Como seria se Lars Ulrich do Metallica fosse integrante do Sepultura, segundo Andreas Kisser
Por Gustavo Maiato
Postado em 28 de março de 2025
Em entrevista ao G1, o guitarrista Andreas Kisser refletiu sobre o conturbado período que levou à saída de Max Cavalera do Sepultura, em 1996, e como a falta de estrutura nos bastidores contribuiu para o colapso da banda naquele momento. Segundo Kisser, o grupo estava longe de estar preparado para o sucesso e as pressões que viriam com ele.
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"Infelizmente, o backstage estava completamente desorganizado", afirmou. "O Max saiu em plena turnê. Teríamos muitos shows com o ‘Roots’, incluindo Japão e Austrália, mas tivemos que cancelar tudo."
Para o guitarrista, a imagem profissional projetada ao público contrastava com uma realidade interna precária. "De fora, parecia tudo incrível. Mas por dentro, já estava tudo corroído. Quando demitimos nossa empresária, a equipe inteira desmoronou. Era um castelo de cartas."
Ao comentar uma declaração de João Gordo, que disse que o Sepultura poderia ter alcançado o mesmo nível do Metallica se Max tivesse permanecido, Kisser concordou com reservas. "Talvez estivéssemos mesmo, mas o que nos faltava era um Lars na banda."

A referência é a Lars Ulrich, baterista do Metallica, mas também figura central na gestão da banda. "O Lars é o cara do business. Ele revolucionou a forma de fazer negócios no metal. O Metallica hoje é independente, tem gravadora, estúdio, projetos beneficentes…", explicou Andreas. "Naquela época, nós só queríamos tocar. Confiávamos demais nas pessoas erradas."
Segundo ele, o cenário atual é mais profissional. "Hoje estamos preparados. Sabemos lidar com empresários, planejar turnês, fazer contas. Antes, era tudo muito difícil. E foi por isso que, no momento em que mais precisávamos de organização, o Sepultura desmoronou."
Confira a entrevista completa abaixo.

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