RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Lars Ulrich se impressionou com primeiro disco do Guns N' Roses; "nunca tinha ouvido nada parecido"

Stryper confirma turnê nacional com Narnia e Bride

O Nirvana pode ser considerado uma banda de metal? Dez músicas colocam isso em dúvida

O curioso motivo que fez o Jethro Tull se negar a tocar em Woodstock; foi uma decisão acertada?

A canção de Hendrix que Satriani demorou para tocar; "Tive que ampliar minhas habilidades"

Corey Taylor acha que "Roots", do Sepultura, não recebe o devido reconhecimento

A turnê em que Malcolm Young viu o AC/DC como concorrente de bandas como o Genesis

O álbum subestimado dos anos 1980 que é um dos preferidos de Corey Taylor

O dia que bispo ficou indignado porque ouviu música dos Titãs em estação de rádio

Como seria se Lars Ulrich do Metallica fosse integrante do Sepultura, segundo Andreas Kisser

Arch Enemy lança "Blood Dynasty", seu novo álbum de estúdio

Dave Mustaine conta qual música do Metallica que ele ajudou a escrever é a sua preferida

Linkin Park confirma três shows no Brasil e lança nova música

A música épica do Iron Maiden que influenciou clássicos do Metallica

Lars Ulrich considera "Toxicity", do System of a Down, um dos maiores discos de todos os tempos


Stamp
Bangers Open Air

Trayce: o bem e o mal andam lado a lado

Por Ben Ami Scopinho
Postado em 25 de abril de 2012

O Ace 4 Trays já havia galgado alguns consideráveis degraus na cena musical de São Paulo, mas optou em trocar seu nome para Trayce pouco antes de lançar o segundo álbum, "Bittersweet". O Whiplash.Net conversou com o guitarrista Alex Gizze e o baterista Marcelo Campos, que contaram um pouco do que aconteceu nos últimos tempos, além de falar sobre sua proposta mais contemporânea de se fazer Heavy Metal. Confiram aí:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Whiplash.Net: Olá pessoal. Vamos começar colocando a limpo a alteração de seu nome pouco antes do lançamento de "Bittersweet". O Ace 4 Trays já estava estabelecido, com um disco e vitória na seletiva paulista do Wacken Metal Battle de 2010. Já ouvi versões envolvendo questões jurídicas e até mesmo a funcionalidade do termo Ace 4 Trays... Qual o real motivo, afinal?

Alex Gizzi: A real é que precisávamos mudar o nome, pois simplesmente algumas portas no exterior se fecharam pra nós devido ao nome "Ace 4 Trays" não fazer sentido algum. Sentimos a necessidade de fazer esta mudança e decidimos isto antes do lançamento do "Bittersweet". É algo que não nos arrependemos, pois o nome "Trayce" é mais fácil de assimilar e as pessoas que nos acompanhavam já sabem da mudança do nome.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Marcelo Campos: No começo, a gente teve receio de que esta mudança fosse talvez causar alguma confusão na cabeça dos fãs e da mídia, mas o tempo mostrou que fizemos a coisa certa. Hoje, temos mais pessoas curtindo o nosso trabalho do que antigamente.

Whiplash.Net: Em termos musicais, há diferenças entre "Roll The Dice" (09) e "Bittersweet" (11)?

Marcelo: O "Bittersweet" é o resultado do amadurecimento que adquirimos durante a turnê do "Roll The Dice". Muitas coisas influenciaram para este crescimento, entre elas, o fato de sempre estarmos antenados em novos estilos e bandas, o que faz com que a gente sinta a necessidade de se renovar sempre. Acredito que nos tornamos compositores e músicos melhores e esta é uma busca eterna.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Alex: Creio que isso seja natural em qualquer banda. Conforme o tempo vai passando, nós vamos amadurecendo e consequentemente as músicas também. Os arranjos de "Bittersweet" estão mais difíceis de tocar e os refrões estão mais marcantes, além da qualidade de produção estar superior.

