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Dr. Sin: Entrevista exclusiva com a banda

Por Paulo Pontes
Fonte: Dr. Sin
Postado em 17 de janeiro de 2015

Amor ao Rock n’ Roll. Esta é a frase que melhor define a banda paulista Dr. Sin. São 23 anos de uma carreira cheia de obstáculos, mas guiada com muita garra, força de vontade e paixão pelo trabalho.

A banda acaba de lançar seu 9° disco de estúdio, intitulado "Intactus", que segundo o baterista Ivan Busic, significa realmente "estar intacto a tudo que te faria de certa forma, perder um pouco da vontade, da força".
Andria Busic, Ivan Busi e Edu Ardanuy, me receberam para uma conversa descontraída no hotel Opala Avenida, em Campinas, São Paulo, antes do primeiro show da nova turnê.

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Falamos sobre o atual cenário do Rock, sobre o novo álbum entre outros assuntos. Confira abaixo uma entrevista esclarecedora, com uma das maiores bandas de Rock do Brasil, Dr. Sin.

Paulo Pontes: São 23 anos de carreira, 8 discos de estúdio, 2 ao vivo e um dvd. Um saldo extremamente positivo. Vocês conseguem fazer um balanço geral da carreira e evolução da banda?

Ivan Busic: Eu acho que o Edu balançou bastante nesses 23 anos, com a quantidade de álcool consumido, heim Edu? (Risos gerais).

Edu Ardanuy: Ah, eu fiz minhas coreografias no palco, muitas danças ensaiadas. Balancei muito.

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Ivan: Desculpa cara. O balanço melhor, o mais interessante, é nós ainda estarmos juntos. Isso é o mais interessante, porque tudo tem um desgaste natural se você não souber levar. Qualquer tipo de relacionamento, em família, casamento ou banda. A banda é uma família também, à parte do resto do mundo. Então assim, como a inspiração dos três, o gosto musical e a afinidade como amigos também, que já virou irmão, eu considero o Edu talvez como se fosse meu sangue também. Isso é legal, a admiração mutua.
Poder lançar depois de 23 anos, um disco que tem, na minha opinião, cara de primeiro disco, sabe, com aquela força de uma banda que tá fazendo seu primeiro disco. Essa é a maior surpresa eu acho. O "Animal" e o "Bravo" também já estavam assim.

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Edu: O balanço da carreira é o próprio nome do disco.

Ivan: É, verdade.

Edu: 23 anos e continuamos aqui, fazendo Rock n’ Roll, e tentando fazer sempre o melhor possível, tentando fazer sempre um álbum melhor que o anterior. É algo muito comum nas bandas antigas, começar a relaxar, e é difícil você manter essa vontade de estar querendo sempre gravar um novo álbum e querer mostrar algo mais bacana do que você mostrou no disco anterior. Eu acho que até é esse o motivo do nome do álbum.

Andria Busic: Principalmente quando a maioria vem sem inspiração. A gente sempre tá fazendo com bastante inspiração, todos os discos, ainda rola bastante isso. Quer dizer, então não tem aquele desgaste que geralmente todas as bandas que chegam aos 20 anos tem. Isso é natural.

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Ivan: E o nome do disco remete justamente a essa coisa, de estar intacto a tudo que te faria, de certa forma, perder um pouco da vontade, da força. Se você parar pra pensar no dia-a-dia de uma banda de rock, ainda mais que mora no Brasil...Você liga a televisão, você liga o rádio, etc., você tem ali elementos, que na realidade se você não tiver forças e isso não for a sua vida...

Edu: No Brasil, a luz no fim do túnel é um trem.

Ivan: No nosso caso, a gente vai tocar se tiver um fã ou milhões, não interessa, porque é só isso o que a gente gosta e quer fazer. Então, se a gente não tivesse intacto a tudo o que acontece em volta de uma banda de rock no Brasil, a gente nunca estaria conseguindo manter a banda viva, pra infelicidade nossa e dos nossos fãs. Mas é uma missão, qualquer banda de rock que mora no Brasil, tem uma missão mil vezes mais difícil que uma banda de rock fora do Brasil. E digo mais, se for da Argentina pra cima, já começa a ser mais fácil do que no Brasil. Porque aqui, o rock é marginalizado.

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Andria: Ao extremo.

