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Rock e Heavy Metal - lançamentos de faixas, álbuns e mais novidades

Abaixo, os últimos lançamentos de singles, álbuns e clipes de bandas de Rock e Heavy Metal do Brasil e do exterior, atualizados diariamente, notas de assessoria de imprensa e enviadas pelas bandas. Apoie compartilhando em suas redes. Saiba como enviar seus lançamentos para divulgação.

Foto: TarasMalyarevich @ www.depositphotos.com
Foto: TarasMalyarevich @ www.depositphotos.com


All Metal Stars BR - Documentário explica turnê que celebra o legado de Andre Matos

FONTE: TRM Press

Projeto reúne ícones do rock e familiares do vocalista em uma homenagem emocionante e inédita, com estreia marcada para março de 2026.

O heavy metal brasileiro se prepara para um dos momentos mais marcantes de sua história. Em março de 2026, estreia a turnê All Metal Stars BR, uma homenagem grandiosa a Andre Matos. Ao lado da turnê, acaba de ser lançado também um documentário exclusivo que explica a ideia da turnê e como ela reuniu esses grandes músicos.

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O documentário que acompanha o projeto aprofunda essa proposta. Com direção de Anderson Bellini — responsável pelo aclamado "Andre Matos – Maestro do Rock" — o vídeo mergulha nos bastidores da turnê, com depoimentos emocionantes dos músicos. "Depois que o Andre faleceu, fiquei impressionado com a quantidade de pessoas que disseram ter sido salvas pelo trabalho dele. Isso não é exagero de afirmar", revela Dani Matos. "Nem nos meus melhores devaneios sobre como seria uma homenagem ao Andre, eu jamais imaginaria ter parceiros tão talentosos comigo nesse projeto", completou.

"Mais do que um show, essa turnê é uma celebração da vida e obra de André. Ele foi uma inspiração para todos nós e esta é nossa forma de agradecer e contribuir para seu legado", afirmam os músicos.

A iniciativa inédita reúne três gigantes da cena nacional: Aquiles Priester (Angra, Hangar), Thiago Bianchi (Shaman, Noturnall) e Edu Ardanuy (Dr. Sin, Sinistra), além da participação especial de Dani Matos, irmão de Andre e atual baixista do Viper. A presença de Dani traz um elemento íntimo e afetivo ao projeto, reforçando sua autenticidade.

Um dos destaques será a apresentação em São Paulo, no dia 15 de março, na tradicional casa Audio, onde André se apresentou em diversas ocasiões. Os shows prometem ser noites épicas para os fãs, com clássicos, faixas raras e até músicas pouco executadas ao vivo, como a icônica "Wuthering Heights".

O line-up da banda principal também impressiona. Além dos já citados, o projeto conta com Guilherme Torres (guitarra) e Saulo Xakol (baixo), ambos do Noturnall, e Fabio Laguna (teclados), ex-integrante do Angra e músico da banda de Edu Falaschi. Todos compartilham laços artísticos profundos com a trajetória de Andre Matos.

O evento também abre espaço para novos nomes do metal nacional. O Phornax, de Porto Alegre, liderada por Cristiano Poschi e Eduardo Martinez (ex-Hangar), é o convidado especial da turnê, destacando-se com o EP Silent War. Juntam-se ainda as bandas Krakkenspit, elogiada em turnês com Noturnall e Edu Falaschi, e a já conhecida Tierramystica, que se incorpora ao time na etapa nordestina.

A produção da turnê é assinada pela Arena Produtora, com o apoio de Cristiano Poschi, responsável por viabilizar toda a estrutura do projeto. Para Bianchi, idealizador do tributo, a intenção sempre foi respeitar a história e os sentimentos que cercam o nome Andre Matos. "Liguei para o Dani perguntando como poderia prestar essa homenagem de forma legítima. E só prossegui porque a família estava a bordo", afirma. "A gente sabe o que Andre representa. Todo mundo que faz parte desse projeto tem uma ligação verdadeira com ele."

A proposta da turnê vai além da música: ela se conecta também com ações sociais. Todas as datas terão opções de ingresso solidário, com preços acessíveis e arrecadação de alimentos, tornando o evento inclusivo e com impacto positivo.

Storia transforma "Rise of the Silver Knights" em balada medieval com videoclipe de produção cinematográfica

FONTE: TRM Press

Primeira versão acústica da banda chega como "presente de Natal" aos fãs, com clipe bem-humorado gravado na Casa Medieval, em São Paulo.

A banda Storia, formada por Pedro Torchetti (vocal), Gabriel Veloso (guitarra), Pablo Guillarducci (baixo) e Thiago Caeiro (bateria), lança o single e clipe de "Rise of the Silver Knights", em uma versão acústica que apresenta um lado mais íntimo e lúdico do grupo. A faixa é uma releitura da música já presente no EP de estreia e que também ganhará uma versão definitiva no álbum completo, previsto para o início de 2026. "Sentimos que a música tinha espaço para um outro lado, quase como se fosse cantada por um bardo dentro do universo do Storia. Daí nasceu essa versão acústica", explica a banda.

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Com um forte clima de "bardo medieval", o Storia explora um lado mais calmo, emocional e folclórico de sua sonoridade, sem perder a essência do power metal. "Queríamos explorar um clima de ‘bardo medieval’, trazendo um lado mais lúdico, calmo e emocional da música. É uma interpretação mais leve, quase folclórica, que brinca com os elementos clássicos do Power Metal. Nossa intenção foi criar algo aconchegante e divertido, que os fãs pudessem ouvir como se estivessem numa taverna de fantasia", comentam.

O clipe de "Rise of the Silver Knights" foi gravado na Casa Medieval, em São Paulo, um espaço com ambientação perfeita para transportar a audiência para dentro dessa "taverna" fantástica. "Gravamos o clipe na Casa Medieval, em São Paulo, que é um lugar incrível, com estrutura, temática e atmosfera perfeitas para o que imaginávamos. Decidimos convidar fãs, amigos e cosplayers para participar, todos caracterizados em clima medieval. O Fábio, capitão do time de combate medieval Espada de Prata, também se juntou à gravação, o que deixou tudo ainda mais autêntico", contam. "A experiência foi leve e muito divertida, cheia de improvisos e risadas. O resultado final ficou exatamente como queríamos: um clipe bem-humorado, carismático e ao mesmo tempo acompanhando uma versão musical linda e emotiva."

A nova versão reforça a identidade atual do Storia, fortemente conectada às raízes do power metal tradicional e às influências medievais e fantásticas. "A Storia na sua fase atual explora as raízes do Power Metal tradicional, especialmente suas influências medievais e fantásticas. A versão acústica nasceu desse momento: queríamos brincar com essa identidade, trazendo algo esteticamente ‘bardo medieval’ e, ao mesmo tempo, totalmente Storia. A gravação do clipe reforçou isso, misturamos fantasia, jogos, HQs e séries, tudo com humor", detalham.

Musicalmente, o single bebe em fontes como o folk medieval, as baladas de taverna dos RPGs, trilhas sonoras de fantasia e o espírito do trovador clássico reinterpretado pelo power metal moderno. "Influenciam essa versão o folk medieval, as baladas de taverna dos RPGs, trilhas sonoras de fantasia e o espírito do trovador clássico reinterpretado pelo Power Metal moderno. Misturamos essa estética com harmonias típicas do gênero e com o clima narrativo que permeia todo o universo conceitual da Storia", diz a banda. Além disso, o lançamento marca a primeira incursão acústica do grupo: "É a nossa primeira versão acústica, algo bem diferente de tudo que fizemos até agora. Foi uma oportunidade de mostrar outra faceta da banda, mais leve, e com um toque folclórico que ainda não tínhamos explorado".

Mesmo diferente do material mais pesado, o single não representa uma ruptura, mas um desdobramento divertido do universo da Storia. "É um single à parte, uma espécie de ‘lado alternativo’ da banda. O álbum completo, previsto para o começo de 2026, segue outra proposta sonora. Esta faixa é mais como um presente de Natal para os fãs e uma forma divertida de expandir o nosso universo", explicam. "É um lançamento independente, pensado para oferecer algo especial enquanto os fãs aguardam o próximo capítulo oficial da Storia", completam.

A resposta do público aos trabalhos mais recentes anima a banda e cria boas expectativas para este novo passo. "A recepção ao ‘The Kaer Slaughter’ foi incrível, tanto o single quanto o playthrough no YouTube tiveram um retorno acima do esperado. Estamos muito felizes com o engajamento e com os elogios. Com esse lançamento, esperamos surpreender os fãs de um jeito diferente: algo inesperado e divertido", afirma o grupo.

Gabi Delaporte lança seu primeiro single autoral "Não Vou Parar"

A artista de Salto (SP), que já passou pelo Conservatório de Tatuí e projetos na região, estreia carreira autoral com faixa inspirada no rock alternativo dos anos 90.

A cena cultural da região de Salto acaba de ganhar um novo capítulo autoral. No último dia 8 de dezembro, a cantora e compositora Gabi Delaporte lançou oficialmente seu primeiro single, intitulado "Não Vou Parar". A faixa já se encontra disponível em todas as principais plataformas de streaming e chega acompanhada de um videoclipe.

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A estreia marca um momento de crescimento artístico para Gabi, que atua como artista independente e acumula uma década de experiência nos palcos com projetos de voz e violão.

A nova música reflete suas influências pessoais, trazendo uma sonoridade que remete à nostalgia do rock irlandês. Segundo a divulgação, a composição tem referências diretas em clássicos como "Linger" e "Ode to My Family", da banda The Cranberries.

Volpones lança EP de estreia com forte influência do rock britânico

A banda Volpones celebra o lançamento de seu primeiro EP, um trabalho composto por cinco faixas que marcam a força e a identidade do grupo. O EP, lançado pelo selo SE Records, apresenta uma sonoridade marcante, com forte influência do rock britânico em toda a sua extensão.

O destaque do material é a faixa inédita "Susie Grude". O EP também reúne quatro músicas já conhecidas pelo público, mas agora consolidadas neste trabalho de estreia: "Da Matrix ao Metaverso", "Mulher de Vida Fácil", "Língua nos Dentes" e "PhD em Você".

Este EP representa a conclusão de um ciclo importante para a Volpones. Com o lançamento consolidado, a banda já direciona suas energias para a próxima fase, trabalhando intensamente na produção de material novo e promissor para ser lançado em 2026.

SubRock lança o single "Meritocracia En Español"

A banda SubRock reforça sua conexão com o público latino-americano com o lançamento do novo single, "Meritocracia En Español". A faixa mantém a tradição do grupo de criar versões em espanhol de seu repertório, uma estratégia fundamental para expandir sua atuação e alcance no mercado musical da América Latina.

A canção narra uma história poderosa de contraste social. Ela acompanha um jovem da periferia de um país latino-americano que, a caminho do trabalho em um ônibus, observa pela janela um jovem privilegiado ('boy') indo estudar em um carro importado. Essa cena serve como ponto de partida para uma profunda reflexão sobre o conceito de meritocracia e as desigualdades sociais.

"Meritocracia En Español" foi gravada no Conspiração Records, com produção a cargo de Lau Andrade. Este lançamento é o primeiro single em espanhol que a SubRock planeja apresentar até o final do ano. Essas faixas servirão como aquecimento para o aguardado novo EP da banda, com repertório em português, que será lançado no início de 2026.

Sakura lança novo single "Amor Indescritível"

Com influências claras de artistas como POLLO e Ivo Mozart, "Amor Indescritível" é uma poderosa fusão de rap-rock que propõe uma reflexão profunda sobre o romance para aqueles que não o valorizam. A faixa se destaca por suas rimas afiadas e melodias incisivas, prometendo conquistar tanto os fãs de rock quanto os de rap.

O single e seu videoclipe foram lançados oficialmente em 1 de dezembro de 2025 e já estão disponíveis em todas as plataformas digitais.

Tumultos Urbanos Lança EP e divulga single "Quem Mata de Verdade"

"Quem Mata de Verdade" é uma obra que mergulha sem filtros na realidade brutal do feminicídio no Brasil uma violência que atinge mulheres de todas as origens, mas impacta com ainda mais força aquelas que vivem às margens: mulheres da periferia, mulheres pretas e mulheres trans.

A música denuncia, com poesia e contundência, que o ato de matar não se limita ao agressor direto. A letra escancara como a própria sociedade com seu silêncio, sua indiferença, sua cultura machista e suas estruturas de exclusão é a verdadeira mão que aperta o gatilho simbólico e literal todos os dias.

Mais do que uma canção, "Quem Mata de Verdade" é um manifesto. É o grito das que não foram ouvidas, um chamado urgente para enxergar o que muitos insistem em ignorar: o feminicídio não nasce apenas do agressor individual, mas de um sistema que desumaniza, abandona e legitima a violência contra mulheres, especialmente aquelas que carregam múltiplas vulnerabilidades. Com força, sensibilidade e crítica social, a música convoca o ouvinte a refletir sobre quem realmente mata e sobre o papel de cada um na transformação dessa realidade.

Revo apresenta o intenso EP "Fúria Secular"

A banda REVO anuncia o lançamento do seu mais novo e visceral trabalho, o EP "Fúria Secular", disponível em todas as plataformas digitais. Com uma sonoridade intensa e letras profundas, o EP é uma jornada de reflexão sobre a origem e a força dos sentimentos negativos que nos movem.

O conceito de "Fúria Secular" nasceu de um momento de introspecção e catarse do vocalista Grande Gui. O artista enfrentava uma raiva reprimida em função de sérios problemas familiares causados por seu irmão mais velho. Essa experiência pessoal acendeu uma chama criativa, levando-o a uma conclusão mais ampla:

"Cheguei à conclusão de que os sentimentos que os seres humanos sentem são frutos de sentimentos dos nossos antepassados. Muitos sentimentos negativos que sentimos no dia a dia estão atrelados a uma fúria de muitos séculos que nós, como sociedade, carregamos."

O EP é, portanto, um mergulho corajoso naquilo que nos conecta com a intensidade emocional de gerações passadas.

O processo de composição foi iniciado por Grande Gui, que desenvolveu a temática e as letras iniciais. Em seguida, a dupla com Vini Mota refinou o material, trabalhando em conjunto nas letras e no instrumental das faixas.

A produção do EP foi um esforço completamente Do It Yourself, realizada pela própria banda REVO. A pré-produção começou no primeiro semestre de 2025, logo após a entrada do baixista Gabriel Voltan. Após a finalização das letras e melodias iniciais, o material foi levado para o restante da banda para ser desenvolvido e produzido na íntegra.

A gravação ocorreu no Estúdio Tyranosom, localizado no bairro da República em São Paulo/SP, com a engenharia de som de Ricardo Brilhante, da banda parceira Antígona.

Denner Zacarias apresenta "Onde me encontrar?", um rock romântico

O cantor e compositor Denner Zacarias lança no dia 12 de novembro de 2025 o single "Onde me encontrar?", faixa que antecipa seu primeiro álbum de estúdio.

A canção tem origem em um episódio simples e carinhoso: ao esperar ansiosamente o horário para encontrar a namorada, Denner foi surpreendido pela curiosidade da mãe, que percebeu sua impaciência ao olhar o relógio repetidas vezes.

Dessa cena, surgiu a melodia e o verso inicial: "Olho pro relógio e vejo o tempo passar. Não sei quantas horas são."

Gravada em seu home studio, com produção do próprio Denner Zacarias e participação de amigos nos instrumentos de corda, a faixa equilibra leveza, romantismo e uma pitada de nostalgia, remetendo ao tempo em que o artista ainda morava com os pais e fazia parte de uma dupla com o irmão.

"Onde me encontrar?" é uma canção sobre o amor e a espera, mas também sobre o poder das lembranças que moldam quem somos.

Um lançamento autêntico e intimista de um artista que encontra beleza nas pequenas histórias da vida.

Ironias - entre o indie e o punk-hardcore, banda volta com "Odisseia Emergente ao Fracasso"

Após dez anos de silêncio, o Ironias rompe o tempo e retorna com o álbum 'Odisseia Emergente ao Fracasso', um trabalho que sintetiza o passado, o colapso e a reinvenção. Mais que um retorno, o disco é uma travessia: um manifesto sobre o existir em meio às ruínas digitais e emocionais da contemporaneidade.

Fundado em 2014 por Jacintho, o Ironias surgiu no circuito punk/DIY do interior de São Paulo, entre as cidades de Leme e Jundiaí, construindo sua trajetória inicial com urgência, intensidade e total independência. Foram dois EPs, turnês pelo Sul do país e uma sonoridade crua e poética que marcou o underground da época.

Agora, com Jacintho, Cely Couto, Matheus Campos e Lucas Rosa na formação, o projeto renasce com maturidade e experimentação, reafirmando sua essência sem perder o ímpeto que o originou.

'Odisseia Emergente ao Fracasso' reúne 11 faixas que oscilam entre o indie rock, o pós-punk e até mesmo o punk-hardcore, construindo uma estética onde atmosferas densas e luminosas se entrelaçam.

Khorium - rap metal e crossover no novo disco "Pária"

FONTE: Agência 1a1

O Brasil segue sendo terreno fértil para a indignação — e a Khorium sabe transformar isso em som. O power trio de Volta Redonda (RJ) acaba de lançar 'Pária', seu quinto álbum, unindo rap, metal e hardcore crossover a letras de forte crítica social. É impossível não reconhecer a conexão entre o disco — gestado há meses — e os acontecimentos que atravessaram o Estado de origem da banda no final de outubro.

'Pária' reflete justamente sobre as estruturas que possibilitam episódios como os que ocorreram no Rio, considerado o mais letal da história da segurança pública, e que deixou ao menos 120 mortos entre policiais, criminosos e pessoas ainda não identificadas.

O álbum coincidentemente chega em um momento em que reforça o papel crítico de um disco e serve de convite à reflexão sobre os ciclos de violência e exclusão que persistem desde a fundação do Brasil.

Pária — os que estão à margem, os que sobram, os não-reconhecidos — é costurado com riffs e temas sociais sensíveis e letras contundentes que não deixam pedra sobre pedra. Entre os muitos questionamentos, o álbum aborda a engrenagem que produz o crime e a violência e analisa as estruturas de poder que permanecem intactas em detrimento da vida do povo.

A faixa de abertura, "A Redenção de Cam", ganhou clipe e é um dos trechos mais simbólicos de Pária, retratando feridas históricas profundas, como racismo estrutural e eugenia. Apesar de sua força emblemática, o disco não se limita a esse tema, visitando outras problemáticas.

A música tem inspiração no documentário "Menino 23 – Infâncias Perdidas no Brasil", que narra a história de crianças negras retiradas de um orfanato e submetidas a trabalho escravo e experimentos eugênicos na década de 1930 e no quadro homônimo de Modesto Brocos (1895) considerado um símbolo da expressão racista no Brasil.

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Rodrigo Garcia - mergulho mineiro no rock clássico com alma britânica marca lançamento de "Singular", primeiro disco solo

AUTOR: Agência 1a1

O guitarrista, maestro e multi-instrumentista mineiro Rodrigo Garcia celebra 30 anos de carreira com ‘Singular’, seu primeiro álbum solo. Combinando o rock clássico à sofisticação do progressivo e da música clássica, o álbum foi composto, cantado e gravado inteiramente por Rodrigo em seu estúdio em Belo Horizonte. Já disponível nas plataformas de música, ‘Singular’ é uma obra que reflete sua trajetória e autenticidade musical.

‘Singular’ traz uma fusão única de influências britânicas – especialmente dos Beatles – com arranjos que misturam piano e guitarra, criando uma atmosfera elegante e envolvente. Rodrigo, com sua guitarra marcante e seu arco de violoncelo, assina um som pessoal, livre de amarras e fórmulas prontas. As faixas transitam entre um som mais pesado e baladas mais suaves.

"É o álbum que eu sempre quis fazer, com total liberdade criativa", afirma Rodrigo. Com letras profundas e reflexivas traz temáticas, como morte, autodestruição, solidão, angústia e romance, revelando uma jornada íntima através de sentimentos e experiências que marcaram o músico e que certamente atravessam a vida de todos nós.

O clipe de ‘Cloudy Day’, um dos destaques do álbum, tem clima onírico, surrealista e abraça o estranhamento para apresentar uma pessoa desmembrada em várias outras, com seus diversos sentimentos e pensamentos, que se deixa levar por ideias catastróficas a ponto de torná-las reais em situações inesperadas.

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Julio Ito lança "Karasu (O Corvo)" - confira o clipe inédito

"Esta canção é sobre um corvo que conheci no Japão..." assim começa o novo clipe do trio Julio Ito e os Fabulosos Eduardos, introduzindo a inspiração que permeia a obra. Ao longo do vídeo, recortes e colagens visuais de registros da banda, da produção em estúdio, de rolês de skate, de ambientes urbanos, de corvos e outras memórias do artista se entrelaçam, dando forma a um mosaico sensorial que aprofunda a narrativa da música.

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A canção aborda a simbologia sombria e ao mesmo tempo libertária do corvo — KARASU (カラス) em japonês — como a voz da alma que voa "rasgando o céu dos ideais" e penetra nas profundezas do mundo oculto.

"KARASU" vem com guitarras pesadas, atmosfera misteriosa e uma letra reflexiva. Um rock alternativo que explora os contrastes entre o leve e o intenso, sustentados pela imagem do corvo que "voa longe por aí". Dinamismo, lirismo e alma sombria se misturam nas melodias. KARASU voa em um céu enigmático e introspectivo, apresentando a beleza do não saber.

O clipe "viaja" através do submundo das noites do underground até o vasto céu azul de cidades como São Paulo (bairros da Saúde e Liberdade, Av. Paulista, Parque da Independência etc.), Tokyo (Shibuya, trem bala shinkansen etc.), Mimasaka e Sendai no Japão. Num primeiro momento, as cenas passam a impressão de se tratarem apenas de um punhado de recortes e colagens de memórias pessoais e particulares do artista, mas quando acompanhadas com a canção, a imaginação de cada espectador torna-se a principal mensagem das viagens do corvo KARASU.

Truta lança seu single de estreia "Dó Maior"

O cantor e compositor truta, natural de Brusque (SC), lançou no dia 11 de novembro de 2025 o single "Dó Maior", marcando sua estreia oficial no cenário musical autoral.

A faixa transita pelo rock alternativo, combinando referências que dialogam com o grunge, indie e música popular brasileira (MPB), e traz como temática central a persistência na busca pelos próprios objetivos, abordando o desejo de seguir em frente mesmo diante das adversidades.

"Dó Maior" representa um momento simbólico na trajetória do jovem artista de apenas 12 anos. Em 2025, além de lançar o primeiro single, ele também recebeu menção honrosa no Prêmio Literário SESC Criança 2024 e lançou o livro "As Aventuras de Pintor Júnior", pela editora do SESC.

