RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O clássico monstruoso do Metallica que Jason Newsted acha cafona

A música do Rush que é a preferida de Mike Portnoy; "Referência de virtuosismo"

Guitarrista do Queensryche lembra de quando cantou "Forever" em casamento de Paul Stanley

A sacada genial de Humberto Gessinger para despachar fotógrafo sem dizer que não gostou

Buster Poindexter, o elo entre Sílvio Santos e New York Dolls

Para Steve DiGiorgio, Metallica criou um problema para baixistas com "...And Justice For All"

Pai de Bon Scott deu a "benção" para AC/DC seguir em frente sem seu filho

Mick Jagger mais uma vez confirma fama de pé-frio ao participar da premiação do Oscar"

A banda que era satânica demais para excursionar com o Black Sabbath nos anos setenta

Reunião do Helloween foi arquitetada por anos, segundo Kai Hansen

O maior vocalista da história da música, segundo Myles Kennedy do Alter Bridge

A música feita para homenagear Marilyn Monroe (e Princesa Diana) que impactou James Hetfield

O maior desafio da história do Iron Maiden, segundo Steve Harris

Baixista é demitido do Hatebreed e promete contra-ataque

Timo Tolkki cancela turnê na América Latina por problemas de saúde


Stamp

Dead Kennedys: Fresh Fruit for Rotting Vegetables, os primeiros anos

Por Mário Orestes Silva
Postado em 09 de junho de 2017

O que faz o primeiro disco de uma banda iniciante, independente, sem dinheiro, boicotada pelas rádios, se tornar um dos mais citados como influência por músicos, como exemplo por críticos e como criativo pela mídia? É este intrigante questionamento que levou o escritor e jornalista norte americano Alex Ogg a escrever o livro "Dead Kennedys – Fresh Fruit for Rotting Vegetables (Os Primeiros Anos)". Focada exclusivamente na história da banda, durante o período de produção e lançamento deste disco emblemático, a obra na linguagem literária, destrincha uma outra obra, sendo que, da linguagem musical.

Dead Kennedys - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Logo de cara, o livro chama atenção, não apenas por retratar em sua capa a mesma instigante foto da capa do disco, mas também por ter todo o seu conteúdo fielmente ilustrado por Russ Bestley que segue a mesma linha ilustrativa da arte gráfica do disco. Ou seja, colagens de ilustrações, fotos e textos polêmicos onde se sobrepõe o sarcasmo e a crítica ao conhecido "american way of life", padrão estético ditado por fanzines e dirigido brilhantemente por Jello Biafra que, acabou por desenvolver-se como uma das figuras mais ativistas e idealistas do underground de São Francisco. No contexto abordado, nada nem ninguém são poupados. Políticos são os maiores alvos, mas também sobra pra empresários, religiosos, críticos de arte, cientistas e fundamentalistas. Os fotógrafos Ruby Ray e Mick McGee facilitam a "viagem no tempo" com fotografias da época, sendo várias raras e inéditas. Vale lembrar que tudo é obviamente em preto e branco, mantendo a fidelidade e o clima noir eternizado no discurso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Os pontos altos são (evidentemente) os depoimentos de componentes, técnicos, fãs, jornalistas, músicos e amigos diversos. A junção de tudo enriquece com detalhes o nascimento e a consagração da obra, sendo que, qualquer dúvida passa a ser esclarecida e a importância histórica é reafirmada unanimemente. Os pormenores não dizem respeito apenas ao álbum como um todo, mas sim, a atitude dos membros, as letras ácidas, a shows e a cada uma das 14 faixas que compõem o objeto de estudo. Alguns dos nomes mais conhecidos são Kurt Cobain, Billie Joe Armstrong, David Ellefson, Pete Townshend, Krist Novoselic, Henry Rollins, Moby, Jeff Hanneman, Dave Grohl, Al Jourgensen, Thom Yorke, Duff McKagan, Bob Mould e muitos outros.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Dentre as curiosidades, ressalta-se as capas de todos singles, cartazes e flyers de shows, histórias em quadrinhos, detalhes da arte gráfica e todos os selos lançados, seja dos singles ou do próprio vinil em várias versões no mundo.

Destinado a transparecer a significância incontestável deste disco, Alex Ogg alcança seu objetivo com o livro "Dead Kennedys – Fresh Fruit for Rotting Vegetables (Os Primeiros Anos)". Leitura agradável e reveladora, indispensável para história do rock contemporâneo.

No Brasil: Edições Ideal; ano: 2014; tradução de Alexandre Saldanha; 227 páginas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



[an error occurred while processing this directive]
publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Mário Orestes Silva

Deuses voavam pela Terra numa nave. Tiveram a idéia de aproveitar um coito humano e gerar uma vida experimental. Enquanto olhavam, invisíveis ao coito, divagavam: - Vamos dar-lhe senso crítico apurado pra detratar toda sua espécie. Também daremos dons artísticos. Terá sex appeal e humor sarcástico. Ficará interessante. Não pode ser perfeito. O último assim, tivemos de levar à inquisição. Será maníaco depressivo e solitário. Daremos alguns vícios que perderá com a idade pra não ter de morrer por eles. Perderá seu tempo com trabalho voluntário e consumindo arte. Voltaremos numas décadas pra ver como estará. Assim foi gerado Mário Orestes. Décadas depois, olharam como estava aquela espécie experimental: - O que há de errado? Porque ele ficou assim? Criamos um monstro! É anti social. Acumula material obsoleto que chamam de música analógica. Renega o título de artista pelo egocentrismo em seus semelhantes. Matamos? - Não. Ele já tentou isso sem sucesso. O Deixaremos assim mesmo. Na loucura que criamos pra vermos no que dará, se não matarem ele. Já tentaram isso, também sem sucesso. Então ficará nesse carma mesmo. Em algumas décadas, voltaremos a olhar o resultado. Que se dane.
Mais matérias de Mário Orestes Silva.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS