Site americano coloca Rush em lista de álbuns de progressivo que envelheceram bem
Por Gustavo Maiato
Postado em 09 de outubro de 2025
O auge do rock progressivo ocorreu nas décadas de 1970 e 1980, mas o gênero continua conquistando novas gerações. Muitos ouvintes estão redescobrindo clássicos que envelheceram de forma surpreendentemente bem - obras cheias de experimentação, virtuosismo e melodias complexas que continuam atuais. A seguir, a American Songwriter listou três discos essenciais dos anos 1980 que soam ainda mais incríveis hoje.
"Moving Pictures" – Rush (1981)
É impossível falar de prog rock dos anos 1980 sem mencionar o Rush. O álbum "Moving Pictures" está em praticamente todas as listas de melhores discos do gênero - e com razão. "O trio canadense conseguiu equilibrar complexidade técnica e acessibilidade, conquistando o público mainstream com músicas que desafiavam os limites do rock. 'Tom Sawyer' tornou-se a faixa definitiva da banda, mas o disco inteiro é uma jornada sonora impecável, que mostra Geddy Lee, Alex Lifeson e Neil Peart no auge da criatividade", diz o texto.


"Misplaced Childhood" – Marillion (1985)
Lançado em 1985, o álbum "Misplaced Childhood", do Marillion, é uma obra-prima conceitual que resgata a grandiosidade do prog dos anos 1970, mas com uma estética oitentista. "O disco mergulha em temas como juventude, identidade e amadurecimento, conduzido pela voz teatral de Fish e pelos teclados cheios de textura de Mark Kelly. As canções se interligam de forma fluida, criando uma narrativa emocional e cinematográfica. É um exemplo perfeito de como o rock progressivo sobreviveu à era do pop sintetizado sem perder sua profundidade artística - e hoje soa tão intenso quanto em seu lançamento", conclui.

"Peter Gabriel 3: Melt" – Peter Gabriel (1980)
Entre os grandes álbuns solo de ex-integrantes do Genesis, "Peter Gabriel 3: Melt" ocupa um lugar especial. Lançado em 1980, o disco marcou o momento em que Gabriel consolidou seu estilo único, combinando música eletrônica, world music e experimentação sonora. "A faixa 'Games Without Frontiers' é um clássico, mas o álbum inteiro é uma viagem ousada e atmosférica, repleta de texturas inovadoras - inclusive o uso pioneiro de bateria sem pratos, que inspirou inúmeros artistas da época. Melt é o prog ficando 'estranho' no melhor sentido da palavra: artístico, imprevisível e atemporal", explica.

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