A produção do single ficou a cargo do Euphonia Estúdio, responsável por construir uma sonoridade intimista e ao mesmo tempo intensa, condizente com a proposta artística de truta. A música carrega uma estética sonora que remete à sensibilidade melancólica de Yoñlu, jovem músico brasileiro que se tornou referência na cena alternativa.

Roqueiro canadense Rockin Ronnie lança hard rock autoral "Witch's Kiss"

O roqueiro Rockin Ronnie lançou um videoclipe de sua música original, "Witch's Kiss", e esse roqueiro do Canadá é influenciado pelo estilo do heavy metal clássico dos anos 80. Ele deseja imitar esse som. Este videoclipe apresenta alguns temas medievais e conta a história de um homem viajando e se encontrando entre as armadilhas malignas da bruxa. Ele luta? Ou aspira encontrar a bruxa? Descubra assistindo ao videoclipe no YouTube!

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SantoPecador lança single "Deep Sea Diver's Syndrome"

A banda potiguar de heavy metal, SANTOPECADOR, conta a história de um grupo de mergulhadores em novo single. Deep Sea Diver's Syndrome foi inspirada no incidente ocorrido em Trinidad e Tobago. Na ocasião, mergulhadores foram sugados para dentro de um oleoduto enquanto trabalhavam. Apenas um sobrevivente conseguiu escapar. No entanto, os seus pedidos de ajuda foram recusados pela empresa responsável, e os outros quatro foram deixados para trás. Assim, a música se torna, ao mesmo tempo, uma memória às vítimas mortas e um pedido de respeito aos trabalhadores viventes. Deep Sea, portanto, é o primeiro momento de um trabalho maior a ser lançado ainda em 2026, que trará tanto mais histórias sórdidas quanto músicas insólitas.

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Cyberpunch lança single de estreia, "Riding Worms"

O Cyberpunch apresenta o single de estreia, "Riding Worms", marcando oficialmente o início da trajetória autoral da banda paulistana formada em agosto de 2024 por Netuno Balboa (vocal), Gabriel Henrique e Ruan Diego (guitarras), Eduardo Zedu Domingues (baixo) e Gabriel Gifoli (bateria). Com a proposta de explorar o heavy metal sob influências de thrash e gótico, o grupo reúne músicos de diferentes gerações e experiências, que se conheceram por meio de anúncios em redes sociais. "O primeiro ensaio ocorreu antes mesmo de qualquer encontro presencial! No entanto, a química foi imediata e transformou o Cyberpunch em uma banda de composição intensa e postura profissional", analisa o vocalista Netuno Balboa.

O universo lírico do Cyberpunch aborda ficção científica e temas inspirados em obras como Duna e Mad Max, sem se limitar a essas referências. As letras utilizam metáforas para discutir conflitos contemporâneos, refletindo questões como luta de classes, colonialismo, ecologia e tensões geopolíticas. O grupo possui oito composições finalizadas para o álbum de estreia, "Chromefall", previsto para maio de 2026. Entre elas está a chamada 'Trilogia Mad Max', formada por três faixas ambientadas nesse cenário.

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"Riding Worms", gravado no The Bunker Studio (SP) com produção de Alex Marras e Gabriel Guedes Gois, que também assina a engenharia de som, simboliza o início oficial desta narrativa. A música, mixada no Alex Marras Studios, em Nottingham (ING), usa o imaginário dos vermes gigantes de areia de Duna como metáfora para ciclos de marginalização que aprisionam pessoas vulneráveis e consomem oportunidades e identidade. "O verme assume a forma do Ouroboros, símbolo de ciclos infinitos e autodestruição, conectando fantasia e crítica social", explica Netuno, que explora melodias vocais inspiradas em tradições árabes do Sul da Espanha e do Norte da África.

Beyond the Black lança "Ravens", faixa de seu próximo disco de estúdio

Enviador por: Mateus Ribeiro

A banda Beyond the Black lançou nesta sexta-feira (5 de dezembro) o vídeo oficial do single "Ravens". A faixa integra "Break the Silence", próximo álbum de estúdio do grupo, que tem lançamento programado para o dia 9 de janeiro de 2026.

"Ravens" foca na união, lealdade e resistência. Tanto a música quanto o videoclipe contam com participações especiais e contribuições dos fãs do Beyond the Black, reforçando ainda mais um dos temas centrais do álbum: superar barreiras de comunicação interpessoal e conectar pessoas.

A vocalista Jennifer Haben comentou: "'Ravens' é sobre pertencimento — sobre encontrar luz nos outros quando tudo parece desconectado. Ouvir as vozes dos nossos fãs nesta canção tornou essa mensagem real da forma mais bela possível".

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Sexto disco do Beyond the Black, "Break the Silence" é um álbum conceitual enraizado no metal melódico com influências étnicas, explorando temas de comunicação, força interior, resistência e a necessidade urgente de reconexão em um mundo dividido. Faixas como "Let There Be Rain", "(La Vie Est Un) Cinéma", "Ravens" e "The Flood" examinam como as palavras — e sua ausência — moldam nossa realidade. É uma experiência emocional e multifacetada que espelha o mundo complexo de hoje e convida os fãs a fazerem parte deste novo capítulo.

Vertigem Megitrev: EP de estreia "Demônios" mergulha no caos social e na frieza do serial killer

A banda soteropolitana de Metal Alternativo Vertigem Megitrev lançou seu EP de estreia, "Demônios", no dia 21 de novembro, em mais de 100 plataformas digitais, com distribuição pela Brechó Discos e Nikita Music Digital.

O lançamento oficial foi marcado por um show gratuito no Discodelia Pub & Records, no Rio Vermelho, em Salvador, no dia 30/11. O evento contou com transmissão ao vivo pelo Youtube e acessibilidade em Libras e a banda caprichou nos materiais de merchandising. Teve até sorteio de camisas da banda e distribuição de copos personalizados com a arte do álbum.

A Vertigem Megitrev traz uma sonoridade potente dentro do Metal Alternativo, incorporando influências que variam entre Heavy, Death, Thrash e Industrial. O resultado é um som que é descrito como pesado, técnico e cheio de atitude, sustentando a intensidade das letras.

A banda destaca-se também pela diversidade e pela representatividade: Sua formação inclui representatividade feminina e de artistas com deficiência no cenário do metal. O guitarrista e produtor Júnior Jun, por exemplo, é totalmente cego.

A banda foi fundada em 2012, inicialmente como um grupo feminino de rock. A formação atual foi consolidada em 2025 e inclui: Davi Cajuí (vocalista, entrou em 2013), Júnior Jun (guitarrista e produtor, entrou em 2014), Milena Olicarsa (bateria, entrou em 2017), Maria Amanda (baixo, entrou em 2017) e Valter Musael (guitarra, completou a formação atual em 2025). A fundadora da banda, Verena Araújo, é a principal autora das letras.

O trabalho da banda foi produzido integralmente com o suporte do Laboratório Underground, um projeto do Coletivo Sem Freio , que busca fortalecer a cena underground de Salvador. O projeto teve apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, através da Secult BA, via Política Nacional Aldir Blanc (PNAB).

O EP "Demônios": Crítica Social e Narrativas Sombrias

O EP "Demônios" reúne cinco faixas autorais que, em sua essência, abordam a "ação de matar" em diferentes contextos, misturando crítica social, existencialismo e narrativas sombrias, muitas vezes tratadas com sátira.

Samoon lança novo supergrupo do Metal nacional

O tecladista e membro fundador da SAMOON, Samuel Cirelli, confirmou a line-up oficial do supergrupo que o acompanhará nessa atual fase da sua carreira. O músico reuniu um verdadeiro time de peso, que conta com nomes do nível de Henrique Martins (vocalista, Winterfall), Gustavo di Pádua (guitarrista, Aquaria, Endless), Gabriel Triani (baterista, Wizards) e Raphael Dafras (baixista, Edu Falaschi, Almah).

E foi acompanhado do quarteto acima citado que Samuel registrou o primeiro álbum da SAMOON, ao lado do produtor Thiago Bianchi (Noturnall, ex-Shaman) no Fusão Studio. O material conta ainda com as participações especiais dos não menos importantes Vitor Veiga (vocalista, Aquaria, Endless), a vocalista tailandesa Keerati (Skyline) e do próprio Thiago Bianchi.

Desde sua adolescência, Samuel Cirelli sempre se interessou por música, começando seus estudos de teclados aos 15 anos de idade de forma auto de data. Para aprimorar sua técnica, aos 23 anos ingressou na escola de música IT&T. Tocou em algumas bandas covers de Heavy Metal, mas seu alvo sempre foram suas composições autorais.

No ano de 2008 ele formou a banda Illustria, em 2009 lançaram um EP de forma independente contendo quatro faixas. Dentre elas, duas músicas foram suas composições.

A banda realizou shows em São Paulo Capital, Rio Claro e Curitiba/Paraná. Em 2020 formou uma banda chamada SAMOON, no qual todas as composições são de sua autoria. Todas as músicas já estão finalizadas e prontas para serem gravadas.

Leandro Caçoilo, vocalista do Viper, lança o single "Time"

FONTE: TRM Press

O vocalista Leandro Caçoilo, conhecido por trabalhos à frente de bandas como Viper, Eterna, Caravellus, Seventh Seal e Soulspell, lança o single "Time", segunda faixa revelada de seu primeiro álbum solo, "Caçoilo – Building My Own Kingdom", previsto para 2026. A música reforça a veia Power Metal que marcou a trajetória do cantor, unindo velocidade, melodias marcantes e um refrão de impacto em uma composição direta, intensa e focada em temas como a passagem do tempo e as escolhas que definem a vida.

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Para viabilizar o lançamento, Leandro prepara uma campanha de financiamento coletivo que será divulgada em breve. A iniciativa tem como objetivo cobrir os custos de gravação e prensagem do álbum, mantendo o controle artístico nas mãos do próprio músico. Quem apoiar o projeto garantindo o CD físico receberá o material autografado e participará diretamente da concretização deste passo decisivo em sua trajetória.

Em "Time", Caçoilo explora com força a potência e a musicalidade de sua voz, construindo linhas vocais cheias de dinâmica, emoção e identidade própria. A faixa sintetiza a proposta do álbum solo: um trabalho autoral e pessoal, no qual letras mais íntimas, que não se encaixariam em suas bandas, ganham espaço em arranjos que dialogam com todas as fases de sua carreira no metal.

A banda que acompanha Leandro no single reúne nomes consagrados do metal brasileiro. Luis Mariutti, Val Santos, Rafael Rosa e Douglas Codonho formam a base sólida e agressiva da música, criando o terreno ideal para os solos de guitarra. O primeiro solo de "Time" é assinado por Antônio Araújo, enquanto o segundo fica a cargo de Bill Hudson, ambos imprimindo virtuosismo e personalidade à composição.

Nascido em 31 de maio de 1980, Leandro Caçoilo é considerado um dos vocalistas mais versáteis do metal brasileiro. Começou aos 15 anos na banda Orion e ganhou projeção nacional com a Eterna, participando dos álbuns "The Gate" (2001), "Terra Nova" (2002) e "Epiphany" (2004). Em 2012, foi eleito pelo site Whiplash um dos 15 maiores vocalistas do Brasil e, paralelamente aos palcos, atua como professor de técnica vocal, formando novos cantores.

Atualmente, Caçoilo é o vocalista da lendária VIPER, com quem lançou "Timeless" (2023), primeiro álbum de estúdio do grupo em mais de uma década, amplamente elogiado pela crítica. Também integra a Seventh Seal, a banda de hard rock Hardshine e o Caravellus, com o qual gravou o álbum conceitual "Inter Mundos" (2021). Com "Time" e o futuro lançamento de "Caçoilo – Building My Own Kingdom", Leandro inaugura oficialmente sua fase solo, sem abrir mão das raízes no Heavy/Power Metal brasileiro.

Malvada lança novo videoclipe de "After"

FONTE: LP Metal Press

A banda Malvada, que foi recentemente confirmada no Bangers Open Air 2026, lançou nesta quarta-feira o videoclipe da música "After" que está presente no segundo álbum lançado pela Frontiers Records.

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A banda descreveu o vídeo da seguinte maneira: "Essa música fala sobre coisas que vivenciamos ao longo da vida e queríamos descrever essas cenas e a própria festa. Isso é sobre se divertir com quem você ama, e tentamos mostrar isso neste vídeo. Rock and Roll também é sobre festejar e curtir a vida como ela é. Essa é uma das músicas mais legais do álbum e estamos muito animadas para mostrar esse novo vídeo para o mundo".

O clipede "After" foi gravado e dirigido por Caike Schefer com roteiro de Livia Mendes e produção executiva da TC7 Produções.

A Malvada tocará no Bangers dia 26/04, domingo, ao lado de Angra, Within Temptation, Smith/Kotzen, Winger, Nevermore, Primal Fear, Cobra Spell e muitas outras.

A formação da Malvada traz Indira Castillo (vocal), Bruna Tsuruda (guitarra), Rafaela Reoli (baixo) e Juliana Salgado (bateria).

Crônica Ativa chega ao cinema com novo single em trilha sonora de filme

FONTE: Hell Yeah Music Company

A Crônica Ativa, banda paulista de Metal Moderno, lançou o single "Colateral", acompanhado de um videoclipe com estética cinematográfica que aprofunda a reflexão sobre os efeitos emocionais e psicológicos do perfeccionismo. A faixa também integra a trilha sonora de "A Última Peça", novo filme de Raphael Carlos e Jeziel Bueno, os mesmos criadores de "Prazer, Bruno" e "Quantas Vezes Maria", colocando o trabalho da banda em um novo nível de alcance e reconhecimento.

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No centro do lançamento está a mensagem da música, que mergulha nos danos colaterais causados pela autocobrança excessiva. O vocalista Ronald Esteferson explica que "Colateral" retrata o peso de quem tende a ser perfeccionista e vive com a sensação de nunca ser bom o bastante, mesmo quando se dedica de forma obstinada. Para ele, a faixa traduz a dor de ser imperfeito. O guitarrista Marcos Oliveira reforça que a letra dialoga com uma pressão reforçada pela sociedade e pelo capitalismo, onde errar não é permitido e onde a busca constante por desempenho pode se tornar um fardo emocional. Segundo ele, o ponto central da música é mostrar que somente a própria voz pode aliviar esse peso e guiar o indivíduo de forma autêntica, longe das aparências.

A densidade dessa temática se conecta de forma natural com o filme "A Última Peça", em que estudantes de cinema são perseguidos por um serial killer que recria cenas clássicas de terror. Assim como os personagens do longa enfrentam ameaças externas, a música da Crônica Ativa explora ameaças internas como medos, inseguranças e a sensação iminente de falhar, criando uma ligação emocional entre obra musical e narrativa cinematográfica. O videoclipe acompanha essa estética introspectiva e dramática, traduzindo visualmente o conflito interno abordado na letra.

Madame Chaos lança videoclipe emocionante de "There's No Time for Longing"

FONTE: Hell Yeah Music Company

Depois de comover os seus fãs com o single "There's No Time for Longing", a banda gaúcha Madame Chaos tornou a experiência de seu lançamento ainda mais emocionante com a estreia do videoclipe para a faixa, tornando sua temática sobre saudade e dor da perda ainda mais profundas, traduzindo a sensação de ter perdido parte da própria alma, revelando um vazio impossível de preencher, mas, ao mesmo tempo, transmite uma mensagem de aceitação e da necessidade de seguir em frente, ainda que a ausência desse amor permaneça para sempre. É um convite para quem já perdeu alguém a revisitar suas próprias dores e, quem sabe, encontrar um pouco de cura no meio delas.

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Wild Hunt transforma mito tupinambá do dilúvio em seu novo single

FONTE: Hell Yeah Music Company

A banda brasiliense Wild Hunt lançou seu novo single e lyric video, "Dilúvio", que antecipa a estreia de seu terceiro álbum completo de estúdio, marcando o início de um novo ciclo da banda, que aprofunda ainda mais sua fusão entre o metal extremo, melodias épicas e narrativas inspiradas nas raízes ancestrais brasileiras. O lançamento também apresenta a sonoridade e o conceito que irão nortear o próximo disco, centrado na resistência indígena à colonização portuguesa.

Inspirada no mito tupinambá do dilúvio, registrado por Alberto Mussa no livro "Meu Destino É Ser Onça", a partir de relatos indígenas e crônicas do século XVI, a música revive uma das grandes narrativas de origem dos povos do litoral brasileiro. Nesse mito, uma inundação catastrófica é desencadeada por Tamanduaré, filho da divindade Maíra, após um conflito com seu irmão Guaricuité. A enchente destrói o mundo e apenas os dois sobrevivem, refugiando-se no topo de árvores. Quando a vida recomeça, cada irmão torna-se ancestral de um povo distinto: os Tupinambá e os Tobajara. Essa separação explica a rivalidade tradicional entre os grupos e a lógica da vingança sagrada que organizava a vida em Pindorama, nome dado pelos povos tupi à "terra das palmeiras", como era conhecido o território que hoje chamamos de Brasil antes da colonização. Em "Dilúvio", a Wild Hunt traduz essa narrativa para uma atmosfera feroz e profundamente ritualística, conectando paganismo, história e cultura indígena por meio de um olhar da mitologia que busca valorizar a mitologia sul-americana dentro do metal.

Gargant lança seu álbum conceitual de estreia, "Dead Night Defiance"

FONTE: Hell Yeah Music Company

A banda Gargant lançou seu álbum conceitual de estreia, "Dead Night Defiance", uma obra que apresenta uma sonoridade autêntica, analógica e orgânica. Resgatando a era de ouro do Heavy/Power Metal do final dos anos 90, o Gargant entrega um som vivo, insurgente e colossal, músicas que soam como tempestades erguidas sobre riffs grandiosos, com atmosferas densas e uma estética que valoriza o peso e o épico.

Conceitualmente, "Dead Night Defiance" constrói uma mitologia própria, onde fantasia sombria, simbologia e conflitos humanos se entrelaçam em narrativas que vão além do entretenimento. Som, letras, clipe, estética e performance coexistem como frações de um único universo, um cosmo grandioso, cinematográfico e profundamente imersivo, onde cada detalhe é pensado para reforçar a identidade e a visão artística da banda.

Blood Flowing revela "What Tomorrow Won’t Bring": retrato doloroso de perdas e espíritos em ruínas

One-man band fundado por Carlos Misanthropic (ex-A Dead Poem), o Blood Flowing reúne um EP, dois álbuns e um split, sendo uns destes, seu registro mais íntimo: um álbum composto durante um período de isolamento extremo, onde cada faixa funciona como um desabafo real de perda e ruptura emocional.

A banda brasileira de Atmospheric / Depressive Black Metal Blood Flowing lança seu mais recente trabalho, What Tomorrow Won’t Bring, um registro visceral em seis faixas lançado no dia 27 de setembro de 2025 que retrata a angústia de quem perdeu, não apenas uma vida, mas esperanças, certezas e pedaços da própria alma. O álbum emerge como uma crônica sombria do luto, da solidão existencial e da decadência emocional, entregando uma experiência sonora que confronta o sofrimento humano sem máscaras.

Enquanto a discografia da banda já inclui um EP, dois álbuns (sendo este um dos dois) e um split, este lançamento se destaca pela profundidade e coesão conceitual. Cada faixa se conecta como capítulos de uma história de dor, da negação e culpa, ao desespero e resignação compondo um arco narrativo honesto e brutal. A aura musical combina densas camadas atmosféricas, timbres em penumbra, vocais rasgados e melodias melancólicas: uma trilha sonora para a ruína interna.

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Para os ouvintes dispostos a enfrentar o espelho da própria angústia, What Tomorrow Won’t Bring representa algo mais que um álbum, é uma confissão sombria, um grito silencioso entre o vazio e a esperança morta. O lançamento já está disponível nas principais plataformas digitais.

Confira, ouça, experimente: What Tomorrow Won’t Bring não promete alívio, promete dor e ausência de esperança.

Secretcult – estreia sombria e barulhenta no horror punk

Com The Cult of Chaos, o Secretcult estreia oficialmente mostrando que sabe exatamente o que quer: horror punk direto, sujo, com tempero de heavy metal e hardcore, sem rodeios e sem frescura. O EP reúne cinco faixas que alternam peso, velocidade e clima sombrio, sempre orbitando temas de terror, caos, ocultismo e invasões alienígenas — elementos essenciais para quem respira Misfits, Motörhead, Calabrese e companhia.

A abertura com "I’m the Vampire" é inesperadamente pesada. Longe do punk acelerado que domina o gênero, a faixa aposta em um andamento mais lento, guiado por um riff arrastado e sombrio, puxado para o heavy metal old school. É um começo que cria atmosfera e puxa o ouvinte para dentro da escuridão do EP.

Mas é com "Cleric of Chaos" que o Secretcult mostra suas cartas. Rápida, agressiva e com vocais cuspidos com rancor, a faixa tem aquela energia que lembra o Misfits mais violento, misturada com a crueza do punk clássico. É, sem dúvida, o ponto alto do EP e a música que mais carrega a identidade do projeto.

"All Motherfucker" segue a mesma linha da porrada seca: direta, barulhenta e sem tempo a perder. É daquelas que terminam no auge e deixam o ouvinte esperando mais — quase um mantra punk explosivo.

"Black Flame Rise" resgata a densidade da primeira música, com um riff que mistura metal e punk em partes iguais. O clima mais soturno funciona bem, reforçando a estética do horror e trazendo um peso que equilibra as faixas mais rápidas.

O EP fecha com "Falling Skies", que acelera tudo novamente com uma pegada hardcore punk. É caótica, urgente e perfeita para o tema alienígena que propõe. Dá aquela sensação de corrida final antes do mundo acabar — um encerramento à altura.

No fim das contas, The Cult of Chaos é curto, certeiro e fiel ao espírito do underground. O Secretcult entrega exatamente o que promete: riffs sujos, vocais crus, clima macabro e uma identidade que não tenta copiar ninguém, embora deixe claras suas influências. É horror punk com personalidade, sem pose e sem polimento excessivo.

Undersiege, banda Thrash capixaba, lança single "90 Seconds To Armageddon"

Formada em 2022, a banda UNDERSIEGE se propõe como um novo expoente do cenário do thrash metal brasileiro com sua energia contagiante e som agressivo. Hoje a formação conta com Allan Buss na guitarra e vocais de apoio, Augusto Pezão na bateria, Leonardo Salarolli na voz principal e guitarra e Sandro no baixo e vocais de apoio. Influências e Estilo

Com influências que remontam aos clássicos do thrash metal, UNDERSIEGE busca criar um som único e intenso, misturando riffs pesados, batidas rápidas e vocais agressivos. A banda tem como objetivo principal levar o thrash metal para um público cada vez mais amplo, sem perder a essência do gênero. Seus integrantes se inspiram em bandas clássicas do thrash metal, como etallica, Slayer, Exodus e Sepultura, mas busca criar um som próprio e com identidade própria. Com letras que abordam temas como revolta, liberdade e crítica social, a banda pretende levar uma mensagem forte e intensa para o público.