Ivan: Se você tocar um funk ou um pagode no volume sessenta, ninguém reclama, mas se o cara estiver tocando guitarra no volume dois, vão reclamar, vão chamar a polícia. Porque é rock, entende. Então a gente faz a contracultura absoluta, e graças a Deus, porque são as pessoas que queremos atingir mesmo. Você não vai conseguir atingir uma pessoa que nunca na vida alguém apresentou pra ela um Van Halen, Led Zeppelin, um Queen, é difícil, alguém tem que moldar aquilo. Mas o Brasil é moldado pra lobotomizar as pessoas, e graças a Deus, tem muita gente que não está lobotomizado e que nos acompanha, acompanha as outras bandas de rock que tem no Brasil. Mas é uma missão.

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Edu: Acho que até dentro do rock existe um monte de segmento que em determinadas épocas estão funcionando mais do que os outros. E a gente, nem dentro do rock ficou prestando muito a atenção nisso, "Ah, esse segmento do rock a molecada gosta, esse outro ela gosta menos". A gente continuou fazendo a mesma música. Naturalmente nossa cabeça mudou, a gente imagina, pretende crer que evoluímos (risos). Mas continuamos intactos inclusive no estilo de rock que fazemos.
Nunca corremos atrás da "última moda do rock", se é que existe alguma "última moda do rock", mas se existir, não estamos correndo atrás dela também.

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Paulo: Era até uma pergunta que eu ia deixar mais para o final, mas como vocês comentaram. Como vocês veem o cenário do rock no Brasil hoje?

Ivan: Eu acho que nunca foi tão bom, porque a gente sabe que tem bandas boas. Nós temos duas, três bandas que estão abrindo nossos shows, e muitas delas, muitas mesmo, a gente fica surpreso com a qualidade. Só que poxa vida, eles têm que sobreviver, todo mundo tem dois, três empregos, e faz cover, porque senão ninguém contrata o cara pra tocar. Quem começou uma banda nos últimos cinco anos e tem que fazer o caminho geral de uma banda de rock, chega a dar sofrimento pelos caras. Porque a gente já pegou o final da era das gravadoras, o nosso primeiro disco foi o último suspiro de uma gravadora, foi naquela época, pelo menos no Brasil.

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Edu: As bandas nacionais da nossa geração, conquistaram seu espaço, por mais difícil que continue sendo.

Ivan: Mas isso vem de mais de 20 anos. Se você pegar pra pensar em Angra, Sepultura, Dr. Sin, Korzus, etc. São as bandas que tem mais de 20 anos, onde ainda existia gravadora. Quem começa hoje tem ainda mil vezes mais dificuldade. O que acontece, por exemplo, as bandas que abrem pra gente, eles tem que tocar não sei quantos covers pra poder tocar num show inteiro, duas música próprias e vai ser geralmente as músicas que ninguém vai prestar atenção, por mais legal que a música seja. Então a missão é muito difícil pra todo mundo, mas a gente vê talentos, o Andria como tem estúdio e é produtor, o quem vai de banda legal gravar com ele, e as vezes a gente fala, "tomara que essa banda consiga ser ouvida", porque são muito feras. Mas tem que ter uma força de vontade ainda maior hoje em dia.
Na música você não sabe o que vai acontecer, é imprevisível.
Você pega por exemplo o Adriano (Adriano Daga, baterista da banda Malta), trabalhou com a gente a vida inteira, era nosso técnico de som, roadie, nosso amigo pessoal, a gente encaminhou o cara pra música, do dia pra noite ‘pá’, Malta. Então assim, a gente nunca sabe o que espera na esquina, se vem um ‘olheiro’, uma gravadora. Ainda existem as gravadoras, que infelizmente contratavam cem bandas, hoje contratam uma a cada cinco anos, o mercado ficou assim. Lá fora não, lá fora você sabe que existe um mercado, vai sempre ter um Soundgarden, um Foo Fighters num grande selo, que o cd físico dos caras vai pro mundo inteiro. Existe um movimento internacional, eu costumava dizer que é quase uma outra dimensão quando você vem pra América do Sul. Lá fora as coisas realmente são grandes.

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Andria: O grande problema é sempre ter que ganhar dinheiro, o sustento. Muitos deles acabam desistindo.

