Para Ian Hill, "Painkiller" é uma continuação refinada de "Ram It Down"
Por Mateus Ribeiro
Postado em 03 de setembro de 2025
Lançado em 3 de setembro de 1990, "Painkiller" é um dos trabalhos mais importantes da carreira do Judas Priest, além de figurar entre os grandes clássicos da história do heavy metal. Encabeçado pela sua faixa-título, que tem uma apoteótica introdução de bateria, o álbum traz composições repletas de agressividade e melodia e mostra por que a banda britânica é uma gigante do estilo.
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O disco, que é o 12º trabalho de estúdio do grupo, sucede um período em que o Judas Priest optou por uma sonoridade experimental (e comercial), como pode ser conferido em "Turbo" (1986) e "Ram It Down" (1988). Essa abordagem rendeu momentos interessantes, no entanto, os trabalhos não alcançaram o mesmo impacto dos álbuns que os antecederam.
Em uma entrevista concedida à Metal Hammer, o baixista Ian Hill refletiu sobre a mudança sonora promovida pela banda entre "Turbo" e "Painkiller". Na opinião do músico, este último é uma continuação mais refinada de "Ram It Down", marcando o retorno definitivo do grupo à sua essência.

"Nós sempre tentamos fazer algo diferente, não nos acomodamos. Tínhamos feito o álbum experimental ‘Turbo’, que teve críticas mistas... aquilo era realmente um beco sem saída, não iríamos a lugar nenhum com sintetizadores de guitarra. ‘Ram It Down’ foi onde recuperamos a pegada mais pesada, então ‘Painkiller’ foi uma continuação daquilo, porém, mais refinada, uma música muito agressiva, muito forte."
"Painkiller" foi gravado por Rob Halford (vocal), Glenn Tipton (guitarra), K.K. Downing (guitarra), Ian Hill (baixo) e Scott Travis (bateria). O álbum é um dos trabalhos lançados em 1990 que todo fã de heavy metal deveria ouvir ao menos uma vez na vida. Confira abaixo quais são os outros.

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