Death Tribute com Bruno Sutter volta a São Paulo para homenagear Chuck Schuldiner no Manifesto Bar

FONTE: TRM Press

O Death Tribute, projeto brasileiro com Bruno Sutter e dedicado a celebrar o legado de Chuck Schuldiner, retorna aos palcos de São Paulo com uma apresentação especial no novo Manifesto Bar no próximo dia 13 de dezembro. A data tem um significado especial, pois marca 24 anos da morte de Schuldiner, figura central na história do metal extremo e fundador da banda Death, considerada a criadora do estilo death metal.

O grupo é liderado por Bruno Sutter, conhecido músico e comunicador, que assume o baixo fretless e os vocais. Completam a formação Denis Allegri na guitarra, Jonathas Marques Conti também na guitarra e Nando Lima na bateria.

Formado no início dos anos 1980 na Flórida, o Death foi uma das bandas mais inovadoras e influentes do metal mundial. Com discos como Scream Bloody Gore, Leprosy, Human e Symbolic, Chuck Schuldiner elevou o gênero a novos patamares, combinando agressividade, técnica apurada e letras profundas. Sua morte em 2001 por complicações de um tumor cerebral deixou um legado cultuado por músicos e fãs até hoje.

O Death Tribute está em atividade há mais de duas décadas e tem como missão manter viva a obra do Death através de interpretações fiéis e apaixonadas de músicas que atravessam todas as fases da banda.

Bruno Sutter destaca a importância do show: "O Death Tribute é um orgulho pra mim, pois estamos há mais de 20 anos prestando essa homenagem ao gênio Chuck Schuldiner. Estamos muito empolgados e determinados a fazer nosso melhor no novo Manifesto no próximo dia 13 de dezembro, que inclusive é uma data muito simbólica, pois marca 24 anos sem o grande Chuck. Vamos executar músicas de todos os discos do Death e contamos com a presença de todos".

A apresentação promete ser uma noite marcante para os fãs do metal e uma celebração respeitosa e poderosa ao legado de um dos maiores nomes do gênero.

Serviço – Death Tribute com Bruno Sutter:
Quando: Sábado, 13 de Dezembro de 2025
Abertura da casa: 20h
Bandas de abertura: Antrvm (banda autoral) e Pantera Cover (Vulgar)
Local: Manifesto
Endereço: Rua Ramos Batista, 207 – Vila Olímpia – São Paulo, SP
Classificação: +16
Ingressos: Clube do Ingresso

A Claque lança novo single, "Terra Plana", um retrato sonoro das contradições do nosso tempo

"Terra Plana", nova faixa da A Claque, é um retrato sonoro das contradições do nosso tempo. A música usa ironia e crítica social para expor preconceitos, discursos de ódio e a busca por alguém em quem pôr a culpa. Sua letra denuncia essa lógica: "A culpa não é sua / A culpa é do imigrante / A culpa é do indigente / A culpa é da mulher". Esse recurso artístico reflete os cenários atuais: misoginia, xenofobia e racismo, visíveis no comportamento dos "red pills" e na alta da violência contra as mulheres e os imigrantes, nos ataques à democracia mundo afora, nas guerras físicas e narrativas na Faixa de Gaza e na Ucrânia.

A canção denuncia como discursos simplistas e excludentes alimentam destruição e sofrimento coletivo, e como a retórica de ódio se traduz em violência concreta. Ao repetir "A culpa é da mulher", a música ironiza e expõe esse mecanismo perverso de responsabilização que legitima abusos. "Terra Plana" não apenas critica, mas também provoca reflexão sobre como uma sociedade que propõe uma eterna adolescência lida com a questão da responsabilidade. Há mesmo um culpado?

O arranjo se apoia no deslocamento dos acentos para sugerir a ideia de que a responsabilidade está no lugar errado, e o coro conta com participações da banda Antígona, de Gigi Monteiro e Luis Tavares.

Multi instrumentista taiwanês Hank Lin lidera a banda Avidious nos novos singles "Out Of Time" e "Rivers Of Greed"

FONTE: TRM Press

Mentorado por Dirk Verbeuren, baterista do Megadeth, Hank sai do piano clássico em Tainan para o underground do metal em Los Angeles, revelando sua visão de melodic deathcore antes do álbum de estreia "Death Knows My Name", previsto para o início de 2026

Mentorado por Dirk Verbeuren, baterista do Megadeth, o multi instrumentista taiwanês Chia-Hung "Hank" Lin evidencia sua trajetória musical singular com os novos singles do Avidious, "Out Of Time" e "Rivers Of Greed", duas faixas que destacam seu papel como fundador, principal compositor e força criativa por trás da banda. "Avidious é o lugar onde tudo o que eu sou como músico se encontra, o garoto que começou no piano clássico em Taiwan, o baterista obcecado por groove e o guitarrista que ama melodia e atmosfera", explica Hank.

"Essa banda é a minha forma de transformar todos esses capítulos em uma declaração honesta e pesada." Combinando carga emocional, proficiência técnica e peso moderno, as músicas antecipam o álbum completo "Death Knows My Name", programado para o início de 2026. "Death Knows My Name" é produzido, mixado e masterizado por Adair Daufembach, com Hank gravando todos os instrumentos e Isaac Jones assinando todas as vozes, além de solos convidados de Gabriel Franzese e Houston Davis em algumas faixas.

Hank iniciou sua trajetória na música aos cinco anos, estudando piano clássico, antes de migrar para a bateria aos dezesseis e para a guitarra aos dezessete. Essa base precoce em harmonia e ritmo hoje alimenta a versatilidade de sua escrita, em que arranjos intrincados se encontram com um impacto direto e contundente. "Mesmo que eu seja conhecido principalmente como baterista ao vivo, eu ainda penso primeiro como compositor", afirma. "Quando escrevo para o Avidious, estou sempre ouvindo o quadro completo, a harmonia, o ritmo, a história por trás das letras. As viradas rápidas, os grooves, os riffs, tudo está ali para servir à emoção, e não o contrário."

Ao se mudar para Los Angeles para cursar sua graduação no Musicians Institute, Hank refinou sua arte sob a mentoria de Dirk Verbeuren, conhecido mundialmente por seu trabalho com o Megadeth e como ex-integrante do Soilwork. "Sair de Taiwan para Los Angeles foi como começar a vida no modo difícil, mas isso me forçou a crescer mais rápido como pessoa e como músico", reflete Hank. "Estudar com o Dirk Verbeuren me mostrou que disciplina e criatividade precisam caminhar juntas. Essa mentalidade está em todo o Avidious, cada riff, cada padrão de bateria precisa significar alguma coisa." Como baterista, ele é constantemente requisitado, atuando com Avidious, Thrown Into Exile, Dead Marble, Against The Sun e Joshua Gomez. Mais recentemente, foi convidado a excursionar com a banda de metal melódico Thrown Into Exile em turnê de suporte para nomes como Fear Factory e Cavalera, no show Chaos A.D., liderado por Max e Iggor Cavalera, fundadores do Sepultura.

No Avidious, Hank canaliza essa experiência em uma visão artística focada. A banda mistura a intensidade do deathcore com a melodia do melodic death metal e o groove do metalcore, costurando riffs esmagadores, bateria agressiva e refrães marcantes. Enquanto Hank conduz a composição e a direção musical, o vocalista Isaac Jones assina as letras e os arranjos vocais, explorando temas que vão das batalhas pessoais e conflitos internos a questões sociais mais amplas que atravessam o cotidiano.

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"Out Of Time" mergulha no ciclo de arrependimento que acompanha os erros que todos cometem. Construída sobre riffs modernos e cortantes e mudanças dinâmicas, a música captura a sensação inquieta de revisitar decisões passadas e se perguntar "e se?". "Out Of Time fala sobre esse ciclo vicioso em que você reprisa cada erro na sua cabeça e esquece de viver o que está acontecendo agora", diz Hank. "Eu queria que a música soasse como se você estivesse sufocando em arrependimento no começo e, aos poucos, fosse se libertando, aceitando que não pode reescrever o passado, mas ainda pode mudar quem você é hoje." Conforme a faixa evolui, ela avança em direção à liberação e à aceitação, transformando essa tensão em uma mensagem sobre romper o ciclo, largar o que não pode ser mudado e focar no que ainda pode ser reconstruído no presente.

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"Rivers Of Greed" volta o olhar para fora e canaliza uma energia mais urgente e confrontadora. Musicalmente, a faixa combina grooves precisos, harmonias dissonantes e clímax grandiosos para reforçar a crítica em suas letras a sistemas corruptos e líderes que permitem que o sofrimento se aprofunde enquanto uma minoria privilegiada sobe sem controle. "Com Rivers Of Greed, transformamos toda essa frustração com sistemas corruptos em algo que você pode gritar junto", declara Hank. "Não é apenas raiva pela raiva, é um chamado para que as pessoas fiquem juntas, parem de se sentir impotentes e percebam que a união é o único jeito de reagir contra aqueles que estão nos afogando na própria ganância." O resultado é ao mesmo tempo um desabafo catártico e um chamado à união, incentivando o público a se erguer contra forças que oprimem e dividem.

O conceito mais amplo por trás do próximo álbum, "Death Knows My Name", aprofunda esses temas emocionais e sociais. "‘Death Knows My Name’ não é sobre ser sombrio só para parecer pesado", explica Hank. "É sobre encarar tudo o que tentamos evitar, como medo, perda e injustiça, e transformar isso em combustível. Se essas músicas ajudarem alguém a se sentir menos sozinho em suas próprias batalhas, então o disco cumpriu seu papel." Com "Out Of Time" e "Rivers Of Greed", Hank Lin e o Avidious inauguram um novo capítulo que conecta suas raízes clássicas, formação acadêmica e experiência de estrada em uma declaração artística coesa.

Symmetrya lança "In The Blink of An Eye", single que explora o colapso do tempo

A banda de Heavy Metal catarinense SYMMETRYA lança o single "In the Blink of an Eye", faixa de seu segundo álbum, "Last Dawn", lançado em 2014. A música aborda a fragilidade da vida e as mudanças irreversíveis que podem ocorrer instantaneamente. O vocalista Jurandir Jr. explica que a música é uma reflexão direta sobre a percepção humana do tempo durante uma crise. "O tempo é o conceito central da música", detalha. "É sobre como a percepção do tempo muda durante um trauma. É sobre como a vida inteira pode ser reavaliada em uma fração de segundo. A letra usa a metáfora de uma pessoa no corredor da morte, onde, em menos de um segundo para viver, sua vida inteira passa diante dos seus olhos".

"A música captura exatamente esse instante", continua o vocalista. "É o colapso, a crise existencial onde o tempo para e, simultaneamente, acelera. É o momento em que a máscara cai e você é forçado a encarar a realidade. O refrão ("A vida é mais fácil quando se é criança") é o lamento por essa inocência perdida, antes que o peso do tempo e das consequências se tornasse real". O álbum "Last Dawn", que explora temas como crise existencial, destino e o conceito de "última madrugada", usa "In the Blink of an Eye" como o momento de impacto súbito, o "flash no escuro" que força a história a mudar.

No intervalo entre o lançamento do debut e "Last Dawn", a banda se estabilizou com uma nova formação, que registro o álbum, composta por Jurandir Junior (vocais), Alexandre Lamim (guitarra), Jacson Luis (baixo), Milton Maia (teclados) e Marcos Vinícius (bateria). Este single faz parte de uma série relançamentos digitais da discografia do grupo, que já disponibilizou o single "Inner Force" e o álbum "Eternal Search" e se prepara para lançar "Last Dawn", seguido de um single do terceiro registro, "Beyond the Darkness" (2018), que consequentemente estará disponível nas plataformas digitais.

Ostra Coisa lança vídeo clipe de "Tecnocrata"

A banda de rock alternativo OSTRA COISA, natural de Ubatuba/SP, anuncia o lançamento oficial do seu mais novo videoclipe, "Tecnocrata". A faixa, que integra o álbum "Teias Siderais" (lançado em junho), chega como uma peça visual mostrando a identidade punk e experimental do quarteto. A canção "Tecnocrata" carrega uma dura crítica social, inspirada nos ensinamentos da economista Maria da Conceição Tavares, abordando temas como o sistema capitalista, a acumulação desmedida de renda e o caos social crescente.

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O clipe foi registrado e editado por Marcus Goulart, guitarrista e produtor da banda, no Manguezal Estúdio, responsável também pela produção musical da faixa. A OSTRA COISA, formada em 2012 e composta por Alexandre Sofiatti (guitarra e vocal), Patricia Gomes (baixo), Marcus Goulart (guitarra e produção) e Ralph Casarsa (bateria), já trabalha na criação de seu terceiro álbum, sucessor de "Teias Siderais", que será intitulado "O Peso da Culpa".

Em outubro o grupo lançou a primeira parte do documentário "O Peso da Culpa", com cerca de 15 minutos de duração e edição de Éder Fausto. O vídeo revela os bastidores de uma intensa imersão musical de quatro dias realizada em novembro de 2024 em um sítio em Mairiporã/SP. O documentário mostra os integrantes em processo de criação coletiva, compondo e registrando músicas inéditas em tempo real, com a banda levando seus próprios equipamentos, montando o estúdio de trabalho e cuidando da iluminação e ambientação, elementos que se tornaram parte essencial da estética visual do filme.

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Alex Metzzher lança oficialmente seu novo EP, "Back to the Past"

O cantor e compositor Alex Metzzher lança oficialmente seu novo EP, "Back to the Past", uma obra que se conecta ao passado e presente por meio de uma estética sonora marcante, cheia de identidade, emoção e respeito à história do rock.

O músico foi o responsável por todas as letras e arranjos iniciais de todas as músicas presentes no E.P.

Com texturas que remetem à nostalgia e arranjos que dialogam com a modernidade, o EP conduz o ouvinte por uma jornada musical que evoca memórias, sentimentos e paisagens sonoras familiares — todas reinterpretadas com frescor criativo e sensibilidade artística.

A produção, mixagem e masterização ficaram a cargo de Anderson Mattiello, na Mattiello Music Production, garantindo profundidade, clareza e uma atmosfera envolvente que realça a força das composições de Alex Metzzher.

O EP "Back to the Past" é uma verdadeira viagem sonora que honra o passado enquanto aponta para novos caminhos. Cada faixa traz uma temática própria, conectada ao universo do rock, da cultura pop e de referências afetivas:

Capital Inicial apresenta "Movimento", primeiro EP de inéditas em oito anos

FONTE: Sony Music

O Capital Inicial retoma sua veia autoral com "Movimento", EP que chega às plataformas de música digital pela Sony Music, e marca um novo ciclo na trajetória de uma das bandas mais importantes do rock brasileiro. O projeto nasce na reta final de um dos anos mais grandiosos do grupo, coroado pela turnê sold-out "Acústico 25 Anos", com mais de 500 mil pessoas presentes, e pela apresentação no festival The Town, no Palco Skyline — o mesmo que recebeu nomes como Green Day e Bruce Dickinson.

Com seis faixas, "Movimento" é um trabalho que revisita as origens punk rock do Capital Inicial, mas com uma abordagem contemporânea, vigorosa e inquieta. A produção, assinada por nomes como Douglas Moda (Luísa Sonza) e Marcelinho Ferraz (Charlie Brown Jr.), reforça pontes entre gerações e linguagens do rock, incluindo colaborações de Thiago Castanho e Kiko Zambianchi - este último eternizado na história da banda pelo clássico "Primeiros Erros".

Mesmo após quatro décadas de estrada, o Capital segue em plena forma criativa e em diálogo constante com novos públicos — prova disso são os bilhões de streams acumulados, a presença nos maiores festivais do país e a volta de "Primeiros Erros" ao Top 200 do Spotify Brasil em 2025.

"Acredito que o Capital chegou tão longe justamente por sempre olhar para o futuro, por sempre procurar contribuições novas, produtores novos, por sempre estar pensando no passo seguinte a ser dado. Foi com isso na cabeça que procuramos o Douglas Moda e o Marcelinho Ferraz. Queríamos um disco que apontasse novas direções, no entanto sem perder nossa essência, nossa identidade. Esse equilíbrio nem sempre é um feito fácil de se alcançar, principalmente para uma banda veterana como o Capital. Mas acredito que conseguimos. O Capital está ali, mas um pouco diferente", diz Dinho Ouro Preto.

O EP apresenta cinco faixas que traduzem diferentes nuances desta nova fase do Capital Inicial. "Você Me Ama de Verdade", primeiro single do projeto, inaugura o trabalho com uma sonoridade que combina guitarras elétricas, batidas programadas e uma pulsação moderna para falar sobre o amor intenso e ambíguo — ora romântico, ora carregado de desejo. A faixa evidencia um Capital contemporâneo, conectado ao novo rock sem perder sua identidade marcante, e chegou, no dia 6 de novembro, acompanhada de um clipe oficial dirigido por Bernardo Perpettuo, que traduz visualmente a estética vibrante e urbana dessa nova etapa. Assista o clipe de "Você Me Ama de Verdade".

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Na sequência, o EP apresenta "Mistério", faixa foco deste lançamento e parceria com Thiago Castanho, que adiciona peso e profundidade ao projeto. Com riffs tensos e atmosfera densa, a música explora zonas mais sombrias da emoção humana e revela um Capital visceral, guiado pela força das guitarras e por um groove característico, em um encontro musical que conecta gerações do rock brasileiro. Assista ao clipe de "Mistério"

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Já "Liga Pra Mim" traz a banda em sua forma mais espontânea: uma canção direta, urgente e melódica, que equilibra energia e tons confessionais em uma estética que remete ao rock alternativo dos anos 2000, agora renovado. É um dos momentos mais luminosos do EP e reafirma a habilidade do Capital em criar faixas de conexão imediata com o público.

O quarto momento do projeto é "Cores de Maio", colaboração com Kiko Zambianchi. Aqui, a parceria renasce em uma música sensível, poética e melódica, com nuances de pop rock e uma atmosfera climática que cria um elo emocional entre passado e presente, revelando novas camadas da identidade musical da banda.

Já "Sentido do Fim" apresenta um Capital reflexivo e intenso, em uma faixa que combina força instrumental e lirismo para abordar despedidas, renovações e ciclos inevitáveis — temas que ecoam diretamente a transição vivida pela banda após o grande ciclo comemorativo do "Acústico 25 Anos". O resultado aprofunda e arremata a jornada emocional proposta pelo projeto. Para finalizar o EP, a banda traz ainda uma versão remix, produzida por Doom Mix, de "Você Me Ama de Verdade".

"É revigorante poder se arriscar por caminhos novos e parcerias inéditas. Acho que o Douglas e o Marcelinho trouxeram ao Capital um tempero, um sotaque distinto sem que perdêssemos nossa personalidade. O EP "Movimento" é um disco com um pouco de tudo: guitarras distorcidas, violões, sintetizadores e até cordas. O que une essa variedade sonora é uma produção que nos conduziu rumo a um EP cujo título, "Movimento", não poderia traduzir melhor o que queríamos dizer aos nossos fãs. Nós nunca estamos parados. Queremos nos arriscar. Nós acreditamos que seja possível experimentar e lançar sonoridades inesperadas enquanto nos divertimos - tanto nós, quanto nossos fãs", completa Dinho.

Formado em Brasília, em 1982, por Fê Lemos, Flávio Lemos, Dinho Ouro Preto e, mais tarde, Yves Passarel, o Capital Inicial construiu uma carreira marcada por grandes sucessos, turnês históricas, milhões de fãs e presença constante no topo do rock brasileiro. O grupo coleciona indicações ao Latin Grammy, passagens por dez edições do Rock in Rio, prêmios, discos icônicos e um repertório que atravessa gerações.

Depois de revisitar sua história com a monumental turnê comemorativa do Acústico 25 Anos, a banda agora olha para frente — e "Movimento" é o reflexo direto desse impulso: um Capital fiel às suas origens, mas em constante transformação.

Cazandeh lança o EP "Marés Invisíveis", uma imersão em emoções ocultas

FONTE: Farol Music Assessoria

O cantor, compositor e multi-instrumentista Cazandeh lançou seu novo EP, "Marés Invisíveis". O projeto independente reúne cinco faixas que remontam um extenso percurso pessoal e criativo. "‘Marés Invisíveis’ é uma travessia sonora pelas correntes ocultas da existência — um mergulho nas forças sutis que nos arrastam, nos moldam e nos silenciam", define o artista.

As canções partem de experiências vividas ao longo de sete anos, e refletem sentimentos que muitas vezes permanecem guardados até que encontrem um canal de expressão. "São ondas que ninguém vê, mas todos carregam por dentro", complementa. Cada faixa representa uma face desse percurso múltiplo, como um pentágono emocional. As músicas abordam temáticas diversas: conflitos e intolerância religiosa em "Terreiro de Umbanda"; dilemas afetivos em "Pisando em Ovos"; amores que não chegaram a acontecer em "Amanda"; a resiliência de um casal diante de um momento limite em "Skyline"; e a expectativa do nascimento de um filho — inspirada em um amigo do artista — na faixa "Visão", escolhida para divulgar o lançamento.

"A música ‘Visão’ é uma conversa imaginária entre um pai e um filho que vai chegar", conta Cazandeh, sobre a canção composta em parceria com Gabriel Gudin. Originalmente gravada como uma balada folk, ganhou uma nova sonoridade para o EP: "Nesse álbum, a pedido do arranjador José Luiz Zambianchi, ela foi mutada para uma vigorosa versão rock anos 80".

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A produção do EP é dividida entre Cazandeh e José Luiz Zambianchi, que também assume teclados, baixo, guitarra e violão. Vinnie Pereira assinou produção vocal, mixagem e masterização. O trabalho reúne ainda músicos convidados: Denny Conceição (percussão) e Tiago Costa (bateria) em "Terreiro de Umbanda", Gustavo Ferreira (guitarra) em "Pisando em Ovos" e Vinnie Pereira na bateria eletrônica e nos vocais adicionais.

Inspirado por referências que se estendem do rock clássico ao folk — como Rolling Stones, Led Zeppelin, Bob Dylan, Cat Stevens e Barão Vermelho —Cazandeh define sua música como pop/rock, com forte presença dos vocais e da guitarra. "Meu trabalho possui elementos de diversos estilos, mas tem uma grande influência de pop e rock", explica. "Marés Invisíveis" marca mais um capítulo da trajetória do artista, que também integra a banda Soul da Paz, produzida por Kiko Zambianchi.

Para Cazandeh, o projeto é também um gesto de incentivo à expressão artística: "A arte é um chamado que pode chegar na sua vida se você se permitir, não é privilégio de poucos. Acho que mais e mais pessoas deveriam ousar se expressar através da arte".