Edu: Os que continuam são os que trabalham na mesma área, dão aulas, ou seja, trabalhando só com música. Agora, os que vão pra outra área, e ainda mais quando começam a ganhar dinheiro, falam, "Quer saber meu, vai se fuder. Música, rock é o caralho".

Andria: Ai acabam desistindo e tinham uma banda boa, a maioria dos casos são esses.

Paulo: E quanto a essa declarações que voltaram à tona, por exemplo, do Gene Simmons, dizendo que o Rock está morto?

Ivan: Você sabe que eu vejo o Gene Simmons como um gênio. Ele quando faz isso, faz com uma segunda intenção.

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Andria: É pra agulhar.

Ivan: Ele tá agulhando o exército mundial do rock a ficar esperto. Porque se você parar pra pensar, de um certo ponto o rock morreu mesmo. De que forma? Ele morreu porque o cara da mídia nos EUA quer botar um hip-hop, no Brasil quer botar um funkeiro. Se o roqueiro não tiver atitude, porque rock é atitude, vai morrer mesmo. Não vai morrer o Kiss, que vai lotar estádios, não vai morrer o AC/DC, que vai lotar estádios, mas e depois deles?

Edu: O problema é que eles tem prazo de validade, já tão tudo velho.

Ivan: Ele quando fala, não fala à toa. Se tem um cara que não poderia falar essa frase é ele, que é um multimilionário de uma das bandas mais famosas do mundo.

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Edu: Mas eu acho que essa agulhada não é nem na mídia e nem nas bandas, é no público. O público que tá fazendo o rock morrer.

Andria: Por exemplo, a gente vai tocar aqui hoje, se tiver uma festa de boiadeiro, qualquer coisa de sertanejo, onde os roqueiros vão? Onde tem as menininhas.

Ivan: Porque lá a cerveja é barata e tem não sei quantas mil mulheres.

Andria: Aí vão ouvir aquela porcaria de música, mas eles estão lá.

Ivan: Às vezes o próprio público do rock comete falhas e depois se arrepende, "Puta que pariu, perdi o show do Dr. Sin, perdi o show do Angra".

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Andria: Depois eles perguntam, "Então, quando é que vocês vão tocar na cidade?". Pô.

Ivan: Graças a Deus, a gente tem um fã-clube, que eu considero um exército, uma galera fiel. Obviamente, se a divulgação não é bem feita, pra qualquer banda a coisa da merda, mas quando divulgam razoavelmente, a galera comparece.

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Paulo: Vamos falar de "Intactus". Como foi o processo de criação do disco? Qual foi o papel de cada um? Teve algo diferente do que vocês já faziam?

Ivan: Cada um trouxe uma coisa, os riffs, os grooves. O Edu já chegou com um três complicadíssimos (risos), a gente teve que suar a camisa pra entender o que estava acontecendo ali.

Andria: A gente chegou em estúdio com as coisas meio prontas.

Edu: Chegamos com tudo já desenhado, depois foi dar uma lapidada em estúdio, mas isso a gente já vem fazendo há alguns anos. Os primeiros álbuns a gente costumava compor ensaiando, era bem legal, deveríamos continuar fazendo isso, o problema é o tempo. Então pinta uma ideia, você tá na sua casa, joga no Pro Tools, ai leva e mostra pra galera.

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Paulo: O álbum foi produzido pelo Andria novamente. O que isso ajuda ou difere no processo de criação e gravação?

Ivan: Poderia ser prejudicial se fosse uma coisa protecionista.

Andria: Mas não é. É uma produção mais nos detalhes, porque a cara da banda já existe, já tem seu estilo. A produção que fica é mais pros detalhes e partes técnicas, mixagem, etc.
Produzir o Dr. Sin é uma coisa fácil, graças a Deus. Como eles dois (Ivan e Edu) são ocupados em outras áreas, eu peguei essa de estúdio e fui mais a fundo pra trabalhar.

Paulo: A música "How Long" foi a escolhida para ser divulgada primeiro.

Ivan: Essa a gente fez realmente muito assim, "Vamos fazer a primeira, só pra galera ter um gostinho".

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Paulo: É até o que eu ia perguntar, por que ela foi a escolhida?

Ivan: Porque só tinha ela (risos)

Edu: A verdade é que a gente tinha um show e calculamos errado nosso prazo de lançamento, estavam anunciando que íamos tocar músicas do novo disco. A gente precisava de uma música (risos).

