciar sua saída, Friedman vivenciou um episódio terrível, como ele mesmo conta em seu livro, "Dreaming Japanese".
Depois que saiu do Megadeth, Friedman foi para o Japão, onde reside até os dias atuais. Ele falou sobre a vida que leva no país asiático em uma entrevista concedida ao jornal The Guardian.
"Tóquio é como Nova York com esteroides. É movimentada, colorida e há um milhão de coisas para fazer, mas o que eu mais amo é o fato de ser completamente segura. Em 20 anos, nunca vi nada nem senti o menor medo. Simplesmente não há crimes, e eu moro ao lado do distrito da luz vermelha [Nota: o termo se refere ao que conhecemos como zona de meretrício]! Depois que você se acostuma com isso, cara..."
Na mesma entrevista, Friedman relembrou a participação que fez em show realizado pelo Megadeth na capital japonesa há dois anos. A apresentação aconteceu na lendária arena Budokan.
"[Mustaine e eu] nos amamos, mas era hora de eu deixar a banda quando o fiz. O único assunto inacabado que tínhamos era o Budokan. Era igualmente importante para nós dois, porque somos fãs de rock de coração (...), nós dois queríamos tocar juntos. Dave me disse: ‘Cara, você já tocou no Budokan?’. Eu respondi que sim, e ele perguntou: ‘Você quer tocar de novo?’. Foi uma troca de palavras muito legal."
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