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Blog dos Feras: entrevista com Jairo Guedz

Por Rafael Lescano
Fonte: Blog dos Feras
Postado em 13 de julho de 2013

A entrevista de hoje no Blog dos Feras é com um dos maiores nomes da música pesada no Brasil, afinal o cara fez parte da primeira formação do SEPULTURA. Depois de participar de 2 álbuns que se tornaram referência no mundo (Bestial Devastation e Morbid Visions) e de participar de praticamente todo o processo de composição de outro clássico (Schizophrenia), Jairo Guedz deixou a banda mas continuou firme sua carreira musical, e é sobre toda essa história que o cara falou com o BLOG DOS FERAS, aproveitem:

É um prazer para o Blog dos Feras pode bater esse papo contigo, conte para os leitores quais as suas atividades atualmente?

Tenho duas bandas, uma tributo ao Metallica (Metallica Cover Brazil) e outra autoral ainda sem nome definido. Trabalho com miniaturas de guerra no meu atelier e dou aulas de pintura em miniaturas.

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Tu foi o primeiro guitarrista do Sepultura, depois a banda saiu pelo mundo e se tornou gigante, como é ter participado do começo de algo que se tornou tão grande?

Foi muito bom, para todos nós. Aprendemos muita coisa uns com os outros. Não fico me "mordendo" por ter saído da banda por vontade própria e em poucos anos se tornou algo gigante... apenas deixei de ganhar alguns milhares de dólares. mas ganhei o respeito de uma infinidade de fãs, daqui do Brasil e principalmente de fora e ainda tenho o respeito de todos os membros e ex-membros do Sepultura. Hoje sou convidado para tocar com o Sepultura às vezes, mas também sou convidado para tocar com o Cavalera Conspiracy e outros projetos dos caras... então... acho que no final das contas eu ganhei a amizade e o respeito de todos dali... e isso já vale muito para mim.

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Qual o motivo da tua saída do Sepultura em 1988?

Eu nunca falo muito sobre isso... alguns pensam que foi o estilo musical, alguns que foram as drogas e o álcool, alguns até fantasiam brigas gigantes entre eu e os caras, pois larguei a banda no final da produção do Schizophrenia, quase 90% do álbum composto por mim e os caras... mas foi por motivos pessoais e familiares.

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Hoje em dia como tu analisa os álbuns "Bestial Devastation", "Morbid Visions" e "Schizophrenia"?

Acho que, apesar da péssima produção da época nas gravações, são grandes álbuns. Todos têm muita personalidade e definiram um caminho tanto pro Sepultura quanto pro resto do mundo que seguia este estilo de música. É impressionante como pode ser compreendida a nossa evolução como músicos em cada um desses álbuns... acho os três importantes e fantásticos, cada um em sua época.

Esses álbuns se tornaram clássicos e continuam influenciando muitas bandas até hoje, o que tu pensa sobre isso?

Acho foda... rs... ainda recebo cds de bandas do mundo inteiro, demos, prés, etc... tudo com uma cartinha me pedindo opinião, como se eu fosse algum produtor foda, conhecido e tal... e na verdade as pessoas apenas querem, um aval de alguém que construiu uma história dentro do heavy metal... então acredito que nossa música tenha sido influência para muita gente e que até hoje fala muito desses álbuns e do inicio de tudo.

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Qual a tua opinião sobre o momento atual do Sepultura com todas essas trocas de formação?

Não conheço o último baterista deles, mas sei que é um excelente músico. Meu contato com eles, o Derrick, o Paulo, o Andreas e antes disso o Jean sempre foi super tranquilo e no nível da amizade, das famílias... nunca discutimos sobre música... aliás... raramente fazemos isso. Eu acho que eles fazem o que têm que fazer mesmo, é uma evolução a coisa toda... não adianta querer que o Sepultura de 2013 seja o mesmo de 1985... isso é negar a própria evolução dos caras e da banda. Eu não sou fã, mas respeito muito o som dos caras e a estrada.

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Tu mantém em contato com os irmãos Cavalera, como é a relação de vocês hoje em dia?