Andria: Fizemos aquela música em dois dias.

Ivan: E ela ficou boa, virou a faixa dois. Obviamente a gente deu uma mexida, o Edu refez algumas guitarras, refizemos a mixagem.

Andria: Demos uma masterizada, pra ficar no mesmo nível das outras músicas.

Paulo: Quais foram as inspirações para as letras presentes em Intactus?

Ivan: Tem vários assuntos diferentes, então acabou ficando interessante, ele não é conceitual, cada música é sobre uma coisa. Por exemplo, tem uma música que fala de Houdini (Harry Houdini foi um famoso ilusionista), eu sempre fui fã dele, mas ai passou aquela série (A série Houdini foi transmitida pelo History Channel, e contou com o ator Adrien Brody no papel principal), a história é muito legal, o cara era mesmo revolucionário. Nós fizemos a música (The Great Houdini) e como é a letra de um mágico louquíssimo e etc., a música ficou com o mesmo clima de tensão.

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Andria: A gente conseguiu fechar até com a voz dele.

Ivan: Existe uma gravação só e a gente conseguiu inserir em alguns momentos da música e ficou perfeito.

Ivan: Tem uma outra música que se chama "Soul Survivor", de um livro que a gente leu sobre um um piloto da Segunda Guerra mundial, que depois reencarnou em uma criança de dois anos. É uma história linda, que dá um filme, que aliás já devem estar produzindo uma hora dessas.

Andria: Aqui no Brasil o livro se chama "A Volta".

Ivan: E a música é quase um blues metal, e o vocal ficou demais. OI detalhe principal do Dr. Sin na minha opinião, o Edu é um guitarrista meia boca e todo mundo já sabe (risos), mas eu acho que o Andria no baixo e no vocal, a cada disco é nítida uma evolução tão violenta, não é que ele fosse ruim em nenhum deles, mas é violenta a evolução, não sei onde vai chegar. Vocalistas falam direto pra gente, a tendência, pelo cansaço, ou por problemas de garganta, ou emocional, muitos vão degringolando.
Os vocais que ele consegue fazer...Às vezes eu apresento uma linha vocal, porque eu tenho muitas ideias, sou o famoso pentelho, 4 da manhã eu mando no celular uma música nova pra ele.

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Andria: Mas é bom isso, porque as vezes eu estou sem inspiração e ele vem com essa injeção de ânimo dele.

Ivan: E ai eu mando mais ou menos no falsete como seria o agudo e tal, ele faz de primeira como se fosse nada.
Esse disco tem uma coisa interessante, que a gente conseguiu explorar mais as duas vozes juntas eu e ele, cantando aquelas coisas que nem a gente faz em "Emotional Catrastophe", "Isolated". Tem bastante isso no novo disco.

Paulo: E vocês já conseguem escolher as músicas preferidas do disco?

Ivan: Difícil, mas eu gosto muito de uma que se chama "We’re Not Alone", que fala sobre os alienígenas, e outra chamada "Saturday Night", que fala sobre o sábado mesmo e rock n’ roll.

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Andria: Eu gosto de "The Great Houdini", mas é difícil falar de uma em especial, essa é uma que me agrada de mais.

Edu: Eu gosto de todas, só não lembro os nomes (muitos risos). Qualquer uma que você escolher pra mim tá valendo.

Ivan: Tem uma outra que fala sobre o cinema que é bem interessante.

Andria: Ah, essa é muito boa. O Edu chegou com ela praticamente pronta.

Ivan: Ela tem um espírito ‘Van Halístico’, da grande era do Van Halen.

Paulo: Então eu escolho essa pro Edu.

Ivan: Isso, escolhe.

Edu: Eu só não sei o nome.

Ivan: "The Big Screen".

Paulo: É a quarta vez que vocês trabalham com o ilustrador Gustavo Sazes. O que chamou a atenção de vocês no trabalho dele?

Ivan: O Edu comentou com a gente na época, porque ele estava fazendo um trabalho pro Tork.

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Edu: Alguém indicou pro Tork, eu não lembro quem. No caso do Dr. Sin, a gente dava a ideia e tudo o que ele mostrava era ótimo, não precisava nem de muitas opções.