Nova voz do rock alternativo, O Boto lança single "Sushi no Violão"

FONTE: Farol Music Assessoria

A banda paulistana O Boto lançou nesta sexta-feira (28) o single de estreia, "Sushi no Violão", que marca o início de sua trajetória no cenário do rock alternativo brasileiro. Produzida por Hugo Silva — conhecido por trabalhos com Ego Kill Talent e O Grilo —, a canção antecipa o álbum "Diferente de Ninguém", previsto para o segundo semestre de 2026.

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Com influências que passam por Charlie Brown Jr., Red Hot Chili Peppers, Lagum, Oasis e Seu Jorge, o quarteto formado por João Pedro Rydlewski (voz), Lucas Benez (guitarra), Felipe Troccoli (baixo) e Gabriel Brantes (bateria) aposta em uma sonoridade que combina groove, melodia e autenticidade.

"Sushi no Violão" aborda a relação entre mudança e permanência, entre o caos urbano e as pequenas constâncias do cotidiano. A letra retrata um jovem paulistano em meio às transformações do tempo e das próprias percepções, em busca de liberdade e confiança pra buscar sua própria identidade. Segundo Lucas Benez, "a música fala sobre aceitar o que muda e o que permanece. É sobre encontrar liberdade no fluxo da vida, seguir em frente sem culpa e viver de acordo com a própria verdade".

O refrão, que faz referência a um "jato de fuga pro Japão" e a um "sushi em cima do violão", traduz o tom poético e lúdico do grupo. "Essas imagens unem arte e liberdade de forma despretensiosa. O Japão aparece como um lugar simbólico, um refúgio interior, enquanto o sushi e o violão representam a mistura entre o cotidiano e a expressão artística", explica João Pedro Rydlewski.

Formado de maneira espontânea, O Boto nasceu da amizade entre os integrantes e do desejo de fazer música de forma leve e verdadeira. "Nosso som vem dessa troca real entre amigos. A gente se entende musicalmente e pessoalmente, todos os integrantes da banda são pessoas naturalmente muito empáticas, e isso faz toda a diferença", conta o vocalista, que enxerga a banda como uma forma de dialogar com o público que vive o dia a dia das grandes cidades, equilibrando energia urbana e introspecção.

Sharded lança "Get Away With Me", um grito de Grunge para o caos moderno

A banda de Santa Bárbara d’Oeste (SP) lança seu terceiro single, que mergulha na crueza emocional do grunge dos anos 90 para falar sobre ciclos internos, perdas e a busca por refúgio em meio à sociedade "fragmentada".

A Sharded, quarteto paulista conhecido por reviver a essência crua e emocional do grunge, lança seu terceiro single autoral, "Get Away With Me". A nova faixa consolida a identidade da banda, que já havia conquistado o público com os lançamentos de "Useless Mind" e "Hitting on and killing".

A sonoridade da Sharded é uma combinação potente da honestidade do grunge (com fortes influências de Nirvana, Alice in Chains e Soundgarden) com uma pegada moderna e emocional. A banda entrega um som pesado, melódico e direto, sustentado por riffs densos, linhas de baixo pulsantes e uma bateria que oscila entre o groove arrastado e explosões de energia.

"Get Away With Me" nasce de um período intenso de mudanças e reconstrução, onde a música atua como forma de processar as dores, as confusões e as pequenas vitórias da vida. A banda busca transmitir verdade, oferecendo um refúgio autêntico e humano para quem se sente perdido no caos digital.

"Queremos transmitir verdade. Que quem ouça sinta que não está sozinho, que existe beleza mesmo na parte feia das coisas," afirma a banda.

A atmosfera da música é uma mistura de melancolia, intensidade e catarse. O processo criativo da banda é totalmente orgânico, a música nasceu de riffs espontâneos e sensações trazidas para a sala de ensaio, garante que a emoção seja crua e palpável.

A Sharded é uma banda de Santa Bárbara d’Oeste (SP) formada por Eduardo (vocal), Lucas (bateria), Vinicius (guitarra) e Rafael (baixo). é um dos nomes mais promissores da cena do interior paulista, em apenas dois anos de trajetória, a Sharded já subiu em palcos importantes de Santa Bárbara d’Oeste e região, incluindo apresentações em bares do cenário underground e no Santa Bárbara Rock Fest 2025, um dos maiores eventos de rock do interior paulista.

The Halo Effect lança o EP de covers "We Are Shadows"

AUTOR: Mateus Ribeiro

A banda sueca de melodic death metal The Halo Effect lançou oficialmente, nesta sexta-feira (21 de novembro), seu novo trabalho. Intitulado "We Are Shadows", o EP reúne cinco releituras de faixas consagradas por outros artistas.

Cada integrante escolheu uma canção clássica e pessoalmente significativa para reinterpretar. "Shoreline", divulgada no mesmo dia em que o EP chegou às plataformas, representa a seleção do baterista Daniel Svensson. A versão original é assinada pela banda Broder Daniel.

Desnecessário dizer que o The Halo Effect fez a música completamente sua, entregando uma versão poderosa e emocional onde o vocalista Mikael Stanne mais uma vez brilha, mesclando perfeitamente vocais limpos com seus inconfundíveis vocais guturais.

Refletindo sobre sua escolha, Daniel Svensson comenta: "Broder Daniel foi uma das bandas que criaram a cena indie-pop de Gotemburgo no final dos anos 90. Há vários paralelos com o 'Gothenburg Sound' — ambas as cenas foram impulsionadas por uma forte ética DIY [Do it Yourself — em português, ‘Faça você mesmo’] e camaradagem, enquanto atraíam atenção internacional".

Além de "Shoreline", o EP "We Are Shadows" inclui as versões de "How the Gods Kill" (Danzig), "I Wanna Be Somebody" (W.A.S.P.) e "Dance With the Devil" (Phenomena). O trabalho completo está disponível para audição via Spotify no player abaixo.

Leandro Abrantes expande o universo de seu projeto solo com o livro "Chrono Vapórium"

FONTE: Hell Yeah Music Company

Depois de estrear seu projeto solo com "Chrono Vapórium ΔT", uma composição acompanhada por uma HQ que introduz o universo de sua ficção steampunk, o músico, compositor e escritor, Leandro Abrantes, lançou o livro "Chrono Vapórium", que expande e aprofunda a história apresentada anteriormente.

Enquanto o single e a HQ apresentavam apenas o primeiro conto dessa narrativa, o livro reúne a obra completa: uma ficção steampunk ambientada na cidade de estética vitoriana Steamforge. A publicação traz mais sete contos que expandem os acontecimentos dessa distopia, narrados em ordem cronológica sob a perspectiva de diferentes habitantes do local.

Os contos também funcionam de forma independente, cada um carregando sua própria metáfora. O leitor pode iniciar por qualquer história do livro e ainda assim encontrar um começo, meio e fim, compreendendo plenamente sua mensagem. O objetivo do autor é despertar no público uma inclinação à reflexão sobre temas existenciais e filosóficos, não oferecer respostas ou direcionamentos. Suas narrativas apresentam frases provocativas que atuam como gatilhos para esse processo reflexivo.

O livro está disponível pela Uiclap, em uma edição com orelhas, e pela Amazon, em versão sem orelhas e com preço ligeiramente maior devido às taxas do marketplace. Em ambas as plataformas, o autor recebe apenas um valor simbólico de um centavo por exemplar vendido, reforçando seu compromisso artístico acima de qualquer expectativa comercial.

Após hiato, banda de metal alternativo Drama lança single "Surfando no Clonazepam"

Após um hiato, a banda acaba de lançar o single, "Surfando no Clonazepam" – essa é a primeira faixa de um novo momento da banda, que volta à ativa com novos integrantes. Ouça o single aqui.

A música de trabalho ainda marca uma virada na sonoridade da Drama, que busca em novas influências enriquecer o repertório que já é característico: um som pesado, melancólico e extasiante. Com quase vinte anos de história, a Drama ressurge no underground, mostrando que a arte sempre encontra seu caminho de volta. O single "Surfando no Clonazepam" é uma faixa inspirada na influência pós-punk e do rock nacional dos anos 80.

"Esta música nasceu da influência do pós-punk e do rock nacional dos anos 80. Uma harmonia simples, uma linha de baixo cativante, guitarras pesadas, bateria pulsante e vocal suave com uma melodia que passeia por uma estética já muito conhecida pelos brasileiros", explica o vocalista e fundador da banda, Eddie Torres.

A letra da música tem como objetivo traçar uma analogia à vida real, usando como exemplo os efeitos sedativos causados pelo ansiolítico Clonazepam.

"Quando a gente é jovem, a gente fantasia sobre o que seriam relacionamentos perfeitos em mundos imperfeitos. Criamos uma mitologia própria sobre tristeza, morte, amores. Foi assim que a Drama começou há quase 20 anos, retratando o homem que está sempre se punindo e lamentando por não ser uma pessoa diferente ou que poderia ter sido tratado melhor pelo mundo. Anos depois, após uma surra de realidade, a gente se descobre um humano frágil, que tem que respirar fundo e encarar o monstro da rotina, da mortalidade, dos vícios, e que precisa estar ciente de que precisa de cuidados. Daí, nasceu ‘Surfando no Clonazepam’. Quando o mundo parece querer te destruir de várias formas, às vezes dropar um comprimido (ou umas gotas) te ajuda a sobreviver ao caos, e que existe um lugar em que não há julgamentos, explica Eddie Torres sobre a concepção da faixa.

A Drama nasceu em 2006, no Rio de Janeiro, com uma sonoridade única: um "industrial rock" que flerta com o gótico, glam e metal. Guitarras pesadas, sintetizadores pulsantes e letras em português que exploram o lado melancólico da vida. A banda conta com influências de Rammstein, Nine Inch Nails e Depeche Mode. Acesse o perfil da banda aqui.

A Drama conta com: Eddie Torres – vocal; Melissa Diabolyme – baixo; Ricardo Amorim – guitarra; Jorge César – bateria e Tcharles Cipriano – teclado. Após uma pausa em 2016, a Drama voltou aos trabalhos em 2023, abrindo a turnê brasileira da banda Deathstars. Em 2025, a banda abriu o show para o The 69 Eyes, em São Paulo.

As The Palaces Burn lança novo álbum "Zodiac"

O metal feito em Criciúma (SC) está conquistando o Brasil — e a prova é o novo álbum da As The Palaces Burn, "Zodiac", lançado nesta sexta-feira, dia 21 de novembro, em todas as plataformas digitais. Com bons números no Spotify e YouTube, a banda de metal moderno consolida sua posição entre os nomes mais promissores do estilo no Brasil.

O grupo é formado por Alyson Garcia (voz), Diego Bittencourt (guitarra e voz), Thiago Tigre (baixo) e Gilson Naspolini (bateria) — este último, também um influente criador de conteúdo, com um canal de destaque com mais de 100 mil inscritos dedicado à música e à bateria.

Desde sua formação em 2018, a As The Palaces Burn vem construindo uma trajetória de evolução constante. Com dois álbuns e dois EPs lançados, o grupo consolidou uma base sólida, marcada por sua sonoridade única, que combina peso e técnica de forma precisa. O quarteto conquistou notoriedade com hits como "Arcanum" e "Obbey".

O novo álbum, "Zodiac", sintetiza a essência da banda: maturidade artística, produção refinada e uma abordagem emocional intensa, sem abrir mão da agressividade característica que define a ATPB.

Apesar do título, "Zodiac" não é um disco conceitual. Cada faixa tem vida própria, mas o conjunto reflete sobre temas como autoconhecimento, superação e força interior. "A ideia foi criar um álbum livre, que explorasse diferentes atmosferas, mas sempre mantendo o mesmo DNA sonoro", explica Diego Bittencourt, guitarrista e compositor. "Queríamos algo que fosse pesado e sincero, com letras que falam de energia, transformação e resistência."

Confira também o videoclipe oficial da faixa "Defying the Power".

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O álbum foi gravado nos estúdios IMGN e Pimpas (Criciúma-SC) e Elephant Studio (Governador Celso Ramos-SC), com produção, gravação, mixagem e masterização de Adair Daufembach, diretamente de Los Angeles (EUA). A arte de capa é assinada por Carlos Fides, um dos nomes mais respeitados do design gráfico no metal mundial.

Entre as faixas, o destaque vai para "Defying the Power", que conduz a promoção do álbum e chega acompanhada de um videoclipe com elementos de IA. A música se ergue como um verdadeiro hino de resistência, marcada por um refrão poderoso e uma mensagem direta: "os medos são ilusões — a força está em se reinventar."

Para o baterista Gilson Naspolini, o lançamento de Zodiac é um marco tanto pessoal quanto coletivo. "Estamos muito orgulhosos deste trabalho. Ele traduz tudo o que aprendemos ao longo dos anos e tudo o que ainda queremos construir. Zodiac é um disco feito para quem vive o metal de verdade — com energia, entrega e emoção", destaca Gilson.

Underpassing Souls Fear lança EP de estreia, "Darkest Flight"

FONTE: Wargods Press

O projeto UNDERPASSING SOULS FEAR anuncia oficialmente o lançamento de seu EP de estreia, "Darkest Flight", já disponível em todas as plataformas digitais. Criado pelo guitarrista e compositor Edu Vignatti, o projeto nasce como um espaço autoral para músicas que o artista desenvolveu ao longo de muitos anos, mas que nunca encontraram lugar adequado em seus outros trabalhos.

Diferentemente de uma banda tradicional, o UNDERPASSING SOULS FEAR foi concebido inicialmente como um projeto individual de estúdio, totalmente independente — desde a composição até o financiamento e a produção. Contudo, Vignatti não descarta a possibilidade de montar uma formação ao vivo caso haja interesse do público: "Se tiver gente querendo ouvir essas músicas no palco, isso pode facilmente virar uma banda", afirma.

O título "Darkest Flight" traduz simbolicamente essa primeira incursão de Vignatti em um terreno musical mais pesado. O guitarrista – que também toca na banda Dosoro - descreve o EP como "um voo mais sombrio", representando a escolha de explorar camadas mais sombrias e técnicas de sua composição, com foco em instrumentais extensos e elementos progressivos.

As gravações do EP abrangem duas formações distintas, refletindo diferentes momentos do processo criativo, como Alex Carrion e Ernani Savaris (baixo), Tiago Caurio (bateria) e Lucas Lazzarotto (vocal). Todas as faixas foram produzidas, mixadas e finalizadas por Ernani Savaris no Soundstorm Studio, em Bento Gonçalves/RS, terra natal de Vignatti.

Após o lançamento de "Darkest Flight", Vignatti já planeja versões alternativas de algumas músicas — incluindo uma edição de "Voids of Despair" com teclados e camadas adicionais — e dá andamento à produção de um álbum completo que reunirá as quatro faixas do EP com outras composições inéditas. Além disso, o guitarrista trabalha paralelamente em outro conjunto de músicas já parcialmente gravadas, indicando que o UNDERPASSING SOULS FEAR já nasce com um extenso caminho criativo pela frente.

Sylosis divulga "The New Flesh", faixa-título de seu próximo disco

AUTOR: Mateus Ribeiro

A banda inglesa de metalcore Sylosis divulgou nesta quarta-feira (26 de novembro) "The New Flesh". A música é a faixa-título do sétimo disco de estúdio do grupo, que será lançado pela Nuclear Blast Records no dia 20 de fevereiro de 2026.

"Apresentamos 'The New Flesh'. Este somos nós consolidando a formação da banda e seguindo em frente com um novo senso de propósito e agressividade. Depois de termos passado tanto dos últimos 2 anos na estrada, 'The New Flesh', e as músicas que seguirão do álbum, foram escritas pensando no ambiente ao vivo. Há uma energia percorrendo essas canções que nunca sentimos em um álbum do Sylosis, até agora. Nos vemos todos em 2026", afirma a banda, em release oficial.

O vídeo da nova música do Sylosis foi divulgado pela Nuclear Blast. Clique no player abaixo e confira o clipe de "The New Flesh".

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Entre janeiro e fevereiro de 2026, o Sylosis estará em turnê pelo Reino Unido e pela Europa. A formação atual da banda é composta por Josh Middleton (guitarra/vocal principal), Ali Richardson (bateria), Conor Marshall (guitarra) e Ben Thomas (baixo).

Green Lake, projeto darkwave nacional e independente, lança primeiro EP

Green Lake é um projeto darkwave instrumental desenvolvido de forma independente por DJ Junior 2.0, sediado em Pinhalzinho – SC, cuja sonoridade busca emular a atmosfera dos filmes de terror e suspense da década de 1980, mesclando ambientação obscura com batidas dançantes e flertando com o rock.

Tanto o nome do projeto quanto a temática das músicas que compõe o primeiro EP – autointitulado, lançado digitalmente em 31 de outubro – têm por inspiração um local real, conhecido como "Lago Verde", que fica na pequena cidade de Ilópolis, no interior do Rio Grande do Sul, cuja fama de ser palco para a aparição de assombrações, criaturas bizarras e até OVNIs vem alimentando o folclore popular local há várias gerações.

As seis músicas inclusas no primeiro registro já estão disponíveis no Spotify, SoundCloud (links abaixo) e várias outras plataformas de streaming, além do YouTube, onde também é possível se assistir aos vídeos desenvolvido para a divulgação do trabalho.

Se você é fã de música eletrônica sombria e com estética retrô, não deixe de conferir.

Inferno Nuclear - protestando em clipe "Antirracista"

A banda de thrash metal Inferno Nuclear, formada por Wellington Freitas (vocal), Leonardo Garcia (guitarra), Leandro Kronnos (baixo) e Marcos Luz (bateria), apresenta o videoclipe de "Antirracista", faixa do mais recente álbum, "Amazônia em Chamas". Com direção de Marcos Scaglione, o vídeo foi registrado nas ruas do Centro de São Paulo, onde a banda paraense está atualmente radicada.

"'Antirracista', que se aproxima de uma sonoridade mais punk e traz um coro que remete a 'Bro Hymn' (Pennywise), é um grito contra o racismo estrutural que ainda nos oprime. Como banda, temos a responsabilidade de levantar essa bandeira, questionar o sistema e lutar por um futuro mais igualitário. O clipe, gravado em São Paulo, faz referência a figuras como Leila Gonzalez, Beatriz Nascimento e Marielle Franco, que nos inspiram a resistir. Junto com outros músicos e ativistas, queremos mostrar que essa luta é de todos, e que só juntos podemos construir uma sociedade mais justa", declarou o vocalista Wellington Freitas. "O clipe foi ao ar no Dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro em homenagem à morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, um símbolo da resistência negra contra a escravidão no Brasil. Assim, reforçamos nosso papel de contestar, resistir e lutar por um futuro de igualdade, respeito e inclusão para todos", acrescentou.

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As imagens do clipe foram feitas em áreas centrais da grande São Paulo e trazem participações especiais no refrão da música de bandas como Punho de Mahin, Agravo e Friendship66, além dos músicos Fernando Lima (Drowned), Mateus Marcatto (Laboratori) e Amauri Germano (Mosca Negra). O clipe também inclui poderosas imagens de ativistas negros como Leila Gonzalez, Beatriz Nascimento, Marielle Franco e Abdias do Nascimento, além da citação da americana Angela Davis: "Não basta não ser racista. É preciso ser antirracista!"

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Pandora lança "Vai com medo mesmo (Eu e meus joelhos)"

No dia 18 de novembro, a Pandora abriu um novo capítulo em sua jornada com o lançamento de "Vai com medo mesmo (Eu e meus joelhos)", single que traduz em som e sentimento a força que nasce quando a coragem vence a dúvida.

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Com uma sonoridade rock pulsante e letra que ecoa a verdade e superação, a canção é mais do que uma música, é um manifesto da própria trajetória da banda que surgiu após as incertezas da pandemia. "Vai com medo mesmo" carrega o DNA de quatro músicos que decidiram enfrentar o impossível e transformar o medo em movimento.

No clipe, essa energia ganha forma em uma viagem simbólica ao planeta Pandora — uma missão aparentemente inalcançável, que só se torna possível com determinação, foco e atitude. Uma metáfora perfeita para o caminho que levou Diego Schardong (bateria), Ivan Luz (baixo), Samuel Pesan (guitarra) e Xandi Gonçalves (voz) a tirarem do papel o sonho de criar algo relevante, verdadeiro e humano.

Entre riffs e versos marcantes como "Vai com medo mesmo, faz, ninguém vai fazer por você", a Pandora entrega uma canção que inspira a agir, mesmo quando as pernas tremem, afinal, é com os joelhos no chão que nascem as maiores vitórias.

"Vai com medo mesmo (Eu e meus joelhos)" está disponível nas principais plataformas digitais.

Persecuter expande seus horizontes sonoros no novo álbum "Dissonante Harmonia"

O Persecuter acaba de lançar seu segundo disco, "Dissonante Harmonia", marcando um novo começo na trajetória da banda. O álbum expande os horizontes do grupo ao unir elementos de Death Metal, Black Metal, Heavy Metal e até influências fora do escopo tradicional do Metal Extremo.
Com 12 faixas que transitam entre riffs rápidos, baterias frenéticas e passagens mais cadenciadas com vocais melódicos, o Persecuter reafirma seus novos princípios sonoros e consolida seu nome na cena nacional.

Entre os destaques do disco estão "Bomba Boa, Bomba Má", primeiro videoclipe da banda, e "Segundo Lugar", faixa que deu origem ao conceito de todo o trabalho. A temática do álbum gira em torno dos conflitos mundiais atuais, com um forte tom anti-imperialista.

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"Dissonante Harmonia" também explora diferentes vertentes do metal: o Heavy Metal clássico em "Entidade do Horror" — uma homenagem a Zé do Caixão —, o Death e Black Metal na faixa-título "Dissonante Harmonia", o Hardcore Punk em "Possessão Agressão" e até momentos introspectivos e melódicos em "A Crença".

A produção foi assinada pela própria banda e gravada em seu home studio, com uma estética propositalmente rústica e suja, remetendo à cultura Heavy Metal dos anos 80. O resultado é um som autêntico, que faz jus ao peso, à velocidade e à atitude do Metal Extremo Brasileiro.

Formada em 2010 por Pitter Carvalho, o Persecuter iniciou sua trajetória com influências de Thrash Metal, lançando o primeiro show em 2011 e o EP "Perfect Life" em 2013. O primeiro álbum, "The Hatred Domains" (2017), consolidou o som agressivo e as letras em inglês. A virada veio em 2018, com o single "O Espelho do Próximo", quando a banda passou a compor em português e a se firmar como representante do Metal Extremo Brasileiro, com mensagens voltadas à sociedade e à realidade do povo brasileiro.

O line-up atual é formado por Pitter Carvalho (voz e guitarra), Marcel Ferreira (baixo) e Elvis Moura (bateria). A banda segue na ativa, com shows agendados para 2026 e em busca de selos para o lançamento físico do novo álbum.

