A maior banda ao vivo de todos os tempos, segundo Eddie Vedder do Pearl Jam
Por Gustavo Maiato
Postado em 05 de outubro de 2025
Mesmo após décadas de estrada, Eddie Vedder nunca deixou de ser, antes de tudo, um fã de rock. O vocalista do Pearl Jam, uma das maiores bandas saídas da cena de Seattle nos anos 1990, segue reverenciando os ídolos que moldaram sua trajetória – e não esconde qual grupo considera imbatível nos palcos: o The Who.
Embora Pearl Jam tenha sido classificado sob o rótulo do grunge, a verdade é que a sonoridade da banda sempre bebeu muito mais em fontes do classic rock do que do alternativo. Canções como Alive e Even Flow trazem riffs que remetem a Led Zeppelin, enquanto Mike McCready exibia claras influências de guitarristas como Jimi Hendrix e até mesmo dos Cheap Trick.

Vedder, por sua vez, construiu fama como um dos frontmen mais intensos do rock moderno, escalando estruturas, mergulhando na plateia e entregando performances viscerais. Mas, segundo ele, nada se compara à anarquia organizada que os britânicos do The Who já levavam ao palco desde os anos 1970.
"O The Who possivelmente continua sendo a maior banda ao vivo de todos os tempos. Como grupo de palco, eles criavam um ímpeto próprio, e pareciam libertados pelo ritual de tocar", disse Vedder em entrevista à Rolling Stone.
Eddie Vedder e The Who
O vocalista recorda que assistir Pete Townshend, guitarrista e principal compositor do grupo, era testemunhar um espetáculo à parte. Com sua famosa "alavanca de vento" ao atacar as cordas e a icônica destruição de guitarras, Townshend transformava cada show em um evento catártico.
Vedder descreveu até uma cena quase surreal ao vê-lo em carreira solo: "Vi quando a guitarra parecia se tornar um ser vivo, tendo o corpo espancado e o braço estrangulado. Quando Pete a colocou no chão, juro que senti um alívio vindo do instrumento. Uma Stratocaster suada, com suor da própria guitarra."
Mas o The Who não era apenas Townshend. Roger Daltrey, com seu microfone girando como um chicote, e Keith Moon, transformando a bateria em um instrumento quase melódico, garantiam que a energia da banda fosse única. Para Vedder, essa entrega coletiva definiu o padrão de intensidade que ele próprio buscaria manter no Pearl Jam.
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