Nunca deixamos de ter contato. Após a saída do Max do Sepultura a coisa ficou mais difícil, ele perdeu um enteado logo depois disso, teve uma série de problemas e acabamos ficando sem contato por algum tempo. Hoje nos falamos pouco. Encontrei com ele em 2005 num festival que minha banda na época estava abrindo pro Soulfly e de lá para cá a gente se encontrou uma vez aqui em BH quando ele me chamou para fazer a Troops com o Cavalera Conspiracy, o Igor eu sempre falei e sempre tivemos algum contato. Não posso falar nada de negativo dos caras, pois não me fizeram mal ou foram desonestos comigo algum dia, nunca. Ao contrários de outras pessoas com quem já toquei, os dois irmãos e toda a família Cavalera, daqui de BH e dos EUA são sempre muito agradáveis comigo.

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Tu voltaria para o Sepultura caso surgisse um convite?

Talvez... já surgiu esse convite uma vez, em 2006 ou 2007... mas tivemos alguns percalços e não rolou... mas hoje tenho tido muito trampo com minha atual banda autoral, temos membros de fora do país e daqui também e de outros estados do Brasil... a coisa fica complicada se todo mundo mora longe e fala outras línguas né... kkkkk... talvez voltaria se isso fosse algo que acrescentasse mais coisas positivas em minha vida... se chegar a conclusão de que me traria mais coisas negativas, não toparia não.

Fale sobre o The Mist, eu considero seu trabalho na banda espetacular:

Eu tb adoro o The Mist... acho que tenho mais orgulho dele do que do próprio Sepultura... kkkkk... porque neste banda eu tinha uma maturidade musical muito legal, já evoluída, já tinha família, filho, etc... tudo isso junto com os membros que também tinham suas próprias preocupações e responsabilidades se tornou um grande projeto que me enche de orgulho até hoje.

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O álbum "The Hangman Tree" é um clássico, fale sobre esse trabalho?

Estávamos numa fase muito boa, inspirações há cada segundo, ligávamos para casa um do outro para trocar ideias, a gente teve muito tesão com esse álbum e acho difícil um disco melhor do que esse no Brasil naquela época... ele é foda demais. O The Mist sempre se preocupou com as letras e a forma como elas se encaixavam nas melodias... cada parte de música era pensada e repensada várias vezes para que tudo se encaixasse perfeitamente. O Korg é um monstro quando ele escreve, não conheço outro melhor do que ele por aqui quando se trata de escrever letras. O Marcello (depois foi baixista do Soulfly) é e sempre foi um músico completo, toca de tudo e toca bem. O Chris e eu tínhamos uma sintonia muito foda, e quando eu pensava numa base, ele vinha com a bateria perfeita para ela. Então o álbum só poderia ser considerado um dos melhores do metal brasileiro de todos os tempos... adoro esse disco... é uma obra-prima.

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O The Mist acabou em 1997, qual o motivo?

Cada um foi saindo, o Korg primeiro, depois o Marcello para ir pros EUA, depois eu. Fui convidado em 97 para substituir o guitarrista do Overdose para fazer uma turnê de uns 3 ou 4 meses nos Eua e Europa abrindo pro Mercyful Fate. Quando rolou isso o Chris ficou muito chateado e acabou desistindo de tudo com a banda.

Qual tuas lembranças sobre teu trabalho no Overdose?

Muita zona... kkkkk... nunca me droguei tanto... que merda... foi bom para caralho... tivemos muitos momentos bons e produtivos até a coisa começou a desandar para outro lado, o Bozó estava saindo fora e eu não acreditava na banda sem ele junto... daí, faltou pouco para acabar. Mas somos amigos até hoje. Com eles eu ainda tenho muito contato.

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Sobre o Eminence, como foi essa fase da tua carreira?

Foi muito bom pro meu crescimento como músico. Toquei em muitos países, rodei bastante e aprendi muito como administrar as coisas. Saber como trabalhar com o lado chato de se ter uma banda, contratos, tours, promoters, manager, sponsors, etc, etc... mas quanto aos membros da banda, não tenho nenhum contato com eles hoje. Só me restou alguma amizade com o Wallace (ex vocal) e o Beto (ex vocal).

Na década de 80 era um ato heróico gravar um álbum de metal extremo, quais as maiores dificuldades?

