"Não fosse pelo Rafael, Edu e Aquiles teriam sido demitidos antes", diz Felipe Andreoli, do Angra
Por Igor Miranda
Postado em 26 de setembro de 2021
As passagens do vocalista Edu Falaschi e do baterista Aquiles Priester pelo Angra poderiam ter sido mais curtas se não fosse pela personalidade apaziguadora do guitarrista Rafael Bittencourt. A afirmação é do baixista Felipe Andreoli, em entrevista ao Canal Ibagenscast.
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Conforme transcrito pelo Whiplash.Net, Andreoli definiu como "injustiça" a suposta fama de que Bittencourt atuaria de forma ditatorial nos bastidores do Angra. "Isso é uma injustiça de um tamanho. [...] Ele sempre foi o cara que colocou panos quentes em todos esses problemas", disse.
Na visão do baixista, Falaschi, que saiu do Angra em 2012, e Priester, que deixou a banda em 2007, estariam fora da formação antes caso Bittencourt não buscasse resolver os problemas internos. "Não fosse pelo Rafael, o Edu teria sido demitido anos antes. Não fosse pelo Rafael, o Aquiles teria sido demitido anos antes", afirmou.
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Ainda de acordo com Felipe, Edu recebeu muitas chances para permanecer no grupo, mesmo quando havia problemas em sua performance vocal. "O Rafael era o que falava: 'não, dá mais uma chance, dá mais um tempo para o cara'. Para o Edu, muito, muito. Teve gente do Japão falando: 'pelo amor de Deus, troca de vocalista'. Repórteres super importantes do Japão, gente de gravadora, falando: 'troca de vocalista'. E o Rafael: 'calma, deixa ele, está se tratando, vamos dar mais uma chance, espera mais um pouco'. E ele ficou sendo a maior vítima. Uma injustiça tremenda", declarou.
Memes são injustos
Definindo Rafael Bittencourt como "apaziguador", Felipe Andreoli pontuou que o colega foi transformado em "bode expiatório" da discussão pública envolvendo Edu Falaschi nos últimos anos.
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"O Rafael é o cara mais apaziguador, o que mais busca equilíbrio, ter todos felizes, que eu conheço. E ele acabou sendo feito bode expiatório com uma história muito feia e triste. Espero que as pessoas entendam que o Rafael não é nada daquilo que está sendo pintado por aí", comentou.
Mesmo os memes feitos por páginas de fãs nas redes sociais são injustos com a personalidade de Rafael, na visão de Felipe. "Vejo os memes por aí, eu entro na página (Ibagens Angra). Aparece um cara com o nome 'Angra' tatuado, (aí vem outro e diz) 'o Rafael vai processar'. Isso é de uma injustiça muito grande".
https://www.facebook.com/IbagensAngra
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Imbróglio com turnê solo de Edu Falaschi
Também durante a entrevista, Felipe Andreoli citou uma situação específica envolvendo Edu Falaschi. O baixista relembrou da turnê que o ex-vocalista do Angra faria usando o nome da banda - naquela ocasião, Rafael Bittencourt enviou uma notificação extrajudicial ao ex-colega para vetar a utilização da marca Angra na realização da tour, que ficou com o título "Rebirth of Shadows".
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"Quando o Edu vem com uma ideia de fazer uma turnê do Angra, o Rafael foi o primeiro a falar: 'deixa o cara tocar, está tocando música do Angra, é o que eu quero - só preciso organizar como será feito, pois ele está usando o nome do Angra na turnê, mas deixa o cara tocar'. Foi construída uma marca de 20 e tantos anos, é preciso organizar. O Rafael foi o último a saber, o último a receber ligação do Edu para falar: 'vou fazer'", disse.
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Andreoli, que não é integrante original do Angra, afirma que recebeu contato de Falaschi para avisar sobre a turnê antes mesmo de Bittencourt, membro fundador da banda. "O (empresário Paulo) Baron organizou, o Edu ligou para mim, eu falei: 'Edu, vai nessa, quebra tudo na sua turnê'. Ele contou da história em que o Joe Lynn Turner abriu os olhos deles para fazer a turnê. Falei: 'Edu, vai nessa, vai tocar'. Ele até me convidou para tocar na turnê. Eu falei: 'p*ta, Edu, aí vai ficar esquisito, chama o Dafras que é bom pra c***lho, boa sorte'", pontuou.
O trecho da entrevista em que Felipe Andreoli fala sobre o assunto pode ser assistido a seguir. O bate-papo completo também está disponível na sequência.
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