Alex Lifeson explica por que deixou de "tocar feito louco" e ser um shredder na guitarra
Por Bruce William
Postado em 18 de julho de 2025
Mesmo sendo conhecido por elaborar riffs complexos e solos cheios de técnica no Rush, Alex Lifeson não tem mais interesse em exibir virtuosismo desenfreado. Em entrevista à Guitar World (via Alternative Nation), ele contou que deixou essa fase para trás e que hoje só faz solos quando sente que eles realmente acrescentam algo à música.
Rush - Mais Novidades
"Na verdade, estou até fazendo mais solos, desde que eles sirvam à canção", afirmou. Para ele, a época de "tocar feito louco" já passou. O guitarrista ainda brincou que, hoje em dia, com milhões de pessoas exibindo suas habilidades no Instagram, ele prefere adotar outro caminho.
Segundo Lifeson, a ideia é não se prender à imagem que o público criou dele durante os anos de Rush. Em vez de repetir fórmulas, prefere buscar sonoridades diferentes, até mesmo criando efeitos que nem parecem ter saído de uma guitarra. "Eu tento não ser o Alex Lifeson do Rush, sabe? Gosto de fazer coisas que ninguém espera, camuflar o instrumento, criar sons diferentes. E nisso, acabo fazendo coisas até mais tradicionais neste disco."
O disco em questão é o novo trabalho do Envy of None, projeto que Lifeson mantém com a cantora Maiah Wynne. O guitarrista explicou que sempre gostou de explorar texturas e atmosferas em seus arranjos, algo que, segundo ele, foi moldado pela parceria com Geddy Lee e Neil Peart no Rush. "Eles sempre foram uma seção rítmica muito ativa, então isso me forçava a segurar um pouco. Se eles iam tocar daquele jeito, eu não podia entrar tocando igual. Seria uma loucura e não ia ajudar a música", relembrou.
Por isso, Lifeson desenvolveu um estilo mais baseado em acordes e camadas sonoras, explorando efeitos como chorus para dar amplitude e profundidade ao som. Essa abordagem, segundo ele, casou perfeitamente com a voz de Maiah Wynne. "Ela tem um timbre muito bonito, cheio de nuances, que encaixa em qualquer tipo de música, seja algo pesado, sombrio ou mais blues. Isso deixa todos nós mais livres."
Lifeson não deixou de lado a guitarra, mas agora parece ter deixado para os outros o papel de "loucos do shred". Ele prefere continuar surpreendendo quem espera mais do que velocidade e notas rápidas.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Baterista quebra silêncio e explica o que houve com Ready To Be Hated, de Luis Mariutti
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
O "Big 4" do rock e do heavy metal em 2025, segundo a Loudwire
Como foi lidar com viúvas de Ritchie Blackmore no Deep Purple, segundo Steve Morse
O lendário guitarrista que é o "Beethoven do rock", segundo Paul Stanley do Kiss
O primeiro supergrupo de rock da história, segundo jornalista Sérgio Martins
O clássico do Anthrax que influenciou "Schizophrenia", do Sepultura
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
Dio elege a melhor música de sua banda preferida; "tive que sair da estrada"
Moyses Kolesne, do Krisiun, celebra permanência do Internacional na primeira divisão
Para criticar Ace Frehley, Gene Simmons mente que ninguém morre devido a quedas
Iron Maiden vem ao Brasil em outubro de 2026, diz jornalista
A música que Lars Ulrich disse ter "o riff mais clássico de todos os tempos"
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock


O baterista que parecia inatingível para Neil Peart; "muito além do meu alcance"
O Melhor Álbum de Hard Rock de Cada Ano da Década de 1980
A melhor banda de rock progressivo de todos os tempos, segundo Geddy Lee
A banda de prog "definitiva" segundo Geddy Lee (e que muito fã não vai aceitar)
O guitarrista que Alex Lifeson acha que merecia ter sido muito maior
Como um médico fã de Rush salvou a pele de Matt Heafy, vocalista do Trivium
A faixa do Rush que Geddy Lee disse que "não envelheceu tão bem"
O maior disco de todos os tempos, na opinião de Geddy Lee, baixista e vocalista do Rush


