A melhor performance vocal do Led Zeppelin de todos os tempos, segundo Robert Plant
Por Gustavo Maiato
Postado em 18 de agosto de 2025
Quando se fala em rock dos anos 1970, é impossível não colocar o Led Zeppelin entre os gigantes. Formada após a dissolução do Yardbirds, a banda reuniu Jimmy Page, John Bonham, John Paul Jones e Robert Plant em uma química perfeita: riffs pesados, bateria avassaladora, baixo preciso e um vocal que se tornaria um dos mais marcantes da história.
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Robert Plant, com sua voz elástica e presença de palco quase mítica, foi peça central para que o grupo alcançasse o patamar lendário que ocupa até hoje. O cantor inglês não apenas emprestava potência, mas também explorava nuances que iam do blues ao rockabilly, do folk ao hard rock. Não à toa, ele próprio reconhece alguns momentos específicos como ápices de sua carreira.
Em entrevista de 1980 ao jornalista Tony Bacon (via Far Out), Plant foi instigado a avaliar a obra do Led Zeppelin. Primeiro, destacou o que considerava a melhor performance de Jimmy Page na guitarra: a faixa "In My Time of Dying", do disco "Physical Graffiti" (1975). "É um grande blues de slide todo desgrenhado. Saiu direto do topo", afirmou.
Na sequência, veio a pergunta inevitável: qual seria a melhor performance vocal de sua carreira com o Led Zeppelin? Sem hesitar muito, Plant apontou para "The Ocean", presente no álbum "Houses of the Holy" (1973). Para ele, esse foi o momento em que conseguiu sintetizar todas as influências que moldaram sua identidade como cantor.
Plant explicou que utilizou eco de slapback, inspirado em Gene Vincent e sua canção "Woman Love" (1956). "Quanto mais você escuta rock ‘n’ roll e o rockabilly inicial, percebe alguns efeitos de eco incríveis. Eles estavam prometendo algo que não era real, entende? A própria ideia de colocar um efeito na voz, nesse mundo dos sonhos, nessa promessa de amor seguro e sem lágrimas... é daí que tudo começou", disse o vocalista.
Led Zeppelin e "Houses of the Holy"
Em 28 de março de 1973, o Led Zeppelin lançava "Houses of the Holy", seu quinto álbum de estúdio. Após a avalanche criativa dos quatro primeiros discos, lançados em menos de três anos, a banda finalmente teve tempo para respirar e ousar. O resultado foi um trabalho mais diversificado e experimental, que levou o quarteto a novos territórios musicais.
Com faixas como o reggae de "D’yer Mak’e"r e o funk de "The Crunge", inspirados em James Brown, o Zeppelin deixou claro que não queria repetir a fórmula do monumental Led Zeppelin IV. "É muito perigoso tentar se repetir", declarou Jimmy Page no livro Light & Shade. "Com a gente, você nunca sabia o que estava por vir."
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