Whiplash.Net: Vocês tocam um estilo mais moderno que se encaixa no Metalcore. Como vem sendo a aceitação deste trabalho, em especial por parte da velha geração, que possui consideráveis reservas quanto ao gênero?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Alex: A aceitação tem sido muito boa. Aos poucos, os mais resistentes vão acabar curtindo as ‘bandas novas’. Essa é a tendência e sempre foi assim. É só analisarmos quantos estilos dentro do metal foram criados de 1980 pra cá. O Metalcore é só mais uma vertente que veio pra somar.

Marcelo: Embora sejamos uma banda nova, nós também somos influenciados por bandas que fizeram a cabeça da velha geração. Então, o que fazemos é sempre explorar o novo sem se esquecer de nossas raízes. A gente não cria pensando no que os ‘cabeças fechadas’ vão achar. Simplesmente deixamos a nossa verdade fluir e quanto mais pessoas se interessarem pelo nosso trabalho, melhor, seja da nova ou da velha geração.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Whiplash.Net: Adair Daufembach (Hangar, Holiness, Project46) já um nome bastante forte em termos de produção. Como é trabalhar com o cara e que contribuição ele deu à sonoridade de "Bittersweet"?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

Marcelo: O Adair virou um ‘irmão mais velho’ nosso. Tivemos a sorte de trabalhar com uma pessoa que batia 100% com os nossos objetivos, que tinha a mesma visão que a gente, e principalmente, que se interessou em trabalhar com o Trayce. Nós o procuramos após conhecermos o seu trabalho através das produções que ele fez com o Holiness e o Project46, e desde o primeiro contato, sabíamos que ele era a pessoa certa para nos ajudar a concluir este novo ciclo. Ele não desiste enquanto não consegue atingir o resultado desejado, seja em num determinado trecho de música, numa linha vocal ou levada que poderia ficar melhor, etc. Foi muito tranquilo e inspirador trabalhar com ele.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal

Alex: Ele contribuiu muito nas músicas, sempre com ótimas idéias. Temos orgulho de ter trabalho com ele. Sem dúvidas ele é um dos maiores produtores que temos hoje no Brasil.

Whiplash.Net: O que motivou vocês a adotarem o conceito de o ser humano buscar um equilíbrio entre a razão e a emoção neste novo disco? Creio que esse equilíbrio seja uma tarefa difícil de ser atingida por um latino-americano...

Marcelo Campos: Você tocou num ponto muito legal. Eu acho que a busca por equilíbrio é o que dá sentido a vida das pessoas, seja no seu convívio familiar, social ou profissional. E isso se reflete também na vida de uma banda, como a nossa. Há todo momento nos sentimos ‘testados’ nas mais diversas situações, nos bons e maus momentos, e o que nos mantêm de pé é um eixo chamado ‘perseverança’. Sem insistência por aquilo que acredita, não há motivos para você se levantar todos os dias e sair de casa. Mas, além disso, tentar sempre conduzir sua vida de uma forma positiva para alcançar as coisas. "Bittersweet" fala disso, de como o bem e o mal andam lado a lado, mas que cabe a você seguir em frente e superá-lo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
publicidadeEfrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Richard Malheiros | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |

Whiplash.Net: O baterista Marcelo Campos fez um excelente trabalho gráfico para "Bittersweet". Afinal, qual a relação da maçã, pregos e sangue com o conceito do disco?

Marcelo: Muito obrigado pelo elogio, fico feliz que tenha gostado. Além de músico, atuo como designer gráfico profissionalmente, então sempre a parte visual das coisas da banda acabam caindo pra mim (risos). A capa foi inspirada partindo do ponto que citei na resposta anterior, de sobre sermos ‘testados’. Escolhi a maçã (símbolo máximo do pecado) para simbolizar o ser humano, o pecador. A idéia era de mostrar que, você realmente conhece a essência de uma pessoa quando você a machuca (por isso o sangue derramado após a incisão dos pregos). Se após isso, ela continuará uma pessoa doce ou amarga ("Bittersweet" é agridoce em português). Por fim, a fumaça simboliza a alma.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Whiplash.Net: O vídeo para "Price To Pay" consegue ser erótico e meio perturbador, com muita simbologia envolvida. Como rolou sua concepção e filmagens?