Ivan: Ele pegou um carro, no meio de uma estrada ensolarada e transformou na capa do bravo, que é um dia chuvoso, denso, sabe. O cara mexe, ele não gosta de pegar o que já tá pronto. Desde o Bravo eu falei, "Esse cara é um gênio". Ele explicou para nós todos os símbolos de Intactus.

Paulo: Eu até ia perguntar isso mesmo. Qual é o conceito da capa?

Andria: Eu vou enviar para você depois, a parte que ele escreveu com a explicação da capa, porque é bem bonita.

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Paulo: (A banda me enviou a explicação da arte de Intactus nas palavras do próprio Gustavo Sazes. Confira abaixo):

"Eu pensei bem nessa ideia do branco, mármore, brasão...e meio que mixei uma onda Whitesnake "1984" e Queen "A Night at the Opera", só que no meu estilo.
A primeira coisa que eu tinha em mente é que arte deveria passar esse força, respeito, algo icônico e impávido, uma ideia que tivesse sobrevivido ao teste do tempo.
Até pensei em fazer algo mais desenhado, mas ia ficar muito urbano, achei que a capa tinha que ter esse volume, essa presença, então comecei a compor o brasão esculpido no mármore e o nome e titulo encravados no mesmo, pra dar esse contraste.
Como em qualquer brasão que se preze, temos figuras dos animais que representam variadas ideias. o leão, corado, o rei soberano, o centro, o uno, aquele que não fora derrotado, referência direta a banda em si, (e ainda uma pequena referência ao disco anterior, acho legal manter isso, eu fiz isso do Bravo pro Animal, reparem no personagem vendo as estatuas de costas, é referente ao personagem do Bravo que também está sempre de costas no encarte)
Os cavalos, símbolo de força e beleza, raça, velocidade, nunca domados, representam a música do Dr.Sin, a liberdade do estilo de cada disco, a harmonia entre criador e criatura.
Os rococós que no final são partes das serpentes, sabedoria, malicia, referência a experiência da banda, o amadurecimento. (Também refere de leve ao primeiro disco) as serpentes rococós também unem todos os outros elementos, são o ponto de ligação de cada ícone
O número 23 em algarismos romanos, abaixo do leão, obvio o tempo de banda
(errei nas contas? vocês formaram em 1991 certo?) e bem ali embaixo, quase imperceptível VENI VIDI VICI, celebre ditado romano do imperador "vim vi e venci", referência mais que obvia ao título".

Paulo: ‘Brutal’, ‘Insinity’, ‘Bravo’, ‘Animal’ e ‘Intactus’. Nomes curtos e fortes. Como vocês escolhem os títulos dos álbuns? Existe um padrão?

Andria: A gente pensa bastante na simplicidade e que funcione em outros países também, como por exemplo, Brutal, Bravo, Animal.

Ivan: Brutal, por exemplo, nasceu o nome porque tinha um amigo nosso, um pentelho nos EUA, tudo o que ele falava era, "Brutal, brutal".

Andria: "This is brutal".

Ivan: Ele falou tanto brutal, que a gente colocou o nome do disco de "Brutal".

Andria: Isso aconteceu com o "Animal" também. Todo mundo dizia que o disco estava animal e ficou "Animal".

Ivan: E a coisa que a gente mais ama no mundo são os bichos, são os animais, os cachorrinhos, o Edu (risos).

Paulo: Com todos esses anos de gravação, de estúdio, o que vocês consideram importante na hora de começar a gravar?

Edu: Boas músicas, o resto...a gente toca há 30 anos cada um, no mínimo.

Andria: Não, mas acho que ele tá falando em outras bandas, não é?

Paulo: No geral, o que é importante pra vocês, quanto a equipamentos e tal, e também para as outras bandas.

Edu: Equipamento hoje em dia não é mais problema pra ninguém. Até com software você tira um puta som de guitarras, de baixo. O importante é ter boas músicas e bons músicos. Com boas músicas e bons músicos, você nunca vai ter problemas no estúdio.

Ivan: E as vezes realmente estar inspirado, porque tem dias que a banda não está inspirada.

Andria: Falta uma coisa, boas músicas, bons músicos e vontade de fazer. Assim, saber que é isso mesmo que você quer.

