Regis Tadeu explica se Jason Momoa é um astro roqueiro ou só mais um brucutu
Por Gustavo Maiato
Postado em 12 de julho de 2025
Jason Momoa pode ter virado símbolo de carisma bruto e presença cênica, mas para o crítico Regis Tadeu, ainda falta estrada para o ator ser levado a sério como artista. Durante vídeo recente em seu canal, Regis analisou a trajetória do astro de "Aquaman" e "Game of Thrones", que também apresentou o show de despedida de Ozzy Osbourne e do Black Sabbath, e não poupou palavras ao apontar limitações — e méritos — do havaiano roqueiro.
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"Quem assistiu ao evento que marcou a despedida do Ozzy dos palcos viu que o apresentador dos shows foi ninguém menos que Jason Momoa", disse Regis. "Ele parecia uma criança numa loja de brinquedos, se jogando na plateia durante o show do Pantera. É uma figura simpática e galhofeira." Para Regis, o envolvimento de Momoa com o universo do metal é legítimo. "Ele é fã declarado de heavy metal. Vai a shows do Metallica, do Pantera. E tem uma atitude do tipo: ‘eu sou de vocês’."
No entanto, ao analisar a carreira no cinema, Regis foi direto: "O físico do Jason Momoa é a maior arma dele." Ele citou a aparência "de bárbaro moderno" como trunfo para papéis como Khal Drogo em "Game of Thrones", mas criticou a falta de versatilidade. "Ele usou o físico como ferramenta narrativa, mas a performance dele dependia muito disso. Quando precisou de mais nuance, como no filme do Conan, a entrega foi unidimensional."

Mesmo reconhecendo o carisma e a autenticidade do ator, Regis aponta que ele ainda não se firmou como intérprete completo. "Ele é uma estrela do cinema que caminha para ser uma figura cultural, mas precisa parar de rir da própria cara e começar a se levar um pouco mais a sério como ator."
O crítico lembrou que, apesar de blockbusters como "Aquaman" terem consolidado a fama de Momoa, filmes como "Aquaman 2" e a comédia baseada no jogo Minecraft revelaram um padrão perigoso. "O filme é ridículo, as piadas são infantiloides, mas o público adorou. Isso diz muito sobre o retardamento mental coletivo do qual tanto falo."
Apesar da dureza, Regis encerrou com uma avaliação equilibrada: "Jason Momoa é um caso fascinante do cinema moderno. Agora ele precisa buscar papéis que desafiem suas limitações e mostrem que é mais do que um gigante carismático. Até lá, vai continuar sendo aquele cara que entra no palco e faz todo mundo olhar — mesmo que você não saiba exatamente por quê."


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