O disco do AC/DC que vendeu menos, e quase acabou virando o maior pesadelo da banda
Por Bruce William
Postado em 22 de junho de 2025
Dizer que "Back in Black" é o maior sucesso do AC/DC é tão natural quanto afirmar que o céu é azul. Mas a história muda de figura quando alguém tenta apontar qual disco ficou esquecido no rodapé da lista de vendas. Muitos arriscariam um palpite na fase mais irregular da banda, durante os anos 1980, quando alguns lançamentos não empolgaram como se esperava.
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Só que a resposta não está naquela época de altos e baixos, e sim bem mais adiante. Décadas depois de Bon Scott, quando o AC/DC já atravessava mudanças pesadas, eles colocaram nas prateleiras um álbum que, apesar de não ser um fiasco total, vendeu muito abaixo da média histórica do grupo. Foi um período em que tudo parecia conspirar contra: saída de membro fundador, briga na Justiça, prisão de baterista e até vocalista proibido de seguir no palco por risco de surdez.
O disco em questão é "Rock or Bust", lançado em 2014. Mesmo tendo alcançado 2,8 milhões de cópias mundo afora - números invejáveis para qualquer banda comum - ficou longe do padrão multiplatina que o AC/DC costumava alcançar sem dificuldade. Para piorar, o trabalho foi o mais curto da banda: pouco mais de 35 minutos.

Nos bastidores, o caos se impôs. Phil Rudd, o baterista, acabou preso pouco antes do lançamento, acusado de conspirar um assassinato. Durante a turnê, Brian Johnson precisou sair às pressas para não perder de vez a audição. A solução foi chamar Axl Rose, que assumiu os vocais até o fim das datas.
Entre tropeços e manchetes negativas, "Rock or Bust" virou sinônimo de fase turbulenta. Mas não durou para sempre: em 2020, o AC/DC mostrou que ainda tem combustível com "Power Up", provando mais uma vez que podem cair, mas não ficam no chão por muito tempo.

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