O clássico do "Dark Side of the Moon" que David Gilmour não curte: "Não tem nada nele"
Por Gustavo Maiato
Postado em 17 de maio de 2025
Apesar de ser o grandioso encerramento de um dos álbuns mais icônicos da história da música, "Eclipse", faixa final de "The Dark Side of the Moon", não impressionou David Gilmour à primeira vista. Em entrevista à Rolling Stone (via Far Out), o guitarrista revelou que o desafio da canção estava justamente em sua estrutura minimalista — ou, nas palavras dele, praticamente inexistente.
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"Lembro de trabalhar muito para fazê-la crescer, adicionando harmonias que iam se somando ao longo da música", contou. "Porque não tem nada nela — não tem refrão, não tem ponte. É só uma lista reta. Então, a cada quatro versos, a gente mudava alguma coisa."
A observação de Gilmour se refere ao fato de que "Eclipse" funciona mais como uma poesia do que como uma música convencional. Escrito por Roger Waters, o texto é uma enumeração de aspectos da vida humana, suas contradições, conflitos e belezas.
Roger Waters nunca escondeu o valor que via na letra de "Eclipse". Em Pink Floyd: Bricks in the Wall (1987), ele explicou: "Não vejo como um enigma. O disco usa o sol e a lua como símbolos; luz e escuridão; o bem e o mal; a força da vida em oposição à força da morte. É uma declaração simples dizendo que todas as coisas boas que a vida pode oferecer estão ao nosso alcance, mas algo em nossa natureza nos impede de agarrá-las."

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