SoundScars lança seu segundo álbum chamado "My Scars"

O projeto SoundScars tem como conceito que as diferentes manifestações de arte marcam nossa alma. À medida que ouvimos uma música ou uma banda pela primeira vez, já estamos sendo transformados; as "cicatrizes sonoras" de tudo aquilo que ouvimos começam a aparecer e não nos deixam ser mais os mesmos. Esta afirmativa pode ser interpretada de várias formas: não apenas o ouvinte será transformado, mas o compositor é gerado a partir da sua metamorfose musical após sentir na pele a força de todas as suas cicatrizes.

Diante desse cenário, o segundo álbum do projeto se intitula My Scars, onde Rubem Barreto apresenta algumas de suas cicatrizes e principais influências. Trata-se de uma compilação de releituras nada óbvias de canções de artistas consagrados da música mundial, com versões voltadas para Heavy Metal e Rock ´n Roll.

Seguindo com a parceria bem sucedida iniciada no álbum anterior, Celo Oliveira (Estúdio Kolera) assina a produção novamente, tendo participado ativamente em boa parte dos arranjos junto com Rubem. A idéia foi deixar as cicatrizes aflorarem, se manifestando em forma de arranjos, solos, timbres, muitas vezes bem diferentes do original. Definitivamente, não se trata de uma coletânea de covers, mas um tributo ao melhor jeito "SoundScars" a artistas que fizeram a diferença na formação do Rubem.

Assim como no Legacies, My Scars traz mais uma vez uma formatação audaciosa, com 12 cantores convidados para as 12 músicas que compõem o álbum. Dentre as participações mais do que especiais estão Anna Porreca (ex-Lynx the revenge), Carina Oliveira (ex-Soulrun), Gabby Vessoni (Fleesh), Gui de Siervi, Lorena Tato (ex-Dark Tower), Hanna Paulino (Shamangra), Renato Trevas (Azul Limão), Lisa Nascimento (ex-Unfaith), Zaira Marques (Zaira Band), Rox Pinheiro, Gus Monsanto e Thiago Millores. Este trabalho é dedicado a amiga e cantora Lisa Nascimento, que nos deixou poucas semanas após gravar sua participação. Lisa, onde quer que você esteja, seu legado é eterno. The spirit carries on...

Manifesto lança "Só Quero Respirar" em crítica ao capitalismo e à Busca obsessiva por sucesso

O novo single da banda de hardcore melódico une a urgência do punk, questionando a "venda" do sucesso em detrimento da vida e da saúde mental.

A banda Manifesto reforça sua voz potente na cena nacional com o lançamento do single "Só Quero Respirar". A faixa é um grito de frustração e indignação contra a pressão por sucesso no mundo capitalista, refletindo a sensação de pressa e ansiedade embutida na vida moderna.

"Só Quero Respirar" nasceu da frustração do compositor ao confrontar a ideia de que é preciso gastar tempo e saúde em excesso para alcançar as aparências do "bem-sucedido". A banda traduz essa tensão em uma sonoridade única: Um som descrito como "cru e pesado, porém melódico", com ênfase na voz. As influências do street punk e do hardcore melódico californiano dos anos 90 moldam a base rítmica, enquanto a prosódia é cuidadosamente alinhada por referências da MPB, como Oswaldo Montenegro e Milton Nascimento.

A música é uma obra de tensão. A bateria evoca a sensação de pressa e intensidade (ansiedade), acompanhada pela indignação nos vocais. O contraponto vem do riff principal de guitarra, que age como uma voz pedindo calma, culminando em um solo com overdubs de três guitarras, que criam um efeito "choroso" e de abertura de vozes.

A Manifesto valoriza a autenticidade máxima em sua produção. A banda segue um processo criativo simples e cru: a gravação é feita sem metrônomo, sem afinação artificial e sem edição para sincronia. Utilizando apenas quatro microfones na bateria, a banda busca o som mais natural possível, priorizando a emoção e a dedicação sobre a perfeição técnica digital.

"Só Quero Respirar" sucede o EP de estreia "Cidadão de Bem" (2025) e o single de cunho político "Tranca Ele Ai", consolidando a Manifesto como uma banda que usa o hardcore melódico não apenas para protestar contra o sistema e as injustiças, mas também para inspirar o ouvinte a buscar um olhar mais otimista sobre a vida.

Elyra lança seu EP de estreia com videoclipe para a faixa "The Enemy"

FONTE: Hell Yeah Music Company

A banda catarinense Elyra lançou seu auto intitulado EP de estreia, surpreendendo mais uma vez com uma sonoridade que combina a grandiosidade do Symphonic Metal, a profundidade do Gothic Metal e a ousadia do Metal Moderno. O resultado é uma obra coesa e ambiciosa, que marca o início de sua discografia e consolida o nome da banda no cenário nacional.

O lançamento veio acompanhado do videoclipe da faixa "The Enemy", o terceiro registro audiovisual do grupo, que já havia apresentado vídeos para "Married With the Devil" e "Panic".

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No EP, a Elyra mergulha nas vulnerabilidades humanas, abordando temas como saúde mental e os impactos psicológicos de relacionamentos abusivos, enquanto oferece mensagens de resistência e resiliência diante dos desafios da vida. "Nos dedicamos muito a esse trabalho e esperamos que as pessoas se conectem, que possam encontrar na nossa música inspiração, acolhimento e força", destaca a vocalista Kathy Maurici.

Here I Am apresenta "Synergy", primeiro álbum autoral com participação de Jeff Scott Soto

FONTE: TRM Press

A banda brasileira Here I Am celebra uma nova era com o lançamento do seu primeiro álbum completo, "Synergy". Depois de anos na estrada, dúvidas e recomeços, o grupo entrega um trabalho autoral intenso e verdadeiro, que representa sua identidade atual. "Este álbum é a nossa resposta à pergunta que não podíamos mais evitar: quem somos daqui para frente?", diz a banda.

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"Synergy" nasceu da necessidade de se reinventar. Com raízes no Power Metal, a banda buscou novas influências, texturas e uma linguagem sonora própria. O resultado é um disco moderno, emocional e com mensagens claras sobre superação, coragem, propósito e a força da união. "Queríamos um som que realmente falasse com quem somos hoje, com aquilo que acreditamos e sentimos. Cada faixa tem um pedaço da nossa jornada", afirmam os integrantes.

A formação da Here I Am conta com Eric Bruce (vocal), Roney Araujo (guitarra), Renan Cardoso (baixo), Diego Rocha (teclado) e Andrew Vieira (bateria). Influenciados por nomes como Andre Matos, Symphony X, Dream Theater, Disturbed e Coldrain, o grupo brasileiro propõe uma linguagem sonora moderna que honra o passado e constrói pontes com o futuro do metal.

Um dos grandes destaques do álbum é a participação especial de Jeff Scott Soto, lenda do rock melódico mundial, que canta nas faixas de abertura e encerramento. "Ter o Jeff com a gente é mais do que uma honra. É um símbolo da conexão entre gerações e da força que existe quando artistas se reconhecem no outro", dizem os músicos.

Revo lança o single "Repressão"

A banda REVO anuncia o lançamento de seu novo single, "Repressão", uma faixa que promete acender o debate sobre a liberdade de expressão e a resiliência dos ideais. O single estará disponível em todas as plataformas de streaming .

Com uma sonoridade que mescla a energia característica da banda com uma profundidade lírica, "Repressão" é mais do que uma música; é um manifesto. A faixa tem a honra de ser o primeiro single do aguardado EP "Fúria Secular", o segundo da discografia do REVO, que tem lançamento marcado para o dia 28 de novembro.

A ideia central de "Repressão" nasceu da vontade de abordar o sofrimento de indivíduos que são injustamente reprimidos por seus ideais e pontos de vista.

A REVO busca passar a ideia de que, mesmo diante da repressão, é fundamental manter a crença nos próprios ideais. A história nos mostra que, ao tentar sufocar grandes ideias, os repressores acabam, ironicamente, garantindo sua perpetuação e potencial de alcançar milhões de pessoas, como aconteceu com grandes nomes da humanidade.

O processo de composição teve início com Grande Gui, que idealizou a letra e a temática. Em seguida, ele se uniu a Vini Mota para dar forma à melodia e estrutura da canção.

A gravação e produção de "Repressão" ocorreu no primeiro semestre de 2025, marcando um dos primeiros trabalhos após a entrada de Gabriel Voltan na banda. A produção do single foi um esforço coletivo, realizada pela própria banda REVO.

Power trio guarulhense Capitão Albatroz lança o single "Eu continuo de pé"

A banda guarulhense Capitão Albatroz lançou no último dia 14 de novembro seu sexto single, "Eu continuo de pé", uma pedrada com sonoridade poderosa que expressa a essência do crossover hardcore/metal desse power trio. A letra, que fala sobre resiliência e superação, se propõe a ajudar as pessoas na busca dos objetivos apesar das adversidades, um tema necessário que ressoa com muitos ouvintes, especialmente em tempos desafiadores, sendo uma das mais marcantes dos shows atuais da banda.

Esse lançamento traz 02 marcas emblemáticas para a Capitão Albatroz, em novembro de 2025 a banda completa 6 anos de existência e recentemente conseguiram superar a marca de 100 mil streams no Spotify se tornando assim umas das principais bandas de rock de Guarulhos da atualidade. A produção, que tem a assinatura de Gilberto de Sucesso, reforça o potencial desse power trio com um som autêntico e cheio de energia. Esse single é um ótimo exemplo da capacidade da banda de criar uma música que não apenas agita, mas também inspira. Além de agradar aos fãs, também pode servir de apoio e motivação para um público mais amplo que se identifique com influências como Metallica e Megadeth.

A música é energizante, motivacional e agitada, perfeita para playlists que inspiram a enfrentar desafios com força e determinação. Muito boa para malhar e ser trilha sonora de esportes de contato físico como as lutas.

Os Cariocas da Kasos transformando sentimentos em ondas sonoras

AUTOR: Hedwiges Thalíssa

A Kasos é uma banda carioca de Rock formada por Marvin Reis, Franklin Augusto, Yohan Nascimento e Calebe Miquelino que cresceram rodeados por música — entre discos, estações de rádio e programas de TV. — Do Pop ao Rock, canções que soavam como declarações de amor inspiraram os primeiros acordes e frases carregadas de sentimento.

Em 12 de junho de 2025, com produção musical e participação especial de Wagner Monaco ("Em Meio a Tudo", Chris Dortas; "É o Tchan em Yara!", em colaboração com a Ubisoft), Kasos lança seu primeiro trabalho de forma independente — o single "Quando Acordar". — Um mimo respeitoso do amor pela arte de transformar sentimentos em ondas sonoras. O single pode ser escutado nas maiores plataformas de streaming, como: Spotify, Deezer, Youtube Music, Apple Music, Amazon Music, dentre outras.

Guerreiros Headbangers lançam clipe "Metal Ideologia de Vida"

FONTE: Som do Darma

Há quem considere o heavy metal como um gênero musical, mero entretenimento, produto de um mercado. Para outros, porém, o heavy metal é bem mais, é um propósito, um sentido para a vida. Fato é que, como movimento cultural, o heavy metal pode ser tudo isso, ou qualquer outra coisa, depende sempre da interpretação do sujeito. Mas para o quinteto de músicos do Guerreiros Headbangers, o heavy metal pode até mesmo transpor os limites entre a vida e a morte.

Formada em 2008 em São Paulo/SP, o Guerreiros Headbangers é capitaneado pelo vocalista Jhair Tormentor, além do guitarrista Gustavo e a baterista Júlia. A banda agora também conta com dois novos integrantes, o baixista Marcelo Marques (Bhardo e ex-Conquistadores) e o guitarrista Gordeath (Conquistadores).

Para celebrar essa nova formação, o grupo acabou de lançar um novo videoclipe para seu clássico, "Metal Ideologia de Vida".

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A música foi originalmente lançada em 2015 na demo autointitulada "Metal Ideologia de Vida" que marcou a estreia do grupo nos estúdios.
O novo vídeo de "Metal Ideologia de Vida" reúne cenas da apresentação do Guerreiros Headbangers no Red Star em São Paulo, além de imagens do público e bastidores.

Sunroad mostra força ao vivo em "Sunesthesia Tour - Live 2024/2025"

A veterana banda goiana Sunroad acaba de lançar o álbum "Sunesthesia Tour - Live 2024/2025", um registro que celebra não apenas a turnê do disco "Sunesthesia" (2023), mas também a vitalidade de um grupo que há mais de duas décadas mantém o hard rock vivo e pulsante no Brasil.

Gravado em diferentes cidades de Goiás, o material reúne apresentações captadas no Bolshoi Pub e De Leon Pub (Goiânia), no Biker Festival (Cidade de Goiás), Barbearia Rock Bar (Caldas Novas), no tradicional Canto da Primavera, em Pirenópolis, e na abertura do show do Tim "Ripper" Owens em Goiânia. Segundo o baterista Fred Mika, a ideia do álbum ao vivo surgiu naturalmente, a partir das gravações que a banda fazia para acompanhar sua própria evolução nos palcos.

"A ideia da gravação foi amadurecendo aos poucos. Em 2024 tocamos com a banda Cobra Spell no Bolshoi Pub, uma das melhores casas de shows do país. Aproveitamos a oportunidade para registrar o áudio do show, sem grandes pretensões. A princípio, queríamos apenas lançar um single ou alguns vídeos no YouTube", contou Fred.

Com o passar dos meses, a banda acumulou gravações de vários eventos — de pubs a grandes festivais — e percebeu que havia material suficiente para um projeto maior. "Nos shows maiores, levávamos um HD externo para captar os áudios em canais separados, só para ver como estávamos soando ao vivo. Quando reunimos tudo, o Henry Wright (vocalista e guitarrista) sugeriu lançar um álbum completo. E fez todo sentido", explicou o baterista.

O álbum foi mixado por Henry Wright no MusiK Studio (Goiânia) e reúne performances com a formação atual: Henry Wright (vocais e guitarra base), Maciel Paiva (guitarra solo, backing vocals), Allex Vandenberg (baixo, backing vocals) e Fred Mika (bateria). O músico convidado Van Alexandre contribui com teclados e guitarras adicionais. A arte de capa, criada pelo próprio Henry, traz a icônica mascote da banda — a iguana — em nova versão.

"Como o disco Sunesthesia foi lançado em 2023, decidimos batizar todos os shows da turnê com esse nome. Um ano depois, quando percebemos que tínhamos tantas boas gravações, resolvemos batizar o álbum de Sunesthesia Tour - Live 2024/2025", concluiu Fred. "É um registro fiel da energia da banda ao vivo, em um momento de maturidade e reinvenção."

Com quase trinta anos de estrada, o Sunroad segue mostrando consistência e paixão pelo hard rock, agora com um registro que traduz o vigor de suas apresentações e a solidez de uma das bandas mais longevas da cena brasileira.

Banda Here I Am lança videoclipes dos singles "Hear Me" e "Gone Too Soon"

FONTE: TRM Press

A banda Here I Am, que começou como tributo oficial a Andre Matos, entra agora numa nova fase com o lançamento de dois singles autorais que abrem caminho para o álbum Synergy, com estreia marcada para 17 de novembro de 2025. Com um som que mistura técnica, emoção e força espiritual, a banda propõe uma experiência profunda e pessoal, onde cada nota tem propósito e cada verso é uma afirmação de presença.

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A formação da Here I Am conta com Eric Bruce (vocal), Roney Araujo (guitarra), Renan Cardoso (baixo), Diego Rocha (teclado) e Andrew Vieira (bateria). Influenciados por nomes como Andre Matos, Symphony X, Dream Theater, Disturbed e Coldrain, o grupo brasileiro propõe uma linguagem sonora moderna que honra o passado e constrói pontes com o futuro do metal.

"É um reencontro entre emoção e poder, onde melodia e peso coexistem em perfeita harmonia. Queremos que cada pessoa se veja refletida nessas músicas. Que sintam que não estão sozinhas em suas lutas, que há beleza até na dor, e que, quando nos unimos, algo maior acontece. Fazemos música com alma. O que nos move é a verdade de cada história cantada", declara a banda, reforçando a essência colaborativa e sensível do projeto.

O primeiro single, "Hear Me", representa um clamor por reconhecimento. Em meio ao caos interior e exterior, a faixa mistura riffs potentes e vocais intensos, expressando a urgência de ser ouvido. Já "Gone Too Soon" é uma homenagem dedicada a quem partiu antes do tempo. Com ambientação melódica e profunda carga emocional, a música resgata memórias e oferece consolo. Ambas traduzem o espírito de Synergy, a força que nasce quando experiências e sentimentos se unem.

Gravado no estúdio Acústica, em São Caetano do Sul (SP), Synergy teve produção artística da banda e coprodução de Danilo Pozzani, que também assinou a mixagem e masterização. O resultado é um som limpo, dinâmico e emocionalmente carregado, fiel às referências internacionais do metal moderno, mas com um toque lírico brasileiro inconfundível.

O álbum completo contará com nove faixas inéditas e será lançado de forma independente em plataformas digitais. Uma edição física em CD está em avaliação. E como símbolo máximo da conexão entre gerações, Synergy traz uma participação internacional de peso: Jeff Scott Soto, ícone do rock melódico mundial, emprestando sua voz e legado à estreia da Here I Am como banda autoral.

Kill For Nothing lança seu álbum de estreia, "M.I.R.A.G.E."

FONTE: Hell Yeah Music Company

A Kill For Nothing, uma das principais representantes do Nu Metal brasileiro na atualidade, lançou seu aguardado álbum de estreia, "M.I.R.A.G.E.". O trabalho marca um novo capítulo na trajetória da banda, que desde 2022 vem se destacando pela intensidade de suas apresentações ao vivo e pela consistência de seus diversos lançamentos.

"M.I.R.A.G.E." é um disco conceitual que mergulha fundo nas inquietações da sociedade contemporânea diante do avanço da inteligência artificial. As músicas exploram dilemas universais como dependência, autoanálise, ansiedade, busca por aprovação, relacionamentos e o falso senso de conexão em uma era onde versões artificiais de nós mesmos ganham mais espaço do que a essência real.

"O disco é uma reflexão crítica sobre como a IA influencia o comportamento humano, muitas vezes sem ser questionada. A inteligência artificial é tratada como fonte de verdade absoluta, e isso mostra um caminho preocupante, onde as pessoas se isolam e transferem seus processos emocionais para uma máquina, apenas para evitar serem confrontadas", explica a banda.

Us.4 lança nova versão do clássico "Tô Indo" e celebra 25 anos de trajetória

FONTE: Hell Yeah Music Company

Em meio à excelente repercussão do relançamento da clássica "Nem Sempre O Que Se Quer", a renomada banda carioca de Pop Punk Us.4 segue comemorando seus 25 anos de trajetória. Agora, o grupo revive suas origens com uma nova versão de "Tô Indo", sua primeira música de trabalho, lançada há mais de duas décadas.

"Tô Indo" foi a música que apresentou a Us.4 ao público brasileiro, tornando-se uma das faixas mais populares da banda e abrindo caminho para grandes conquistas, entre elas, emplacar duas músicas na trilha sonora da novela Malhação, no início dos anos 2000, e dividir o palco com importantes nomes do Rock Nacional. A canção fala sobre alguém que, após ser ignorado e enganado por quem amava, decide seguir em frente e se afastar definitivamente dessa relação. Quando a outra pessoa tenta se reaproximar, já é tarde demais: o eu lírico não quer reviver o passado nem repetir os mesmos erros. A música transmite uma sensação de libertação e recomeço, unindo essa mensagem de superação à energia alto-astral característica da sonoridade da banda.

Nite Stinger lança novo clipe e single, "Only You"

A banda paulistana de hard rock Nite Stinger, formada atualmente por Jack Fahrer (vocal), Ivan Landgraf e Bruno Marx (guitarras), Bento Mello (baixo) e Leandro Araújo (bateria), apresenta o single "Only You", primeira faixa do segundo álbum, "What The Nite Is All About", que será lançado no dia 23 de janeiro de 2026 pelo selo Pride & Joy Music e distribuição digital pela Believe. O sucessor de "Nite Stinger" (2021) foi produzido por Bento Mello e Henrique Canalle (Spektra), que também foi responsável pela mixagem e masterização.

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O novo trabalho promete reforçar a identidade do grupo, com riffs marcantes, harmonias de guitarra e vocais cheios de energia. "O álbum mantém a temática que celebra a vida noturna e a atmosfera do hard rock. E teremos a presença de Stevie Rachelle (Tuff, Tales From The Porn) como convidado na faixa-título e do ex-integrante e guitarrista Roger Benet no single e clipe 'Only You'", revela Bento Mello, responsável pela criação da banda, ocorrida em abril de 2019 quando deixou o Tales From The Porn e se uniu ao guitarrista Bruno Marx, que era seu parceiro naquela banda.

A escolha do nome veio, inicialmente, quando Bento Mello pensou em um cardápio de drinques e conversou com o amigo e bartender João Piccolo, que sugeriu Midnight Stinger, posteriormente encurtado para Nite Stinger. Com influências de Mötley Crüe, Ratt, Def Leppard e Poison, o Nite Stinger se destacou com o álbum de estreia homônimo e com os singles "Beat It" e "Danger Zone – Live". Nos últimos anos, a banda dividiu o palco com Europe, Hardcore Superstar, Ron Keel, Marco Mendoza, Eclipse e Johnny Gioeli, além de participar do Summer Breeze Festival Brasil 2024.

CD "Femini Chaos – Elas Fazem Barulho"

Há coletâneas que registram um momento. Outras, criam um marco. "Femini Chaos" é das segundas. Gravada e mixada por Marcos Pagni no lendário Orbis Estúdio, a coletânea chega como um grito vindo das entranhas do underground brasiliense — um manifesto urgente contra machismo, racismo, fascismo e homofobia. É o som de uma geração que não pede licença, apenas amplifica o volume.

Logo na abertura, o Murderess mostra a que veio com "Für Elize" e "Quitéria". O quarteto formado por Jessi Kaipora, Cláudia, Clarissa e Pedro entrega um death metal de camadas densas e atmosfera quase ritualística. Em "Für Elize", o instrumental é cortante e a presença de sopros adiciona um ar sombrio e cinematográfico. O destaque absoluto é o vocal de Cláudia — gutural, visceral, e de uma potência que arrepia até os mais céticos.

A sequência vem com a Xavosa, e é como se uma granada punk explodisse no meio da audição. Camila (voz), Rita (bateria), Lorena (guitarra) e Lucas (baixo) trazem duas porradas certeiras: "Velha" e "Homens". A primeira é um petardo contra o etarismo, com uma pegada Punk rock, enquanto "Homens" é um hardcore contagiante em cada batida firme de Rita. É impossível não se mover. Xavosa consolida o queer core do Centro-Oeste como algo urgente e necessário.