Na verdade, para a banda (no caso do Sepultura) as dificuldades eram mínimas, pois tinham pessoas como o João e a Pat da Cogumelo que colocavam o "deles" na reta e sustentavam o resto... para as bandas mesmo não tinha nenhuma dificuldade em gravar discos. Bastava um quartinho para ensaiar, todo mundo se ajudava, dividíamos o equipamento com o Mutilator e outras bandas... era curtição do início ao fim. Os problemas legais e financeiros eram todos da Cogumelo, eles tiveram toda a coragem em gravar discos de metal nos anos 80. Já a estrada era outra história... aí sim, a gente estava de frente para todo e qualquer problema que você puder imaginar. Eu, o Max, o Igor e o Paulo passamos por situações tão inusitadas quanto perigosas... mas sobrevivemos a todas elas... polícia, brigas, roubos, fome, frio, etc... nesses casos, a Cogumelo não se metia... e a coisa chegou a um ponto muito complicado algumas vezes.

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A internet trouxe uma facilidade para divulgação dos artistas, mas também tem quem reclame dos downloads ilegais, qual a tua opinião?

É muito mais fácil para todo mundo gravar hoje, grava-se em casa mesmo muitas vezes. Informação demais pra todo lado. Facilidade de propagar suas ideias e criações... acho que o download é necessário e inevitável também... mas no final, é como comprar gravuras de quadros do Picasso... você vai sempre ver a mesma gravura na sua parede, mas nunca vai ser o original... ainda gosto de comprar meus discos... e não recebo pelos downloads que fazem de minhas músicas... mas acho que isso é inevitável, gostando ou não.

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Como tu analisa a cena metal no Brasil atualmente?

Muito fraco... não representa a evolução do que foi um dia nas décadas de 80 e 90 ... hoje cada banda está por si, não tem amizade ou companheirismo... aliás, não tem nem briga de bandas como tínhamos nos anos 80 entre Sepultura e Sarcófago (só para citar um exemplo)... é um espelho da nossa política... sem esquerda, sem direita e com um centro fraco.

Que bandas tu tem ouvido ultimamente?

Por causa do meu novo projeto tenho escutado Death Metal de todos os tipos... Atualmente estou ouvindo os últimos trampos do Amorphis e muito metal rock tipo Chrome Division e Volbeat.

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Alguma banda nova tem te chamado a atenção ultimamente?

Uma banda de BH que acredito que tem muito pra mostrar se chama Cyhad... vale a pena conferir esses caras.

Cite 5 álbuns que te influenciam até hoje ?

Poutz... aí vem coisas lá de trás...

Possessed - Seven Churches
Slayer - Hell Awaits
Metallica - Black Album
Ministry - Mind is a Terrible Thing to Taste
Kiss - Alive II

Qual álbum te dá mais orgulho de tu ter gravado?

Isso eu não posso responder... tem muita história por trás de cada um deles... coisas boa e ruins... mas citarei dois: The Hangman Tree (The Mist) e Morbid Visions (Sepultura).

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Como tu vê hoje aquela fase do começo da década de 80 em Minas, onde surgiram muitas bandas boas?

Hoje acho que a gente era muito louco... se fosse um filho meu talvez eu não aceitasse as coisas como minha família aceitou. A família do Paulo nos apoiou muito e merecem muito o respeito de todos do Sepultura, a Vania Cavalera também, todos eram tempos malucos, pois o Brasil estava saindo de uma ditadura muito doida e ao mesmo tempo que tudo era permitido, nada era muito tolerado... tínhamos liberdade para tocar e fazer barulho mas tomávamos duzentas e trinta e sete "duras" da polícia por semana nas ruas, tanto em BH como em outros estados. Todos os grupos saíam de suas cidades para tocar em qualquer buraco de qualquer cidade dentro do Brasil e faziam isso sem a menor preocupação com grana, comida, estadia, segurança, etc... só isso já faz dos anos 80 uma década de aprendizado e de inicio de uma maturidade que hoje serve de meta e de linha para todas as outras bandas se apoiarem nela.

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A clássica "Troops of Doom" é de sua autoria, como nasceu esse clássico?

Pois é cara, eu não me lembro, mas foi feita dentro do busão com certeza... cheguei na casa do Max para almoçar e ir pro ensaio que era na casa do Xisto e mostrei para ele... a coisa nasceu mais ou menos assim... aliás, comigo... sempre nasce música boa dentro do busão ... rs.

Gostaria de agradecer pela entrevista e pedir para que tu deixe uma mensagem aos leitores e fãs do teu trabalho:

Espero que todos aprendam algo com minhas respostas e principalmente acreditem no trabalho de bandas nacionais. Abração.

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Sobre Rafael Lescano

Sou gaucho de Porto Alegre, apaixonado por rock desde a balada mais baba até o death mais extremo. Escrevo para o Blog dos Feras.
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