Ivan: Eu mesmo me sinto frustrado durante qualquer disco que eu vou gravar e eu falo, "Pô, hoje eu estou tão cansado", ai você sente que sua cabeça não tá fluindo bem. Aquilo dá uma tristeza tão grande, que parece que você está atrasando a vida de todo mundo. Então, não é todo dia que você tá bem, você até gostaria de estar fluindo, inspirado todo dia. Você compõe uma música num dia, no outro dia você tá gravando e não tá com a mesma emoção. Nessas horas, você tem que botar a cabeça no lugar e gravar outro dia.

Andria: Mas as vezes é importante você estar com essa inspiração e gravar logo, não deixar passar.

Edu: Nessas horas que é bom ter um estúdio. Você vai no dia em que está se sentindo melhor.

Ivan: Outra coisa que acontece com muitas bandas, o disco que demora muito pra ser feito, ou a banda acaba antes do disco acabar, ou muda tanto aos integrantes que a banda já não tem mais o mesmo clima, ou o disco acaba nem saindo. A gente tem visto muito isso acontecer, porque vão arrastando com a barriga e não fica mais interessante, já ouviu tanto aquilo, um, dois anos, que de repente você nem quer mais lançar o disco, pra você o disco ficou velho.

Edu: Se você demora demais pra fazer um disco, você cai nessa roubada. Não pode demorar mais de dois meses que já quer mudar toda as músicas.

Andria: Se deixarem a gente mixando, nunca acaba. Você decide de uma máster, de uma mix, porque nunca tá bom o suficiente. Você tem que falar, "Pô, agora chega".

Paulo: O Edu falou lá no começo sobre tentar fazer sempre um disco melhor. Como é essa pressão?

Ivan: É mais pessoal. A gente gosta de desafios. E que nem o Edu falou, pelo menos imaginar que a gente tá evoluindo.

Edu: Terrível é ter a sensação que você gravou um disco pior que o anterior, que suas composições, sua criatividade, sua musicalidade estão em decadência. Já basta a idade pra te mostrar, entendeu (risos). A música não pode entrar em decadência.

Paulo: O disco vai ser lançado no exterior?

Ivan: Hoje em dia, quando se tem iTunes, já é uma grande vantagem. É mundial, então tem essa vantagem.
A gente se preocupou imediatamente em lançar o disco, justamente por esse motivo que acabamos de falar, pro disco não ficar na gaveta. Lançamos no Brasil, em breve no iTunes, que é mundo, e agora verificar o interesse de gravadoras na Europa, EUA, Ásia. Mostrar o disco pra ver se eles têm interesse.

Paulo: Aproveitando este assunto de iTunes, o que vocês acham dessa onda de música por streaming? Serviços como Deezer e Spotify?

Ivan: Eu acho que foi legal, porque a pirataria estava tão absurda, que foi um meio de que, já que é pra ser digital e tudo, que seja de uma forma mais decente, apesar da pirataria no Brasil ser inevitável.
Existe a pirataria ‘saudável’, que é quando o cara não tem acesso, mora em um lugar que não tem como, as vezes ele não tem um centavo. Ele baixou, ele ouviu, curtiu e no dia em que ele cruzar com o cd numa loja, ele vai comprar.

Andria: Agora, tem aqueles muito ‘caras-de-pau’. Você lança o disco e no outro dia o cara vai no Facebook da banda, e posta o link dizendo, "Baixe aqui o disco inteiro de graça". Porra.

Ivan: Isso tem. Já divulgaram na nossa página, para baixarem nossos discos gratuitamente.

Edu: E aqui é tão normal isso, que os caras falam pra você sem constrangimento.

Ivan: É cultura do Brasil. Ele não gasta 25 reais em um disco, mas toma 150 reais de cerveja em uma noite.

Edu: Tem lugares que o cara pode ir preso se admitir isso publicamente, mas aqui não.

Paulo: Eu sei que está cedo, vocês vão começar a turnê agora, mas existe a possibilidade de sair um novo DVD? Vocês pensam nisso?

Andria: Esse ano a gente já tá programado pra fazer.

Ivan: Estamos devendo isso. Já era pra sair.

Andria: A gente ia fazer um de 20 anos e não fez.

Ivan: Agora a gente já nem pode fazer com esse nome mais, né. Mas vai ser legal, pois agora temos as músicas novas.

Paulo: Na última vez que entrevistei o Ivan, eu perguntei pra ele quais foram os três bateristas e os três vocalistas que mais o influenciaram. Ele respondeu: Ian Paice, Neil Peart e John Bonham como bateristas, e Freddie Mercury, Robert Plant e David Coverdale como os vocalistas. Agora eu pergunto, Andria, quais foram os três baixistas e três vocalistas que mais lhe influenciaram?

