O problema das bandas de dois guitarristas como o próprio Slipknot, segundo Jim Root
Por Gustavo Maiato
Postado em 12 de janeiro de 2025
O guitarrista do Slipknot, Jim Root, refletiu sobre as dificuldades de dividir as guitarras com Mick Thomson e como isso impacta o som em uma banda de nove integrantes. Em entrevista recente ao The Captain, da Andertons Music, Root explicou como a harmonia entre dois guitarristas exige concessões. A transcrição foi do Ultimate Guitar.
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"Ele busca o som que quer, e eu tento encontrar algo que complemente isso", disse Root. "Mas essa é a parte complicada de uma banda com dois guitarristas: evitar a sobreposição de frequências ou ter dois sons idênticos. É melhor que eles sejam distintos."
Essa abordagem, segundo o músico, envolve abrir mão de tons pessoais. "Você sacrifica o som que normalmente gostaria de ter. Em uma banda como a nossa, com tantos integrantes, você precisa pensar no conjunto. As guitarras devem ocupar um espaço específico no espectro de frequências", afirmou.
Jim relembrou o início da banda, quando os integrantes tentavam se destacar individualmente. "No começo, todo mundo queria ser o mais metal possível. Tocávamos com gabinetes sub e guitarras de sete cordas. Isso acabava entrando na faixa que deveria ser do baixo."
Ao falar sobre conflitos de frequências, Root mencionou a banda Korn e a abordagem de Fieldy, baixista do grupo. "O baixo dele é muito percussivo, quase clicado. Mas o que ele poderia fazer? As guitarras já ocupam todas as frequências graves. Para que o baixo se destaque, é preciso apostar nos médios e agudos."
A origem das duas guitarras no rock
A emblemática guitarra gêmea de Jimmy Page tornou-se um dos símbolos mais reconhecíveis do Led Zeppelin. No entanto, sua origem remonta muito antes de Page a adotar como peça-chave em performances de músicas como "Stairway to Heaven". Criada por Semie Moseley na década de 1950, a guitarra gêmea foi inicialmente desenvolvida para o músico Joe Maphis, um virtuoso do country e bluegrass, que ajudou a moldar sua funcionalidade e design. Com o tempo, a ideia ganhou novos adeptos, incluindo o jovem prodígio Larry Collins, que transformou o instrumento em sua marca registrada no rockabilly.
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