Na sequência, o Kidsgrace mostra porque o thrashcore nunca soou tão vivo. Formada por Zenon, Tuttis, Dabi, Lorena e Débora, a banda une técnica e raiva em doses perfeitas. "Mérito" é uma crítica direta à meritocracia hipócrita que atravessa o cotidiano das periferias, enquanto "Todo Santo Dia" é uma descarga de energia que lembra os primórdios do crossover, com guitarras afiadas e vocais gritando verdades que muitos não têm coragem de dizer.

E pra fechar com chave de ferro e caos, vem a Zuada. Sophia, Kyuush e Babi transformam "Periferia" e "Estado Negligência" em hinos do crust punk mais puro e real. A guitarra rasgada, o baixo pesado e a bateria seca constroem um muro sonoro onde as palavras viram resistência. Sophia canta e grita com a convicção de quem carrega uma bandeira nas costas — a bandeira da travestilidade e da luta por existir.

Ao final da audição, "Femini Chaos" não é apenas uma coletânea — é um manifesto gravado em decibéis. É o retrato da Brasília que pulsa fora dos eixos, nas garagens, nos estúdios improvisados e nas vozes que não se calam. Um registro histórico da nova cena underground candanga, onde o protagonismo feminino e LGBTQIA+ assume o centro do palco com fúria, técnica e propósito.

Se o rock é rebeldia, então o Femini Chaos é o lembrete de que elas fazem barulho — e não pretendem parar tão cedo.

Murillo Augustus lança show "Ao Vivo no Sesc Sorocaba"

O músico Murillo Augustus acaba de disponibilizar em todas as plataformas, em áudio e vídeo, o show "Ao Vivo no Sesc Sorocaba", gravado no teatro da unidade no mês de maio. Esse é o décimo trabalho do artista e o segundo registro "ao vivo" na carreira.

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Com uma super banda composta por Paulo Borges na guitarra, Maurício Pilcsuk no baixo elétrico/acústico e Ítalo Riber na bateria, Augustus fez uma apresentação condensando toda sua obra nesses 13 anos de estrada. O show ainda teve a participação especial de Landau e do blueseiro brasileiro, Vasco Faé.

"Estou muito feliz de poder disponibilizar esse registro nesse palco sagrado, que é o palco do Sesc. A gente que trabalha com Arte, sabe o quanto o Sistema S contribui com o segmento para o país e é sempre muito prazeroso poder estar nessas unidades. A noite foi muito inspirada, com várias pessoas queridas no público e isso fez com que o show ficasse ainda mais fantástico", comenta Augustus.

Maestrick anuncia saída temporária do baterista Heitor Matos e confirma Chris Oliveira como substituto

FONTE: TRM Press

O Maestrick, um dos expoentes do metal progressivo brasileiro, anunciou nesta semana uma mudança temporária em sua formação. O baterista Heitor Matos, integrante fundamental na construção da identidade sonora do grupo, se afasta das atividades para um período de pausa pessoal.

A decisão foi comunicada oficialmente pela banda por meio de nota nas redes sociais: "O Maestrick sempre foi uma viagem, uma jornada feita de sons, histórias e pessoas que compartilham o mesmo trilho de sonhos. Nos últimos meses, percebemos que nosso irmão Heitor Matos, responsável por tantos compassos e paisagens sonoras, precisa de um tempo fora dessa viagem para reencontrar o próprio ritmo e redescobrir o destino que deseja seguir", diz o comunicado.

De acordo com os músicos, a pausa foi decidida em conjunto e não representa uma despedida, mas sim um momento de silêncio necessário. "Às vezes, é preciso descer do trem por um instante para respirar o caminho, olhar o horizonte e entender para onde o coração quer ir."

Para manter o ritmo da turnê de divulgação do álbum Espresso Della Vita: Lunare, lançado em maio pela gravadora italiana Frontiers Music Srl, a banda anuncia a chegada de Chris Oliveira na bateria. "Seguimos o percurso com gratidão e respeito aos nossos fãs, e portanto estamos honrados em anunciar que o talentosíssimo Chris Oliveira estará se unindo ao Maestrick para que possamos dar continuidade à Lunare Tour. Seja bem-vindo, Chris", finaliza o texto, assinado por Fábio Caldeira, Renato "Montanha" Somera, Guilherme Carvalho e Charles Soulz.

A turnê marca uma fase decisiva na trajetória do Maestrick. O álbum Lunare, aclamado pela crítica especializada, encerra a saga iniciada com Solare e conta com colaborações de nomes como Roy Khan, Tom Englund e Jim Grey, além de misturar influências que vão do metal técnico à música brasileira, world music e orquestrações cinematográficas.

The Mist - novo álbum focado no thrash metal disponível

Exatos 30 anos após o lançamento do último álbum completo, "Gottverlassen", Vladimir Korg, vocalista dos icônicos "Phantasmagoria" (1989) e "The Hangman Tree" (1991), retoma as rédeas da carreira do The Mist com um novo trabalho conceitual, "The Dark Side of the Soul (An Anatomy of the Soul)". Pela primeira vez, a banda mineira de thrash metal mantém a mesma formação em lançamentos consecutivos, preservando o line-up do EP "The Circle of the Crow" (2021), com Edu Megale (guitarra), Wesley Ribeiro (baixo) e Lina Linassi (bateria) ao lado de Korg.

O álbum, antecipado pelos singles "The Curse of Life" e "Brain - Geppetto’s Song", segue a tradição de obras conceituais da banda, como o clássico "The Hangman Tree". A narrativa apresenta um diálogo entre fantasmas que alertam sobre a insignificância humana e a vulnerabilidade diante do acaso. Com a mensagem central de que "todo mundo morre", o álbum reflete sobre a brevidade da vida e o inevitável domínio do tempo sobre todos.

"The Dark Side of the Soul (An Anatomy of the Soul)", lançado mundialmente pela Alma Mater Records, gravadora fundada pelo vocalista e escritor Fernando Ribeiro (Moonspell), com distribuição pela BloodBlast, afiliada da Believe/Nuclear Blast, é dividido em três partes. A primeira reflete sobre a fragilidade da vida e a forma descuidada com que é tratada, sugerindo que o narrador pode ser um fantasma. A segunda, intitulada "Anatomy of the Soul", apresenta um diálogo entre alma e corpo, em que cada faixa representa um órgão como metáfora poética. Nela, a banda combina crítica social, referências ao universo Disney e ecos de álbuns anteriores, além de reflexões filosóficas. A terceira parte encerra a obra com um confronto final entre alma e matéria, marcado por questionamentos existenciais e uma despedida sem arrependimentos.

A produção ficou a cargo de André Damien no estúdio Maçonaria do Áudio, com mixagem e masterização assinadas pelo renomado produtor dinamarquês Tue Madsen, conhecido por trabalhos com Meshuggah, Rob Halford, Moonspell, Behemoth, Vader, Vio-lence, Ektomorf, Kataklysm e outros. Já a arte da capa é uma ilustração de 1983 do artista Michael Whelan, responsável por visuais icônicos de livros de Stephen King, H.P. Lovecraft e álbuns de bandas como Obituary e Sepultura.

"A banda está mais unida e firme do que nunca. Do início ao fim, tudo soa intenso, verdadeiro. Quando os gritos ecoam, 'sem arrependimentos, sem remorso', é como se resumisse todo o espírito do álbum", destaca Korg sobre a faixa de encerramento, "Death – Return to Sender". "São 40 minutos sem descanso e tenho certeza de que com esse trabalho o The Mist mostra que Belo Horizonte ainda está no páreo, pulsando com o mesmo vigor de sempre", conclui.

Confira o videoclipe do single "Brain - Geppetto’s Song".

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Follows Strong lança "Shadows of Despair", álbum que transforma transtornos mentais em arte

A banda Follows Strong (Ex- Ship Follows Strong), formada por músicos do Brasil e Portugal, acaba de lançar seu segundo álbum , Shadows of Despair, em todas as plataformas digitais.

O trabalho reúne sete faixas que traduzem, em som e poesia, diferentes transtornos mentais vividos no mundo contemporâneo — entre eles burnout, depressão, ansiedade, esquizofrenia, TDAH, borderline e pânico.

Com influências de Paradise Lost, Draconian e Trees of Eternity, o disco traz uma sonoridade melancólica e cinematográfica, que une peso, ambientação e lirismo.

As gravações foram realizadas pelo guitarrista Ale Marks no Victor’s Lab (Três Coroas, Brasil), com baterias registradas no Studio A3 (Taquara/RS) e baixos gravados em Setúbal, Portugal, pelo músico Maurício Ramos.

A vocalista Jana Eberthe e o baterista Cassiano Haag completam a formação.

O álbum foi mixado e masterizado sob mentoria de Kris Kohle (Kohle Audio Kult) e Jaime Gomez Arellano, engenheiro de som responsável pela regravação e remixagem de Icon 30, do Paradise Lost.

A arte de capa, assinada por Jack Soares, representa a figura de uma mulher sem rosto sob um véu, simbolizando a universalidade da dor e a perda de identidade que acompanham os transtornos mentais.

Para o guitarrista e produtor Ale Marks, Shadows of Despair é um reflexo sonoro da vulnerabilidade humana:

"Não queríamos apenas falar sobre dor, mas como ela soa. Cada camada, cada ruído carrega algo invisível. Esse álbum é a tradução do que sentimos quando tudo desaba por dentro."

Além do Front divulga "Simples Ato", um manifesto de resistência urbana com a fusão de rap e metal

A banda paulista Além do Front está de volta com seu terceiro single, "Simples Ato", uma faixa que mergulha na complexidade da vida urbana e propõe um poderoso convite à empatia, resistência e transformação pessoal.

Com uma sonoridade intensa que carrega a assinatura do grupo – riffs pesados, beats marcantes e vocais que transitam com autenticidade entre o rap e o metal –, "Simples Ato" é mais que uma música; é um manifesto poético que desafia o ouvinte a quebrar ciclos de dor e violência emocional.

A letra propõe uma postura ativa e solidária diante das adversidades. Versos como "todo mal que eu recebo, guardo pra mim / recebo, fecho e não passo pra frente" sintetizam a mensagem central do grupo: valorizar atitudes simples que geram grandes impactos sociais e manter-se firme nos próprios princípios.

A qualidade sonora da faixa foi garantida pela gravação no Estúdio GR, com mixagem e masterização assinadas por Daniel de Sá. A estética crua e direta da música ganha vida no videoclipe, dirigido por Moskitto Nóiz, que utiliza imagens impactantes para retratar o cotidiano de luta e superação das ruas.

"Simples Ato" é a nova dose de peso e reflexão do Além do Front, consolidando a banda como uma voz importante na cena que une o hardcore, o metal e a poesia do rap.

Eudoxia lança novo EP "The Shadow Works"

A cantora e compositora Marília Zangrandi inicia uma nova era em sua trajetória musical com o lançamento do EP "The Shadow Works", que chegou às plataformas digitais no dia 25 de outubro de 2025, marcando também sua estreia sob o codinome Eudoxia.

O trabalho apresenta três faixas autorais, cada uma com identidade e atmosfera próprias — incluindo uma composição em parceria com Gus Soularis. O resultado é um registro intenso e versátil, que traduz a força criativa e a liberdade artística que definem esse novo capítulo da carreira da artista.

Apresentado pela primeira vez ao vivo durante o Akasha Rock Fest, no início do ano, o EP teve uma estreia consagradora, com casa cheia e recepção calorosa do público — um prenúncio do sucesso que agora se concretiza em estúdio.

O lançamento também abre caminho para o novo álbum de Eudoxia, atualmente em processo de criação, com sonoridade voltada ao metal melódico e sinfônico. Em breve, o público de São Paulo poderá vivenciar esse momento de perto, em um show especial que será anunciado nas próximas semanas.

"The Shadow Works é um trabalho muito importante para mim, porque inaugura uma nova fase, além de serem as minhas primeiras composições lançadas. Eu me concedi total liberdade artística para desenvolvê-lo, e fico muito satisfeita com o resultado — e também com a recepção do público", destaca Eudoxia.

Graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em Canto, com mais de 15 anos de experiência em preparar vozes para diversos estilos, especialmente para rock. Concluiu seu mestrado em Portugal em 2021, apresentando a obra La Voix Humaine, de Poulenc, conquistando o grau máximo da banca. Também encarnou outros papéis, como Adina, de L’Elisir D’Amour, de Donizetti; Micaela, de Carmen, de Bizet; Poppea, de L’Incoronazione di Poppea e Euridice, de Orfeo ed Euridice, ambas de Monteverdi. Além das suas performances em produções de ópera e concertos, também atua como vocalista de rock, tendo cantando por quatro anos com Geoff Tate, nos shows de comemoração de aniversário do álbum Operation: Mindcrime, do Queenryche. Além do Brasil, também cantou na Itália, Alemanha, Inglaterra, Grécia e Turquia. Atualmente, reside em Lisboa, Portugal, onde mantém seu trabalho como preparadora vocal e também suas produções.

Além de cantora, Zangrandi também é locutora, tendo narrado audio-livros, e apresentado um programa de rádio; já publicou dois contos e agora escreve seu primeiro livro.

Com influências do grunge, banda Seringe lança primeiro álbum

A banda Seringe lança seu primeiro álbum, "Covered in Noise", com 13 faixas autorais. O projeto foi contemplado pelo edital 01/2024 da PNAB (Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura) e tem produção de Johnny de Paula. Você pode acessar o álbum no Spotify, no Deezer, na Amazon Music e na Apple Music.

Com fortes influências de bandas como Nirvana e Radiohead, o álbum passa até pelo blues e groove, e traz letras intimistas. "As pessoas podem esperar muita emoção nesse álbum, porque nós demos nossa vida nele", disse Fabrício Carettin, guitarrista do grupo.

A parte instrumental também segue essa pegada. Na bateria, por exemplo, Matheus Pasqualoto buscou encontrar o que as músicas pediam. "Em ‘Your soul weeps’ fui por um caminho não tão convencional, mais puxado para a melancolia, incômodo e atitudes presentes também no grunge", afirma. No baixo, Arthur Chaves traz influências também de Mac DeMarco, multi-instrumentista e produtor musical, e Les Claypool, da banda Primus. "Gosto de criar linhas únicas, com variação sonora maior em cada faixa. A que mais me orgulho de ter feito foi ‘Cut it out’, com influência muito forte do blues e groove", disse.

A produção, feita em conjunto com a banda, buscou punch e movimento, sem tirar a originalidade do que foi captado na gravação. "Também pude fazer a escolha do setlist, o que mexeu muito comigo pessoalmente, por serem músicas que falam de saúde mental", explica Johnny de Paula.

Confira também o clipe da faixa "For Everyone to Listen", no YouTube da banda.

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Formada em 2023, a Seringe é composta pelos músicos Wesley Góes (voz e guitarra), Arthur Chaves (baixo), Matheus Pasqualoto (bateria) e Fabrício Carettin (guitarra).

Vakan lança videoclipe cinematográfico para "The Hunter"

A banda gaúcha de power metal Vakan lançou no dia 30 de outubro o videoclipe da música "The Hunter". A faixa integra "Sepia Dreams", segundo disco de estúdio do grupo, com lançamento previsto para 2026.

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O Vakan segue surpreendendo com a grandiosidade dos capítulos de seu vindouro álbum conceitual. "The Hunter", o segundo single do trabalho, já lançado anteriormente, agora ganha um videoclipe cinematográfico, mantendo o alto nível das produções da banda e ampliando as expectativas para o novo álbum. A faixa revela o lado mais sombrio do disco, aprofundando a densidade estética e emocional que permeia toda a obra.

O álbum narra a história de Lilian, uma mulher que retorna à sua cidade natal para o enterro do pai. Ao tentar reatar os laços familiares, ela começa a ter sonhos perturbadores que a conectam a memórias de infância e a uma série de desaparecimentos ocorridos décadas atrás.

Em "The Hunter" — composição de Matheus Oliveira e Marcos Klein —, a narrativa assume a perspectiva do próprio assassino das meninas desaparecidas, que surge simbolicamente em um dos sonhos de Lilian. Com tom sarcástico e provocador, ele anuncia seu retorno e o fim de uma longa trégua. O elemento onírico é central à história: os sonhos da protagonista revelam fragmentos esquecidos do passado e símbolos alegóricos que desafiam a lógica e exigem interpretação.

O retorno do assassino se entrelaça ao retorno físico e emocional de Lilian à cidade, criando uma sobreposição entre mundo real e subconsciente. A letra dá voz a um sociopata confesso, que exibe sua perversidade sem arrependimento e exagera sua própria importância nos eventos da cidade e na vida da protagonista. Ao adotar essa perspectiva distorcida e cruel, a música insere uma dose de humor ácido e quase cômico à reflexão sobre a maldade humana.

Sobre o Vakan

Formado em 2010 na cidade de Santa Maria-RS, o Vakan surgiu com o objetivo de criar um heavy metal de identidade própria. Influenciado por ícones como Iron Maiden, Judas Priest e Helloween, o grupo lançou em 2012 o EP "Freeze!", que estabeleceu as bases de sua sonoridade inicial. Ao longo dos anos, a banda desenvolveu um estilo cada vez mais denso e melancólico, aproximando-se do power metal com nuances atmosféricas e incorporando elementos inusitados, como a milonga e outros ritmos do folclore latino-americano, criando um diferencial que enriquece e distingue suas composições.

Em 2018, com uma proposta mais madura e plural, o Vakan lançou seu primeiro álbum completo, "Vagabond", bem recebido pelo público e pela crítica especializada. O disco marcou um novo capítulo na trajetória da banda, demarcando sua posição no cenário do metal a nível regional e nacional.

Desde então, o Vakan vem ganhando destaque e ampliando seu público, passando por importantes palcos e abrindo shows para nomes como Edu Falaschi (ex-Angra), Tim "Ripper" Owens (ex-Judas Priest) e Hibria. Em 2023, o lançamento do videoclipe de "Russian Roulette", uma das faixas mais celebradas da banda, evidenciou sua evolução artística e antecipou a chegada de novos materiais inéditos, que prometem explorar uma sonoridade ainda mais sombria e profunda.

Atualmente, a formação da banda conta com Matheus Oliveira nos vocais, Isabel Leal no teclado, Marcos Klein na guitarra, Natanael Couto no baixo e Rafael Gelatti na bateria.

Circus lança "Em Busca da Razão" e celebra dez anos com som maduro e visceral

O novo disco da Circus, "Em Busca da Razão", nasceu do encontro entre experiência, urgência criativa e o desejo de colocar para fora tudo o que a banda viveu em uma década de estrada. Lançado nesta sexta-feira, 17 de outubro, o álbum é o terceiro de estúdio do grupo carioca e consolida uma fase mais densa, emocional e tecnicamente refinada. Misturando o peso do hardcore com nuances de nu metal e rock alternativo, o trabalho soa como um retrato fiel da maturidade da banda.

A sonoridade firme e as letras introspectivas surgiram de um processo rápido e intenso. O baixista Lucas Mendes lembra que a gênese do disco foi quase espontânea: "Pegamos um ou dois meses em 2023 para nos reunir e criar, e já saímos com todas as músicas prontas. Foi muito rápido e orgânico." Apesar de estar na cena há dez anos, ele participa pela primeira vez ativamente de todas as etapas da composição — o que torna este lançamento um marco pessoal e coletivo.

Desde os primeiros ensaios, a ideia era buscar um som que refletisse o momento atual da banda. O guitarrista Alex Heink, integrante da formação desde os primórdios, acompanhou cada detalhe dessa transição. Ele recorda que foram mais de dois anos de trabalho, com idas e vindas ao estúdio, testes, regravações e reescritas de letras: "Queríamos encontrar o som que realmente dissesse quem somos hoje." Segundo ele, "Em Busca da Razão" sintetiza não só uma evolução musical, mas também emocional — um disco nascido da vivência.

O baterista Hugo Rezende resume o processo como uma maratona criativa. No início, a banda impôs o desafio de compor uma música por semana, lapidando arranjos e detalhes em tempo recorde. "Depois veio o trabalho pesado de ajustes, mixagem e finalização. É o som mais profissional e moderno que já fizemos. Quem curtiu os singles vai se surpreender com o disco inteiro."

Já o guitarrista Eduardo Lopez destaca o cuidado técnico que permeou cada etapa. O grupo mergulhou em timbres, texturas e escolhas de riffs até chegar ao resultado final. "A gente se preocupou com tudo — da qualidade sonora à mensagem das letras. Cada detalhe foi pensado com carinho. Esse é o álbum que mais me orgulha." Ele diz esperar ansioso para ver o novo repertório soando nos palcos: "Vai ser especial ouvir essas músicas ganhando vida ao vivo."

Vocalista e fundador, Bernardo Tavares define o disco como o "resumo emocional" da Circus. "É o conjunto do trabalho de dez anos de banda, desenvolvido ao longo de dois. As letras são pessoais e marcaram um momento importante da minha vida. Escrever esse álbum foi uma terapia." Para ele, o novo trabalho encontrou o equilíbrio que a banda sempre buscou — uma síntese entre post-hardcore, nu metal e rock alternativo.

Produzido pela própria banda em parceria com @cel_o_liveira, o disco conta com @vagner_pavani na faixa de abertura, @betavaresprod na gravação, edição de Matt Nunes (@mattnunesmusica) e mixagem/masterização de @cel_o_liveira. A arte de capa e identidade visual são assinadas por @gustatavares_, com distribuição pela @algohits.

Com "Em Busca da Razão", a Circus reafirma seu espaço na cena pesada nacional. Formada por Bernardo Tavares (vocal), Alex Heink (guitarra), Eduardo Lopez (guitarra), Lucas Mendes (baixo) e Hugo Rezende (bateria), a banda já passou por palcos como Circo Voador, Canecão e Imperator, e dividiu turnês com nomes como Matanza e Dead Fish. Agora, vive sua fase mais inspirada — madura, crua e intensamente humana.

Quando o corpo vira território de poder: a provocação da banda IA, Wartaz

A banda IA brasileira, Wartaz lançou em outubro de 2025, o videoclipe "Problema de Cu", que utiliza estética punk-industrial e uma provocação direta para denunciar o que considera ser a hipótese de que o autoritarismo nacional está, hoje, profundamente ligado à repressão sexual e corporal no Brasil.

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O videoclipe da Wartaz pode ser interpretado como um ato de subversão: a letra e o clipe usam o corpo — especialmente o ânus — como uma metáfora do país, sugerindo que o verdadeiro autoritarismo brasileiro não está apenas nas instituições, mas também na forma como o corpo e o desejo são reprimidos.

O que deveria ser natural vira tabu; e é nesse ponto que a banda transforma provocação em crítica política.

O videoclipe com elementos de sombra, ruído, repetição e estética industrial-punk, evoca o "exorcismo coletivo" de um corpo que "fala" contra a moral repressiva.

A provocação iniciada com a frase "Ao contrário do que disse Caetano, aqui a indefinição não é o regime, é o cu!" — fazendo referência à letra de Caetano Veloso em 'Americanos' - faz alusão à História do Brasil e da América Latina, com sucessivos golpes e contragolpes.

"Em um país marcado por fortes traços de moral religiosa, patriarcalismo e hipocrisia de costumes, o 'verdadeiro regime brasileiro' não está no Congresso, nem no Planalto, mas no cu reprimido da nação", comenta o autor da letra, compositor e diretor do videoclipe, Silnei L Andrade.

A obra segue articulando conceitos da psicanálise, em especial a obra de Wilhelm Reich, que identifica a repressão sexual como "fundamento psíquico do fascismo" e chama atenção ao transformar o símbolo da saudação integralista "Anauê" (usada pelo movimento integralista brasileiro) em "Anal ê!", fazendo humor e crítica ao associar-se ao grito "orgástico" e libertário que rompe com a ordem autoritária.

Attanos lança videoclipe de "Assessment", faixa de seu terceiro álbum de estúdio

Ainda embalados pela repercussão do lançamento de seu terceiro álbum de estúdio, "Oedipus Rex", a Attanos lançou o videoclipe para a faixa de abertura do disco, "Assessment". Desta forma, atenta às demandas do mercado, mas fiel à sua identidade artística, a Attanos vem se estabelecendo como um dos principais expoentes do Metal Moderno no Brasil.

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O vídeo e a composição de "Assessment" carregam uma mensagem direta mas poderosa sobre o autoconhecimento e a necessidade de enfrentar os próprios conflitos internos para alcançar uma transformação pessoal. A composição retrata a mente em estado de confusão e paranoia, simbolizando o embate entre a insegurança e o desejo de superação. O eu lírico é instigado a assumir o controle da própria trajetória, reconhecendo que o crescimento e a mudança dependem exclusivamente de sua força de vontade e comprometimento. A mensagem central é de despertar e empoderamento, ressaltando que apenas por meio do enfrentamento consciente das limitações é possível encontrar clareza, propósito e equilíbrio emocional.

A banda destaca: "Todos nós temos diversos humores e diferentes jeitos de lidar com a vida, mas mesmo fechados em nós, temos fantasmas que nos perseguem, então é preciso enfrentar o que for".

Olivêra e o manifesto indie ao ostracismo involuntário

Sem sobrenome que valha, de um jeito todo esquisito, no dia 05 de novembro, quarta, o cantor e compositor Olivêra lança seu sexto álbum, Finja que não me conhece, que chega para alimentar o orgulho de nadar contra a maré e a beleza do ostracismo involuntário, brincando com a excentricidade démodé-futurista.

Seguindo a estética indie, retrô, brasileira dos singles, ‘Eu e meu DiGiorgio’ e ‘Fio de discórdia’, lançados em 2025, o disco mistura rock, punk, hardcore, funk, soul e mpb, consolidando o que a crítica chama de rock-brega-jovem-guardista-conceitual - de um jeito rústico/transado, simples sem ser banal.

Um ilustre desconhecido, cronista do absurdo comum e filósofo do humor trivial, em Finja que não me conhece, Olivêra traz referências de Blitz, Premeditando o Breque, Zéu Britto, Arrigo Barnabé, Bidê ou Balde, Gang 90, Engenheiros do Hawaii e Falcão.

Produzido pela Sandália Records, em parceria com a Onyá Soluções Criativas, o disco contou com a participação das cantoras Bruna e Canela. Olivêra ficou responsável pela criação da bateria eletrônica e por gravar contrabaixo, guitarra, teclado e vozes; enquanto Fred Mucci cuidou da mixagem e da masterização. A foto da capa é de Milena do Carmo.

Cantor, compositor, multi-instrumentista, produtor musical e jornalista, Olivêra é natural de Ipatinga e tem 5 discos lançados: Teimoso, vaidoso e outros defeitos mais (2017); Canções Ingratas (2018); Esqueça a cortesia, rasgue a poesia (2019); Brasileiro Nato (2020); e Terceiro Mundo Transcendental (2022). Além disso, há os singles: Num outdoor, volta pra mim (2021); Qualquer Dia (2023); Pra lá desse lugar (2024); Eu e meu DiGiorgio (2025) e Fio de discórdia (2025).

Alternata Lança "Selva de Pedra": Um Grito Post-Punk Contra a Indiferença Urbana

A banda Alternata crava sua crítica social no cenário musical com o lançamento de seu novo single, "Selva de Pedra". Mantendo a poderosa veia post-punk com ecos dos anos oitenta, a banda transforma o som em um alerta urgente sobre a desumanização e a banalização da vida na metrópole.

A faixa é uma narrativa sombria e visceral que expõe os conflitos urbanos através do olhar de um observador. A letra pinta o lado mais obscuro da "selva": personagens marginalizados nas ruas, a violência urbana e a poluição que turva a visão, e pessoas alheias à realidade social. A tragédia atinge seu clímax na figura de um menino tentando sobreviver à agitação, que se torna mais uma vítima da barbárie de uma sociedade indiferente aos problemas. "Selva de Pedra" é um chamado contra a perda da humanidade em meio ao caos da cidade.

Gravada no Family Mob Studio, a música "Selva de Pedra" conta com a produção da própria banda Alternata em parceria com David Menezes Davox (responsável pela direção, gravação, mixagem e masterização) e Leeo Hanna (integrante da banda Surra). O single foi lançado pelo selo SE Records.

Skyeart, banda mineira de power-prog metal, lança single e lyric video

A banda mineira de power metal progressivo, Skyeart, divulgou em seus canais oficiais o lyric video do single "Time Counts Down". Trata-se do primeiro single do novo Ep que será lançado em 2026, intitulado "Existential Convergence".

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"Existential Convergence" é o sucessor do bem recebido "Being between Sky and Earth" (2015) e marca a celebração de 20 anos da banda

O Skyeart é formado por Bruno Hells e Rômulo Miranda nas guitarras, Igor Daniel no Baixo, Sérgio Silveira nos teclados, Igor Margotti na bateria e Ely Dias no Vocais

Dumblegore lança novo álbum "Wizards of Hate"

A banda baiana de Sludge/Stoner Metal Dumblegore acaba de lançar seu terceiro álbum de estúdio, "Wizards of Hate", no dia 31 de outubro, em pleno Halloween, mantendo a tradição já vista em seus lançamentos anteriores.

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Formada em 2017, em Vitória da Conquista (BA), a Dumblegore é um duo brasileiro de doom/sludge composto por Dimi Garcez e seu irmão Bruno Garcez (também conhecido como Don The Blasphemer). A proposta do grupo sempre foi unir peso, psicodelia e experimentação dentro de uma atmosfera sombria e introspectiva.

O primeiro álbum, "Misanthropic Ritual" (2017), lançado de forma independente no Bandcamp, apresentou um som bruto e original, marcado pelo uso intenso de órgãos vintage e riffs densos, com influências que vão do punk ao garage rock.

Em 2021, o duo lançou seu segundo trabalho, "Lysergic Depression", um álbum que expandiu as fronteiras sonoras da banda, incorporando elementos psicodélicos e texturas lisérgicas, além de uma produção mais lapidada.

Agora, com "Wizards of Hate", a banda aprofunda ainda mais sua sonoridade, apresentando faixas mais diretas, agressivas e pesadas, sem abrir mão da densidade característica de seus trabalhos anteriores. O novo álbum foi gravado e produzido por Dimi Garcez no Rotten Swamp Studios, ao longo do ano de 2025, e representa o ponto mais intenso do duo até agora.

O álbum está disponível no Bandcamp e em outras plataformas digitais. Para os fãs de Electric Wizard, Weedeater, Eyehategod e Acid King, "Wizards of Hate" é um lançamento essencial dentro da cena doom/sludge nacional.

Angra & Hangar - Fábio Laguna lança livro "Metal Sobre Rodas - Aventuras entre o Heavy Metal e o pedivela"

AUTOR: Rudson Xaulin

O tecladista FÁBIO LAGUNA, com passagens por ANGRA e HANGAR, anunciou o lançamento recente do seu livro "METAL SOBRE RODAS - Aventuras entre o Heavy Metal e o pedivela". O livro é basicamente um diário, escrito enquanto o tecladista fazia suas aventuras com a bike, por lugares incríveis: Que muitas vezes, algumas fotos bem legais ele acaba divulgando e postando em suas redes sociais, vale a pena conferir os cliques no Facebook ou no Instagram do músico, ciclista e agora, escritor!

O amontoado de informações do livro, nasceu durante uma turnê, e por mais clichê que possa parecer, pois LAGUNA já rodou o mundo com as bandas, então, qual é a novidade? É que desta vez foi diferente, pois ele levou sua bicicleta e rodou 650 (seiscentos e cinquenta) quilômetros por aí, explorando cidades, parques naturais, dunas e muito mais!

Além de informações de backstage, do funcionamento das turnês e curiosidades no geral, o livro é recheado de fotos, o que já havia chamado a atenção nas redes sociais. O lançamento é dia 5 de dezembro, então, fiquem ligados!

Bryan Adams: Músico volta a Porto Alegre

AUTOR: Rudson Xaulin

A capital gaúcha, Porto Alegre, será uma das quatro cidades que irão receber o show da nova turnê de BRYAN ADAMS. O canadense também tem passagem garantida pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba, sendo que o show de Porto Alegre, rola no dia 11 de março de 2026, no auditório Araújo Vianna. O cantor irá fazer essa passagem com sua nova turnê, chamada "ROLL WITH THE PUNCHES TOUR" e os ingressos para o show de Porto Alegre, começam a ser vendidos no dia 04 de novembro, através do site da Eventim.

O show é muito aguardado mesmo em Porto Alegre, pois depois de sua última passagem por lá, em 2007, houve uma preparação para que a capital gaúcha tivesse outro show: Em 2016 foi feito até o anúncio de um show e 2017 seria o ano da apresentação, mas o mesmo foi cancelado devido a problemas logísticos (alegação na época, mas com outra informação de bastidores, basicamente a mesma, que não trouxe o Guns N’ Roses para Porto Alegre, em 2025). E com isso, o público aguarda por essa confirmação e realização deste esperado show, por quase vinte anos.

BRYAN ADAMS é mundialmente conhecido por hits de suas incríveis baladas, como HEAVEN, HAVE YOU EVER REALLY LOVED A WOMAN?, (EVERYTHING I DO) DO IT FOR YOU, e ficando mais na "veia do rock n’ roll", com SUMMER OF’ 69, um clássico absoluto. O cantor tem até boas versões de hinos do rock n’ roll, como no caso de WAR MACHINE do KISS e também do clássico atemporal de WHISKEY IN THE JAR, do THIN LIZZY, onde fez um belo trabalho com voz, gaita e violão (em 2019). Essa visão do canadense para esse clássico, serviu de inspiração para que uma nova versão de WHISKEY IN THE JAR, do próprio THIN LIZZY, fosse lançada depois (em 2024), com ajuda de IA, para uma versão também "acústica" do clássico da banda.

Segundo álbum do Lucifer lançado em vinil

Fundada em 2014, em Berlim, pela cantora e compositora Johanna Platow, o Lucifer pratica um hard rock na linha dos anos 1970, com uma dose de proto heavy metal e doom, tendo influências incluem Black Sabbath, Pentagram, Blue Öyster Cult e Fleetwood Mac. Após uma mudança de formação, Platow se mudou para Estocolmo (SUE), onde encontrou um novo parceiro criativo em Nicke Andersson (The Hellacopters, Entombed), que se juntou a ele e ao guitarrista Robin Tidebrink. Juntos, compuseram e produziram o segundo álbum, "Lucifer II". Lançado em julho de 2018, o sucessor de "Lucifer I" (2015) impulsionou levou a banda para rankings da Suécia, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, rendendo indicações a prêmios como dois Grammys suecos, o prêmio da Rádio P3 e o Gaffa Prize.

A presença de Nicke Andersson foi fundamental para a transformação sonora e estrutural de "Lucifer II", que chega em versão de vinil (splatter) pela Melômano Discos – edição limitada em 300 cópias. Além de coproduzir e coescrever o álbum ao lado de Johanna, Nicke assumiu a responsabilidade por grande parte da instrumentação: tocou bateria, baixo, uma das guitarras e ainda contribuiu com vocais de apoio. Sua versatilidade musical e experiência prévia em bandas como The Hellacopters e Entombed trouxeram uma nova solidez ao som da banda.

O álbum abre com "California Son", um hino à liberdade com atmosfera de hard rock setentista e forte simbologia solar, celebrando o renascimento e a jornada espiritual. Em contraste, "Dreamer" apresenta um tom melancólico e introspectivo, falando de perda e recomeço com delicadeza, enquanto "Phoenix" retoma a energia inicial ao exaltar a superação das sombras internas. Já "Reaper on Your Heels" mergulha em sonoridades doom, inspiradas no Black Sabbath, evocando contemplação e aceitação diante da morte.

Na parte final, "Eyes In The Sky" e "Before The Sun" exploram o conflito entre desespero e esperança, revelando o lado mais emocional e vulnerável de Johanna. "Aton" destaca-se pelo clima místico e psicodélico, funcionando como uma prece por luz e renovação em meio ao caos, remetendo ao simbolismo solar egípcio. O disco encerra com "Faux Pharaoh", uma faixa teatral e sombria que narra a queda de um falso rei, simbolizando a decadência do ego e do poder.

Denner Zacarias lança o single "Noite sem Explicação"

O cantor, compositor e produtor Denner Zacarias apresenta seu novo single "Noite sem Explicação", disponível em todas as plataformas digitais a partir do dia 15 de outubro de 2025. A canção traz uma atmosfera nostálgica e envolvente, unindo poesia, melodia e emoção em uma produção totalmente independente.

Inspirada em uma letra escrita por seu primo Flávio Messias, a música nasceu há mais de duas décadas — em 1998 — e agora ganha vida em uma nova roupagem. "Meu primo me mostrou a letra e já tinha uma ideia de melodia. Peguei o violão e começamos a trabalhar juntos até chegar a algo que soasse legal", relembra Denner.

"Noite sem Explicação" conta a história de uma garota misteriosa, que aparece e desaparece sem deixar rastros, mas sempre retorna na próxima noite. A letra carrega um tom de melancolia e contemplação, refletindo sobre o amor, o tempo e as ausências inexplicáveis:

"Cai a noite sobre uma decisão / Cai a noite sobre o dia, então / Cai a noite – noite, solidão / Cai a noite, sem explicação."

A produção foi feita de forma independente e caseira, com Denner gravando vocais e teclados em seu próprio estúdio. Ele também utilizou samples para baixo e bateria, enquanto as cordas foram registradas por músicos convidados. A mixagem, o design de vozes e a masterização ficaram a cargo do estúdio Comboio Musical de SP, garantindo o acabamento profissional do projeto.

"Gravei tudo em casa e investi em alguns recursos para controlar o som ambiente. Foi um processo muito pessoal, quase íntimo", comenta o artista, que também assina a produção musical.

Embora o single seja lançado de forma isolada, Denner adianta que pretende incluí-lo em um álbum futuro, reunindo composições criadas ao longo de sua trajetória. "Essa música tem história, tem memória. É parte de quem eu sou como artista e como pessoa."

Com sonoridade leve, letra marcante e produção autêntica, "Noite sem Explicação" reafirma a sensibilidade e o talento de Denner Zacarias, trazendo à tona uma canção que atravessou o tempo para, enfim, encontrar seu momento.

Elyra lança o single e videoclipe de "Panic" antecipando seu EP de estreia

FONTE: Hell Yeah Music Company

A banda catarinense Elyra lançou mais um single e videoclipe do seu vindouro EP de estreia, reafirmando sua proposta musical que mescla metal sinfônico, gótico e contemporâneo, ao mesmo tempo em que exploram camadas emocionais e reflexões profundas sobre questões urgentes do nosso tempo.

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Em sua nova composição, Panic, a Elyra mergulha na experiência angustiante de uma crise de pânico, retratando a sensação de sufocamento, paralisia e desespero que domina quem enfrenta esse tipo de colapso emocional. A canção revela a vulnerabilidade extrema diante do medo e ressalta a importância vital de ter alguém de confiança como ponto de apoio, oferecendo alívio e estabilidade em meio ao caos mental. Transformando a dor em catarse, a música dá voz a um tema muitas vezes silenciado: a luta invisível pela própria respiração e pelo retorno do controle quando corpo e mente parecem se desfazer.

Dignify lança o EP "The Blade" e consolida sua trajetória com maturidade e bom gosto

FONTE: Hell Yeah Music Company

A banda baiana de Heavy Metal, Dignify, lançou o segundo capítulo de uma audaciosa trilogia conceitual de EPs, iniciada com "The Forge" em 2024, agora continuada com "The Blade", seu novo trabalho, e que será concluída em 2026 com o EP "The Blood".

"The Blade" mostra uma banda mais madura e consciente de sua obra, demonstrando ainda mais personalidade ao reafirmar sua identidade sem se prender à fórmulas pré definidas para pertencer a determinada vertente do Heavy Metal ou para atender alguma demanda de mercado. Assim, a Dignify segue trilhando um caminho muito próprio, no qual seu propósito artístico é prioridade.

Conceitualmente, o EP se aprofunda em reflexões urgentes sobre a era contemporânea, da exposição nas redes sociais à discriminação e à ansiedade, abordando temas complexos com uma sensibilidade que apenas a arte é capaz de traduzir.

Anatolia lança o single "Daedalus" com sonoridade densa, profunda e introspectiva

FONTE: Hell Yeah Music Company

A banda goiana Anatolia lançou o single "Daedalus", unindo a crueza e a honestidade do grunge à complexidade e profundidade do rock e do metal progressivo. O resultado é uma sonoridade ao mesmo tempo imponente e introspectiva, convidando à reflexão, mas também levando à catarse.

Na mitologia grega, Dédalo é um inventor e artesão genial, conhecido por criar o Labirinto de Creta, uma obra tão engenhosa que acabou se tornando sua própria prisão. Em "Daedalus", a Anatolia resgata essa figura para refletir de maneira simbólica sobre os limites entre liberdade e aprisionamento interior. A letra apresenta um eu-lírico que, como o personagem mitológico, se vê preso dentro de algo que ele mesmo construiu, um labirinto de decisões, arrependimentos e medos. Assim, a música transforma o mito em metáfora para a condição humana, questionando até que ponto nossas ambições e escolhas nos libertam ou nos condenam.

Vakan lança videoclipe sombrio e carregado de suspense para a faixa "The Hunter"

FONTE: Hell Yeah Music Company

A banda gaúcha de Power Metal, Vakan, segue surpreendendo com a grandiosidade dos capítulos que vêm sendo revelados de seu vindouro álbum conceitual, "Sepia Dreams", o segundo disco completo de sua carreira. O segundo single do trabalho, já lançado anteriormente, agora ganha um videoclipe cinematográfico, mantendo o altíssimo nível das produções da banda e ampliando as expectativas para o novo álbum. A faixa revela o lado mais sombrio do disco, aprofundando a densidade estética e emocional que permeia toda a obra.

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O álbum acompanha Lilian, uma mulher que retorna à sua cidade natal para o enterro do pai. Ao tentar reatar os laços familiares, ela começa a ter sonhos perturbadores que a conectam a memórias de infância e a uma série de desaparecimentos ocorridos décadas atrás.

Em "The Hunter", a narrativa assume a perspectiva do próprio assassino das meninas desaparecidas, que surge simbolicamente em um dos sonhos de Lilian. Com tom sarcástico e provocador, ele anuncia seu retorno e o fim de uma longa trégua. O elemento onírico é central à história: os sonhos da protagonista revelam fragmentos esquecidos do passado e símbolos alegóricos que desafiam a lógica e exigem interpretação. O retorno do assassino se entrelaça ao retorno físico e emocional de Lilian à cidade, criando uma sobreposição entre mundo real e subconsciente. A letra dá voz a um sociopata confesso, que exibe sua perversidade sem arrependimento e exagera sua própria importância nos eventos da cidade e na vida da protagonista. Ao adotar essa perspectiva distorcida e cruel, a música insere uma dose de humor ácido e quase cômico à reflexão sobre a maldade humana.

Dayout lança EP "Depois da Guerra"; Hardcore melódico, liberdade e resistência em tempos de incerteza

A banda DAYOUT, quarteto de Hardcore formado no final de 2022, injeta uma energia renovada e autêntica no cenário brasileiro com o lançamento de seu primeiro EP, "Depois da Guerra" (Outubro/2025). O trabalho, que inclui o single homônimo e as faixas "Meu Sonho Me Guia," "Cada Palavra," e "Enclausurado," consolida a identidade da banda inspirada no melhor do punk californiano.

A sonoridade da DAYOUT é uma mistura de punk rock e hardcore com letras sinceras e energia crua. É um som direto, com pegada, sentimento e uma boa dose de melodia — ideal para "cantar junto, andar de skate e refletir sobre o mundo ao mesmo tempo."

A banda, influenciada por gigantes como NOFX, Bad Religion, Dead Fish e CPM 22, busca manter viva a essência do punk rock: atitude, verdade e liberdade. Essa influência se manifesta em refrões fortes, guitarras rápidas e vocais marcantes, equilibrando crítica, emoção e histórias pessoais.

O EP "Depois da Guerra" é um trabalho conceitual que reflete sobre os conflitos atuais, tanto os externos (como Gaza e Ucrânia) quanto os internos. O conceito central que une as faixas é a luta por liberdade em todas as suas formas:

"Depois da Guerra" – Reflete sobre como os conflitos moldam o que somos.

"Enclausurado" – Nasceu de um impulso e desabafo sobre a urgência por liberdade em um tempo em que o medo e a violência tiraram parte do direito de viver plenamente.

"Skate Life" – Escrita pelo vocalista e guitarrista André Moura para seu filho, é uma carta carregada de emoção sobre o incentivo à liberdade e à paixão por viver intensamente.

A música da DAYOUT nasce de vivências reais e inquietações. A banda faz música para se expressar, transmitindo a mensagem de que "ainda vale a pena ter voz, acreditar em algo e lutar por liberdade".

O processo criativo da banda é orgânico, com ideias nascendo de experiências pessoais e ganhando forma nos ensaios. O grupo busca evocar uma mistura de energia, nostalgia e reflexão, com o desejo de que o público sinta que ainda é possível lutar e sonhar, mesmo "depois da guerra".

Formada por André Moura (guitarra e voz), J Burns (baixo), João Junior (guitarra) e Rafael Marrama (bateria), a DAYOUT reforça seu compromisso com a cena hardcore e promete uma experiência única para seus ouvintes.

Sharded lança o single "Useless Mind": grunge como reflexo da fragmentação moderna

A banda Sharded, de Santa Bárbara d’Oeste (SP), lança o seu segundo single autoral, "Useless Mind". A faixa é uma imersão grunge, melancólica e cheia de melodia, que bebe diretamente na essência crua e emocional dos gigantes de Seattle, como Nirvana, Alice in Chains e Soundgarden.

"Useless Mind" traduz a angústia contemporânea com uma honestidade brutal. A letra, que expressa a sensação de tempo esgotado, tédio constante e o vício em prazer, confronta a busca por sentido em uma "mente inútil":

"Life is too short / To live this way / Constantly bored... Addicted to pleasure / Searching for meaning / In this useless mind."

O refrão carrega uma melancolia cortante sobre a desconexão mútua ("I've been dead to you for such a miserable long time"), ecoando o espírito de desilusão e introspecção que define o gênero.

Fundada em 2023 no quintal do vocalista Eduardo, a Sharded nasceu do desejo de manter viva a chama do rock alternativo. A banda, que conta com Lucas (bateria), Vinicius (guitarra) e Rafael (baixo), foca em músicas autorais que traduzam a intensidade e a sinceridade do Grunge.

O nome "Sharded" (fragmentado) é um manifesto: representa a visão da banda sobre a sociedade moderna, dividida entre telas e realidades partidas. O grupo busca ser o elo entre esses pedaços, oferecendo um refúgio autêntico e humano onde o indivíduo possa se reconectar com suas emoções.

Seu Calixto lança "Lá Fora"; uma ode rock n'groove à calmaria da conexão

A banda soteropolitana de rock alternativo Seu Calixto anuncia o lançamento do single "Lá Fora", uma canção autoral que convida o público a mergulhar na intimidade das relações e na dilação poética do tempo. O lançamento reforça a identidade da banda, conhecido por sua sonoridade única de Rock n'Groove — uma fusão pulsante de riffs, suingue e lirismo.

Formada em Salvador (BA), a Seu Calixto, composta por Pedro Bulcão (voz), Seu Zé (guitarra), Gabriel Brandão (baixo) e David Bernardes (bateria), cria uma experiência complexa e rica em texturas. O som é uma mistura pesada, moderna, mas com suingue marcante, que une Rock, Pop, elementos regionais e cultura pop.

A sonoridade que tem influências tão diversas quanto Clube da Esquina, Nação Zumbi, Red Hot Chili Peppers, Tim Maia e Raul Seixas, é definida por linhas de baixo pulsantes, guitarras destorcidas e letras com apelo filosófico prático, miradas em uma sonoridade original dentro do Rock Alternativo.

O novo single "Lá Fora" (que se une aos lançamentos de sucesso como "Rajadas" premiada Melhor Letra no Prêmio Rock do Clube dos Bons Sons) é uma ode à calmaria das manhãs de domingo e uma declaração de amor visceral.

O guitarrista e compositor Seu Zé explica que "Lá fora" representa o senso de plenitude na companhia de outra pessoa, uma "conexão de almas que exclui o resto do mundo". O conceito é íntimo, remetendo a um quintal de casa, um lugar de raízes e felicidade, onde o tempo se dilata. O ritmo da música, marcado por uma linha de guitarra com intervalos de silêncio, "traduz um clima de que há tempo de sobra para aproveitar o momento, sem pressa".

O processo de criação da música foi empírico, nascendo de um riff despretensioso que se resolveu quase todo de uma vez, mas que foi finalizado em estúdio, onde o arranjo ganhou sua força final.

LUkE apresenta "Rameira" – o caos visceral e poético do rock nacional

O rock nacional recebe uma dose de intensidade e lirismo cru com o lançamento de "Rameira", o sétimo single do artista e compositor gaúcho LUkE. A faixa é uma imersão profunda no lado mais visceral do rock alternativo, resgatando o peso e a melancolia dos anos 90, mas com uma lírica urbana e sem filtros.

"Rameira" chega para preencher a lacuna de músicas que têm a coragem de ser emocionalmente complexas no rock em português. Segundo o artista, o single prova que "o caos também pode ser poético". A canção é um convite a abraçar a intensidade da vida e a confrontar as emoções sem rodeios, característica marcante da sonoridade de LUkE.

Nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, a jornada musical de LUkE. começou aos 12 anos, quando ganhou seu primeiro violão. Essa paixão rapidamente o levou a formar sua primeira banda, a Curto Circuito, que agitava os festivais do colégio, oferecendo três anos de aprendizados cruciais.

Após o Ensino Médio, a música continuou sendo a espinha dorsal de sua vida. Com grande influência de nomes do rock nacional e internacional, LUkE. desenvolveu suas habilidades de composição. Sua experiência posterior com gravação, mixagem e masterização de outras bandas lhe conferiu o conhecimento necessário para se tornar um artista totalmente independente, gravando suas composições com o auxílio da tecnologia.

Embora venha compondo há anos, LUkE. decidiu somente em 2024 mostrar seu trabalho para o público, com o objetivo de "atingir o máximo de pessoas que conseguir e deixar uma obra para a eternidade".

"Rameira" é o sétimo single desta nova fase e está disponível em todas as plataformas digitais, convidando o público a vivenciar a honestidade e a energia do mais novo nome do rock alternativo brasileiro.

Hard Power lança versão ao vivo de "Crawling In The Dust"

A banda HARD POWER divulgou recentemente em seu canal oficial, a versão de CRAWLING IN THE DUST, ao vivo, gravada no icônico Bar Opinião em Porto Alegre. A versão mostra, com clareza, a força da banda, o belíssimo trabalho vocal, e também, mesmo querendo mostrar mais um Hard Rock, a distorção e o peso da guitarra, pulsam com facilidade. Mas, não por menos: Metade da banda, basicamente é a ZERODOZE, com WORTMANN nos vocais e guitarra, fazendo o mesmo papel na HARD POWER, trazendo também com ele o baterista (MONTELLI) da Zerodoze. Nos vocais principais, trabalho para POLCHOWICZ (que vem do HANGAR e dispensa apresentações – pequeno no tamanho, gigante no talento) e YADEK, vindo de outra banda de hard, a Gueppardo. A junção nos presenteou com uma banda com um hard mais pesado, de fato, trabalho vocal de alto nível e competência para segurar a onda, até mesmo em um grande show no bar Opinião.

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WORTMANN sempre flerta nas listas de melhores guitarristas do Brasil, a banda é coesa, mas mostra com facilidade um alto nível fora da curva. Além de CRAWLING IN THE DUST como um destaque do repertório, vale a menção também para DIGGING MY GRAVE, ALL THESE YEARS e LIVE ONCE (que é outra, de alto nível). Então, não temos novas bandas? Ou bandas boas? Sim, temos! Ou temos junções do que já era bom, com um novo fôlego. Consigo ver com clareza, se os clipes lançados até aqui: Fossem em preto e branco, mais luzes sobre os músicos, alguns takes de copos e garrafas vazias, cinzeiros, algumas vadias com roupas de oncinha e meia arrastão e carros barulhentos, com certeza, essa banda viria direto dos anos 80 e 90, com um "ar de frescor já nostálgico", mas que é revigorante.

Storia lança "The Kaer Slaughter", novo capítulo da saga "Revenant" com participação do vocalista Craig Cairns do Tailgunner

FONTE: TRM Press

A banda Storia, formada por Pedro Torchetti (vocal), Gabriel Veloso (guitarra), Pablo Guillarducci (baixo) e Thiago Caeiro (bateria), lança o single "The Kaer Slaughter", dando sequência à narrativa conceitual iniciada no EP de estreia e pavimentando o caminho para o próximo álbum, "Revenant: A Righteous Revenge", previsto para o início de 2026. O single conta com a participação especial do vocalista Craig Cairns, atual cantor da banda Tailgunner, em um dueto emocionante com Pedro Torchetti.

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Com produção detalhista e uma carga emocional intensa, "The Kaer Slaughter" representa o capítulo mais sombrio da saga do Revenant, personagem central do universo criado pela banda. Nesta etapa da história, o Revenant retorna dos mortos em busca de vingança contra Brutus, seu antigo melhor amigo e traidor na música "It’s Treason Then". O termo "Kaer", de origem galesa, significa "fortaleza" ou "cidadela" — cenário do massacre que dá nome à faixa e que simboliza o auge da fúria e do caos na trama.

"Queríamos que a música refletisse o massacre que ela descreve — brutal, frenética e implacável", explica o vocalista Pedro Torchetti. "É provavelmente a faixa mais pesada e desafiadora que já compusemos, tanto emocional quanto tecnicamente."

Com produção cinematográfica e atmosfera sombria, "The Kaer Slaughter" preserva a essência da Storia, o equilíbrio entre peso, melodia e narrativa, enquanto leva o som da banda a um novo patamar de agressividade e profundidade emocional. A faixa marca ainda a estreia dos vocais guturais de Pedro, explorando a fúria do personagem, e conta com a participação especial de Craig Cairns interpretando Brutus, o que adiciona uma nova camada dramática ao confronto.

"Essa música mostra um lado da Storia que ainda não tínhamos revelado", comenta o guitarrista Gabriel Veloso. "É mais pesada e sombria, mas mantém a identidade melódica e o caráter épico que sempre buscamos."

"The Kaer Slaughter" funciona como um elo entre o EP de estreia e o futuro álbum, mantendo viva a construção narrativa que a banda vem desenvolvendo desde o início. Mais do que uma canção isolada, o single representa um passo firme na consolidação da Storia como um dos nomes mais criativos do metal moderno brasileiro, unindo conceito, técnica e emoção em uma experiência imersiva.

"A resposta ao EP superou nossas expectativas", conclui Pedro. "Agora queremos que o público sinta a mesma intensidade com este novo lançamento. É apenas o começo do que vem por aí."

Blakkesis lança clipe de estreia "Aldebaran": uma reflexão pesada e imersiva no próprio ser

FONTE: Wargods Press

A banda de Metal brasileira BLAKKESIS marca sua estreia no cenário com o lançamento do single e videoclipe "Aldebaran". Com uma sonoridade que permeia entre o peso e a melodia, a faixa explora uma atmosfera repleta de passagens dinâmicas, riffs agressivos e ambiências atmosféricas, trazendo ao ouvinte uma profunda reflexão introspectiva sobre o autoconhecimento. A diversidade sonora é um pilar para a identidade do BLAKKESIS. O single transita por ritmos que vão de elementos do Rhythm and Blues até o Death Metal progressivo, unindo a força do Metal moderno com melodias que buscam conectar o público às emoções mais profundas.

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O processo de criação da banda — formada por Mad Ferreira (guitarra), Arthur Hermann (guitarra), Danilo Oliveira (baixo), Lucas Oliveira (voz) e Lucas Pereira (bateria) — iniciou em 2023. O objetivo era criar composições autorais que refletissem a trajetória musical e as referências artísticas de cada integrante. "O começo da elaboração da identidade sonora e as etapas de composição foram os momentos que mais nos conectaram tanto no aspecto musical quanto pessoal", comenta o baixista Danilo Oliveira. "A proposta sempre foi sobre ter liberdade criativa para criar músicas sem amarras de estilo ou gênero, mas que soassem em conformidade com os desejos de cada um dos membros", finalizou.

Liricamente, "Aldebaran" permite percepções subjetivas sobre a contemplação na busca pela evolução espiritual. A letra aborda o processo do eu lírico em encontrar uma luz que o guia durante uma trajetória traiçoeira, marcada por individualidades hipócritas e fundamentalistas. "Em um cenário da guerra social que nos deparamos no cotidiano, é comum que a gente se sinta muito só e isolado. E com isso o personagem retratado em "Aldebaran" busca uma luz que segue de guia para o elo entre ele e a vida normal", detalha Lucas Oliveira, vocalista e autor da letra.

Oliveira explica que a música expressa a troca que ocorre no ápice da canção: "São situações que as pessoas não querem mais estar ali, mas há um contexto maior que o impede de evoluir. Mas é justamente essa força, retratada na letra como uma ‘luz’, que o protege e encaminha para libertação". O single foi gravado no estúdio Music Obsession, localizado em João Pessoa/PB, sob a supervisão do produtor Marcos Sena e com direção do guitarrista Mad Ferreira. A direção do vídeo ficou a cargo de Cácio Zerra.

Spartacus ganha nova versão de "Prisioneiro do Alvorecer" pelo Hangar

FONTE: Wargods Press

A banda gaúcha Hangar, uma das mais conceituadas bandas de Heavy Metal do Brasil, lançou um single especial que homenageia as raízes do rock pesado gaúcho. O grupo apresenta uma nova versão de "Prisioneiro do Alvorecer", faixa dos conterrâneos do SPARTACUS. A homenagem é uma conexão direta com o passado do baterista Aquiles Priester, fundador do Hangar, que integrou o SPARTACUS no início de sua carreira, entre 1991-1992.

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Marco Di Martino, baixista e fundador do SPARTACUS, celebrou a nova versão e destacou o cuidado do Hangar com a história da música: "O Hangar foi a fundo na história do rock pesado gaúcho e trouxe um tema da época em que o Aquiles era integrante do Spartacus. "Prisioneiro do Alvorecer" teve a letra remodelada para o segundo disco da banda, "Imperium Legis", onde foi oficialmente lançada em 2015. O Hangar, contudo, preferiu a letra da primeira versão, gravada em 1991. O trabalho foi feito com afinco e competência, traduzindo a importância e seriedade que o Hangar atribuiu ao tema e ao trabalho do Spartacus."

A faixa original foi oficialmente registrada pelo SPARTACUS em seu segundo álbum, "Imperium Legis" (2015). Este disco foi importante para a banda, aclamado por resgatar composições importantes dos anos 80 e 90 que não haviam sido gravadas, combinando-as com material mais recente.

Enquanto seu legado é celebrado pelo Hangar, a banda mostra que segue ativa e produtiva e divulga seu novo single, "A Procura Cruel", a primeira amostra de seu vindouro terceiro álbum de estúdio e o primeiro material inédito do grupo em uma década. Gravada no Estúdio Hurricane e produzida por Sebastian Carsin – mesma equipe de "Imperium Legis" – a faixa é uma composição de Marco Di Martino. O single também apresenta a nova formação da banda, que conta com Marco Canto (vocal), Arildo Leal (guitarra – Vertebra, Luctiferu) e André Martins (bateria - Luctiferu), ao lado de Di Martino. A arte da capa foi criada por Eduardo Monteiro.

A versão do Hangar para "Prisioneiro do Alvorecer" e o novo single do SPARTACUS, "A Procura Cruel", estão disponíveis em todas as principais plataformas de streaming.

Formada em 1985 em Porto Alegre, a banda SPARTACUS é uma das bandas pioneiras do Heavy Metal no Rio Grande do Sul. Com letras em português e um som calcado no Heavy Metal tradicional, a banda é uma referência fundamental na cena do rock pesado gaúcho. Sua discografia inclui os álbuns "Libertae" (2004), "Imperium Legis" (2015) e "Libertae (Remix 2021)" (2021).

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Symmetrya disponibiliza o debut "Eternal Search" nas plataformas digitais

FONTE: Wargods Press

Mais de uma década e meia após seu lançamento original, o álbum "Eternal Search" (2007), estreia da banda Symmetrya, de Joinville/SC, acaba de ser disponibilizado nas plataformas de streaming. Este relançamento, que será seguido por toda sua discografia, lança novos holofotes sobre a trajetória do grupo dentro do cenário Power/Prog Metal no sul do Brasil. A formação da época, composta por Jurandir Junior (vocais), Ney Soteiro (guitarra), Alexandre Lamim (baixo), Milton Maia (teclados) e Nâna Oliveira (bateria), entregou um álbum coeso, que explora diversos temas.

Lançado em 2007 pela Force Majeure Records, "Eternal Search" foi gravado no Estúdio M.A., em Joinville, resultando num som que equilibrava o peso do Metal tradicional com a técnica e as melodias intrincadas do Metal progressivo, bebendo da fonte de gigantes dos anos 90 como Dream Theater e Symphony X, mas com uma identidade própria.

Na época de seu lançamento, "Eternal Search" não passou despercebido. O álbum ganhou destaque no cenário underground, sendo premiado com notas altas em publicações especializadas, incluindo uma avaliação de 9/10 no portal Whiplash.net, que elogiou a "maturidade na composição" e a "capacidade técnica" do grupo para um álbum de estreia. Esse reconhecimento foi fundamental para impulsionar a banda, abrindo caminho para apresentações ao lado de ícones internacionais como Primal Fear, Dark Moor e Paul Di’Anno, além de nomes nacionais de peso como Shaman e Hangar.

Para marcar esta nova fase digital, a banda promove também o single "Inner Force", faixa que encerra o álbum, com arte de capa assinada por Maicon Leite (Wargods Press). O relançamento de "Eternal Search" antecede a chegada ao streaming dos álbuns subsequentes, "Last Dawn" (2014) e "Beyond the Darkness" (2018).

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Phornax lança o single "A Matter of Time"

FONTE: Wargods Press

A banda de Heavy Metal gaúcha PHORNAX acaba de lançar seu novo single, "A Matter of Time". Esta faixa dá sequência ao ciclo de lançamentos que deve culminar no primeiro álbum completo do grupo, previsto para os próximos meses, sucedendo o single "Between Fear and Hope", lançado em agosto. A música foi composta pelo ex-guitarrista Alessandro Marques (Follows Strong, Father’s Face) e foi produzida por Renato Osorio (ex-Hibria).

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Um destaque do lançamento é a arte da capa, criada pelo próprio vocalista, Cristiano Poschi, que comenta também sobre a composição: "Busquei conectar a letra e a própria sonoridade da canção para criar a ilustração, pois ‘A Matter ofTime’ é uma música especial para nós. Ela fecha um ciclo, honrando a composição do nosso amigo Alessandro Marques. Queríamos que a sonoridade dela fosse como uma contagem regressiva para algo maior: é uma faixa potente, com grandes riffs e um refrão que mal podemos esperar para cantar junto com o público".

Renan H.O Soares lança novo single "Zeroes And Ones At War"

Nesse último dia 31 de outubro, o cantor recifense de Metal Alternativo Renan H.O Soares liberou em todas as suas plataformas digitais, seu novo single intitulado "Zeroes And Ones At War", seu mais novo trabalho autoral após mais de um ano do lançamento indicado Prêmio da Música Pernambucana "Echoes of Madness". Assim como o antecessor, a nova música também foi composta em parceria com músico e T.I Maurício Freire.

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Junto com a nova faixa, Renan também anunciou que está em processo de produção do vindouro segundo EP, que se chamará "The Reckoning of the Earth", trabalho que as já lançadas "Echoes of Madness" e "Zeroes And Ones At War" farão parte, junto com outras duas canções que devem vir ao longo de 2026. O trabalho está sendo composto e produzido por Renan e Maurício

Sobre a faixa "Zeroes And Ones At War", Renan falou: "A ‘Zeroes And Ones At War’ acabou virando o pontapé principal para que surgisse a ideia do EP. A letra dela foi gerada pelo DeepSeek assim que o mesmo foi lançado no mercado como o principal concorrente do Chatgpt, e já pensando nesse gancho a letra fala sobre uma guerra cibernética travada entre duas grandes potências mundiais, a qual pode se entender que estamos falando obviamente da China e dos Estados Unidos".

Anang lança single e videoclipe para "Bleak"

FONTE: Hell Yeah Music Company

O Anang voltou a surpreender depois de se apresentar ao mundo com uma sonoridade cheia de personalidade e ousadia, buscando apresentar algo realmente novo dentro do Heavy Metal, fugindo de fórmulas e rótulos que limitem seu propósito artístico. Em seu segundo single, "Bleak", a banda apresenta uma composição ainda mais grandiosa, acompanhada de um videoclipe com uma produção cinematográfica, que captura com precisão estética toda a angústia e suspense criados pela composição.

Com uma sonoridade moderna, experimental e audaciosa, que se permite navegar pelo desconhecido para criar novas experiências e sensações no ouvinte, indo do peso contemplativo do prog death metal, à densidade emocional do post-metal e à fluidez atmosférica de elementos alternativos, "Bleak" retrata um poderoso conflito interno entre redenção e vingança, acompanhando a jornada de um indivíduo que, após confrontar sua própria desumanização e culpa, transforma a dor em autoconhecimento. À medida que a insensibilidade cede lugar à empatia, o eu lírico passa da decadência à reconciliação, reconhecendo que pureza e escuridão coexistem em constante tensão. Essa vingança silenciosa surge, então, como um gesto de libertação interior, simbolizando a superação das próprias sombras e a ascensão espiritual que nasce da aceitação e da transformação do sofrimento em força.

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Black Jack: Halloween hard rock em "Out of Control"

A Black Jack já não é mais uma aposta, mas uma revelação consolidada do hard rock brasileiro. Natural de Taubaté, no Vale do Paraíba (SP), atua com sua formação atual desde 2019, composta por Rafael Zanco (vocal), Thiago Sambora e Luis Garzón (guitarras), Johnny Marcelo (baixo) e Caio Rossetti (bateria). Atualmente os músicos trabalham o lançamento do segundo álbum e apresentam agora "Out of Control". "Trata-se da música especial de Halloween, o oitavo single e último antes do lançamento do segundo álbum completo, que virá entre março e maio de 2026 e contará com 11 faixas, trazendo a mesma essência do debut 'Black Jack' (2024), mas cercado de mais maturidade de composição", revela Caio Rossetti. "A música traz referências a nomes como Sweet, Mötley Crüe e Rolling Stones", acrescenta o baterista.

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A produção ficou a cargo de Marcelo Souza, com Rodolfo Bittencourt como engenheiro mixagem e gravação no Vibe Studio, em Taubaté/SP. "O segundo álbum consolida ainda mais as influências dos anos 70 e 80, refletindo a maturidade adquirida desde o lançamento do primeiro trabalho. Estamos na reta final", adianta Thiago Sambora.

Já a letra de "Out of Control" mergulha na mente de um sociopata dominado pela fúria, alguém à beira do colapso, que perde o controle e se torna uma ameaça real à sociedade. A música traduz esse caos interno em som: a harmonia se expande e se distorce conforme as variações imprevisíveis de humor do personagem, refletindo o conflito entre razão e instinto.

Com uma base fiel de fãs e somando mais de 300 mil seguidores nas redes sociais, a banda lançou seu debut, "Black Jack", em agosto de 2024. O repertório de 11 faixas traz influências de hard e classic rock, com refrãos marcantes e grooves dançantes. Além das plataformas digitais, a banda tem se destacado ao vivo, com shows lotados em casas renomadas, participações em grandes festivais como Rock in Rio, Ilha do Rock e Rock na Montanha, e apresentações em eventos públicos, como o Aniversário da Cidade de São Paulo, na Avenida Paulista.