Andria: É difícil falar de três né. O Nenê (Benvenuti) dos Incríveis, que foi o motivo de eu começar a tocar, infelizmente ele faleceu (Andria se mostra emocionado), tocava com meu pai, na época a gente chamava ele de tio Nenê. Muito triste relembrar, mas eu fico feliz em saber que foi ele que me colocou na música e que escolhi o instrumento por causa dele, por ver ele tocar. Agora eu vou falar de dois que não dá pra deixar de falar. Pra mim o maior de todos os tempos, o que eu gosto mais é o Geddy Lee, acho ele sensacional. O outro é o Billy Sheeham, ele é um gênio.
Agora vocalistas, bom, pra mim um insubstituível é o Freddie Mercury. Outro que influenciou praticamente todos os vocalistas de rock é o Robert Plant, e o ‘Reio do Rock’, Elvis Presley.

Paulo: Agora você Edu, três guitarristas?

Edu: Citar três é covardia. Eu tenho 158 pra citar.

Ivan: Não, vai lá, cita três.

Edu: Vou citar três indispensáveis. Richie Blackmore, Eddie Van Halen e Yngwie Malmsteen. Mas eu esqueci de 155. (Risos)
Não falar de Hendrix é heresia, mas o Blackmore foi o primeiro, eu conheci o Jimi Hendrix depois do Deep Purple.

Andria: É, você tem que ver a importância pra você.

Edu: É que eu tinha que citar três né, mas não falar de Jeff Beck é incoerência, não citar Steve Morse, Steve Vai, todos me influenciaram muito. Os Steve’s todos. Stevie Ray Vaughan, Steve Lukather, Steve Stevens. Eu tenho que por quatro, o Steve Morse tem que estar na lista, senão eu vou ser um mentiroso.

Paulo: Pra encerrar. Subir no palco hoje, a emoção, a vontade, o tesão, é o mesmo de 23 anos atrás?

Edu: Pra mim sempre é muito divertido.

Ivan: É o melhor momento nosso, é quando a gente tá no palco. É o melhor momento da vida. Meu pai é músico até hoje, depois de 50 anos, e o momento em que ele tá feliz é no palco.

Edu: Não dá pra tocar alto em qualquer lugar, e no show dá. Me dá duas long necks e deixa eu botar meu amplificador no volume que eu quero e a alegria rola solta (risos).

Andria: A gente tem sempre a mesma vontade, porque vemos o tempo passar e ainda temos o mesmo sonho de menino, a cabeça ainda é jovem.

Ivan: Isso é uma coisa legal do Rock n’ Roll, ou da arte em geral.

Edu: E o que é gostoso entre a gente também, é que a gente toca há tanto tempo juntos, que não precisa de muito ensaio, então a gente se diverte tocando. Não é aquela coisa que precisa ficar com uma calculadora científica pra lembrar o arranjo da música.

Ivan: A média de ensaios do Dr. Sin é um por ano.

Andria: Nós fizemos um ensaio pra turnê por enquanto (risos).

Ivan: Porque a gente gosta de fazer uma jam passando o som e se divertir.

Edu: O repertório você não pode mudar radicalmente, as pessoas estão acostumadas a escutar determinadas músicas no show e você tem que tocar, não dá pra mudar demais. O ensaio é sempre para as músicas novas, as velhas a gente nem se dá o trabalho de ensaiar.

* Agradeço a Eliane Veronezzi (produtora da banda), por viabilizar esta entrevista

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Sobre Paulo Pontes

Nascido em Valinhos, interior de São Paulo, é estudante de jornalismo e iniciou-se no universo do rock ouvindo Guns n' Roses. É fã de Led Zeppellin, Richie Kotzen e Edguy, mas adora o rock em todas as suas vertentes, do Classic Rock ao Black Metal. Depois de escutar o refrão de "Eagle Fly Free" pela primeira vez, passou a curtir muito Power Metal, e achou que jamais iria ouvir um refrão tão bom quanto aquele dentro de tal vertente, realmente estava certo, ainda não ouviu. Casado e pai de duas lindas meninas, também se diverte muito com bons filmes e livros.
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