Marcelo: A concepção partiu do diretor do clipe, André Vidigal. Queríamos algo que confrontasse com a estética dos clipes de Heavy Metal e partir para uma linha mais ‘artística’, que fizesse com que as pessoas parassem para pensar, assim como um quadro em uma exposição. Há quem diga que o clipe não tem nexo, outros que é estranhamente legal, e até mesmo apelativo, mas a real é que queríamos chocar. Assumimos o risco e deixamos as pessoas tirarem as próprias conclusões. As filmagens rolaram durante dois dias, em uma carga diária de 18 horas de trabalho, o que foi muito estressante, pois participamos de todas as etapas, exercendo as mais diferentes funções para ajudar a equipe de produção. Mas a qualidade que a equipe conseguiu recompensou todo esforço.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp

Assistir vídeo no YouTube

Whiplash.Net: E as apresentações para 2012? Vai rolar alguma turnê para fora do estado de São Paulo?

Alex: Temos alguns shows em São Paulo, mas com certeza pretendemos tocar fora do estado. O difícil está encontrar organizadores que valorizem o trabalho das bandas.

Marcelo: Nós pretendemos com este trabalho tocar em lugares em que ainda não fomos e quem sabe não rola alguns shows fora do Brasil? Estamos tentando (risos).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Como consegui viver de Rock e Heavy Metal

Whiplash.Net: Pois bem... Novo Trayce, novo disco e muito trabalho pela frente. Considerando tudo, quais os maiores desafios e qual a estratégia para superá-los em 2012?

Marcelo: Acho que o maior desafio é conseguir expor o seu trabalho e fazer com que os contratantes apostem nele junto contigo. Conhecemos muitas pessoas bem intencionadas e que abrem espaço para as bandas novas, mas poderia ser um número muito maior. Existe uma cena fervendo em talento e é hora de enxergar que ela precisa de uma renovação e que isso já está rolando. Falta esta visão em muitas pessoas, mas esperamos que, com o tempo, as coisas melhorem para todo mundo.

Marcelo: A melhor estratégia é tentar sempre aliar qualidade em tudo o que a gente faz. Esse é o caminho.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal

Alex: Queremos divulgar cada vez mais a nossa música e tocar cada vez mais. Se alguém quiser ver o nosso show em sua cidade envie-nos um email para [email protected].

Whiplash.Net: Ok, pessoal, o Whiplash.Net agradece pela entrevista e deseja boa sorte nessa nova fase da banda. O espaço é do Trayce para os comentários finais...

Marcelo: Agradecemos muito ao Whiplash.Net, e principalmente, a você Ben, que sempre se interessa pelo o que está rolando na cena e que acredita no potencial das bandas nacionais. O nosso muito obrigado e parabéns pelo ótimo trabalho. Quem quiser conhecer melhor o Trayce, disponibilizamos o novo disco na íntegra em nosso site (www.trayceband.com) ou acesse nosso Facebook (www.facebook.com/TrayceOfficial).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal

Alex: Muito obrigado a todos que acompanham o nosso trabalho. Esse ano promete. Obrigado Whiplash.Net! Até a próxima!

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Linkin Park


publicidadeEfrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Richard Malheiros | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ben Ami Scopinho

Ben Ami é paulistano, porém reside em Florianópolis (SC) desde o início dos anos 1990, onde passou a trabalhar como técnico gráfico e ilustrador. Desde a década anterior, adolescente ainda, já vinha acompanhando o desenvolvimento do Heavy Metal e Hard Rock, e sua paixão pelos discos permitiu que passasse a colaborar com o Whiplash! a partir de 2004 com resenhas, entrevistas e na coluna "Hard Rock - Aqueles que ficaram para trás".
Mais matérias de Ben Ami Scopinho.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS