Deep Purple: 8 músicas que mudaram a vida de Ian Gillan
Por Vagner Mastropaulo
Postado em 11 de julho de 2021
O Deep Purple e seus músicos não apenas alteraram o curso do rock, especialmente na década de setenta, mas também afetaram positivamente a vida de muitos de seus fãs e, talvez em reconhecimento, o site da Classic Rock ofereceu uma oportunidade para que o vocalista do quinteto inglês revelasse as canções o que transformaram em "Ian Gillan: 8 songs that changed my life", texto assinado por Paul Brannigan em 06/07.
Traduzimos livremente um pouco menos da metade do conteúdo e recomendamos a visita à fonte a fim de conferir os demais detalhes. Vamos à lista, no padrão "faixa – play (ano de lançamento) – artista", seguido de nossa interpretação e links do YouTube.
- Rock & Roll Music – Rock & Roll Music [Single] (57) – Chuck Berry
"Chuck Berry foi o primeiro e o melhor. Ele é o cara que escreveu "Roll Over Beethoven", que escreveu "No Particular Place To Go", "Johnny B. Goode", "Sweet Little Sixteen", "Memphis, Tennessee"… fala sério! E "Rock & Roll Music", digo, a letra aqui é tão expressiva da época".
- It’s So Easy! – It’s So Easy! [Single] (58) – The Crickets
"Quando as crianças da minha geração escutaram esta música pela primeira vez, foi via um rádio plugado na parede e era a BBC tocando Frank Sinatra, Perry Como ou Dean Martin. Felizmente, alguém inventou um transistor, então podíamos escapar de nossos pais e da BBC e levar nossa música para o pátio da escola ou a um parque e escutar a Rádio Luxembourg".
- What’d I Say – What’d I Say (59) – Ray Charles
"Acho que ouvi Eddie Cochran fazer esta música primeiro, mas Ray Charles fez a versão definitiva e este é o arranjo que fizemos com The Javelins. Ray Charles era um cantor de soul, jazz e blues com tendências rock‘n’roll e ele era tão talentoso e multi-facetado como músico e compositor. Aquele ritmo e aquele pequeno lick... te pegava pelos colhões de cara".
- Dream Baby (How Long Must I Dream) – Dream Baby (How Long Must I Dream) [Single] (62) – Roy Orbison
"À época, quando alguém comprava um single novo, ficávamos todos em volta da casa e o escutávamos juntos. Alguém comprou Dream Baby, e nenhum de nós tinha ouvido uma voz como aquela antes. Era muito pura, o que era intrigante para mim. É uma música tão fantástica e ela cresce lindamente. Roy Orbison, para nós, era como uma versão pop de Johnny Cash, vestido todo em preto com seus óculos escuros, mas com uma voz melhor".
- Chains [The Cookies Cover] – Please Please Me (63) – The Beatles
"Esta foi originalmente gravada por um grupo feminino chamado The Cookies, mas só ouvi essa versão uns dez anos atrás. O verdadeiro charme nesta gravação é a composição – a letra, o conceito e a estrutura. Ela foi escrita por Gerry Goffin e Carole King, que eram parte de toda aquela cena Brill Building de Nova York e, quando os Beatles a fizeram, tinha um verdadeiro groove e musculatura".
- Do You Love Me [The Contours Cover] – Do You Love Me [Single] (63) – Faron’s Flamingos
"Esta música foi gravada por vários artistas (The Dave Clarke Five e The Hollies entre eles), mas a versão que mais gostávamos era a de Faron’s Flamingos, de Liverpool. É um álbum bem obscuro e não foi muito bem comercialmente porque a gravação original de The Contours foi um sucesso. É uma grande música, com alto impacto ao vivo".
- Heartbeat – Heartbeat [Single] (58) – Buddy Holly
"O que mais gosto em ‘Heartbeat’ é, na verdade, o delicioso solo de guitarra, mas, de novo, esta é simplesmente mais uma música pura e perfeita. Com as técnicas de gravação da época, trabalhando em apenas dois ou quarto canais no estúdio, você consegue ouvir cada respiro dado pelo cantor, cada rangida das cordas da guitarra e há uma verdadeira pureza e imediatismo nas músicas, como se ele estivesse cantando diretamente em seu ouvido. Não surpreende que as garotas o adoravam".
- Mona (I Need You Baby) – Hey! Bo Diddley [Single B-Side] (57) – Bo Diddley
"Bo Diddley era um showman ultrajante, com sua guitarra retangular feita em casa e suas roupas selvagens. Ele tinha esse som rítmico único também. Essa música tem uma letra simples de menino e menina, mas é uma graça e a música é tão poderosa, com um ritmo bem contagiante. Acho que essa música foi uma grande parte na evolução do rock‘n’roll. Ainda volto a esse ritmo".
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps