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Ivory Gates: Progressivo, mas com um universo musical amplo

Por Ben Ami Scopinho
Postado em 15 de janeiro de 2012

Ainda que forçado a protelar o lançamento de seu terceiro disco, o Ivory Gates voltou reformulado e, após assinar com a MS Metal Records, está liberando "The Devil's Dance", cujo Prog Metal está bem mais pesado do que o oferecido no passado. Em vista da excelência desta obra, o Whiplash.Net conversou com a banda de Piracicaba (SP) para saber dos acontecimentos dos últimos tempos, além de muita informação sobre esse novo trabalho.

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Whiplash.Net: Olá pessoal! Antes de mais nada, parabéns pelo novo trabalho! Passou-se bastante tempo desde seu último disco, "Status Quo", e agora o Ivory Gates está com um novo vocalista, o Felipe Travaglini. O que vocês andaram fazendo nos últimos anos, afinal?

Matheus Armelin: Muito obrigado. Quando lançamos o "Status Quo" em 2005, partimos para os shows de divulgação, porém o Fabricio Félix (baterista) não podia estar conosco na maioria das situações, por causa de um trabalho extra-banda. Chegamos a fazer vários shows com outro baterista, o Allan Ferraz e isso sempre nos prejudicou, mas seguimos em frente. Fizemos vários shows divulgando o "Status" e em 2007 começamos a compor esse novo trabalho, porém nesse mesmo período o Malagueta, vocalista naquela ocasião, resolveu seguir outro rumo.

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Matheus: Em 2008 chegamos a lançar um single como prévia do "The Devil’s Dance", da música "Serpent’s Kiss" com outro vocalista que não tinha o comprometimento que precisávamos e acabamos não dando sequência com o mesmo. Muita coisa acabou rolando nessa época, porém continuamos fazendo shows com ‘vocalistas interinos’. Quando tínhamos toda a pré-produção do "The Devil’s Dance" finalizada com o novo vocalista e na véspera de um show vimos que não daria certo mais uma vez, pois o cantor tinha alguns compromissos que nos deixariam ‘engessados’ e, pela segunda vez, depois de tudo pronto e faltando duas semanas para o show, decidimos nos separar.

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Matheus: Foi quando eu e o Hugo nos lembramos do Felipe Travaglini (vocalista) e entrei em contato com o mesmo, rapidamente ele respondeu dizendo que gostaria muito de fazer o show, mas que seria difícil de ensaiar pois estava morando na cidade de São Paulo, tínhamos pouco tempo... Gostamos tanto da forma que o cara respondeu que decidimos que seria ele o cantor de pelo menos aquele show. Enviamos todo o material por e-mail para ele e fizemos apenas um ensaio. Sabendo das dificuldades de algumas músicas, o Fabricio, não conhecendo o Felipe, duvidava que iria rolar. Quando o Felipe veio para o ensaio, o Fabricio foi logo falando para tocarmos a música mais difícil achando que o cara iria se ‘estrepar’. E não é que ele cantou a música sem erro algum? Fizemos o show já tocando três músicas novas e ocorreu apenas um erro que foi decorrência de pouco ensaio.

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Matheus: No fim desse show, tivemos a certeza que havíamos encontrado o vocalista ideal para seguir em frente e formalizamos o convite para que ficasse. Generalizando, podemos dizer que nenhum outro cantor somou tanto ao grupo quanto o Felipe, mesmo ele estando em outra cidade.

Whiplash.Net: Ainda que o Progressivo, Hard Rock e o Metal estejam presentes, "The Devil's Dance", realmente segue mais cru e agressivo em relação a "Shapes Of Memory" (01) e "Status Quo" (05). Essa linha musical ocorreu naturalmente?

Matheus: Quando iniciamos as composições do "The Devil’s Dance", eu e o Hugo (baixista) resolvemos ir por um caminho mais direto e pesado que os discos anteriores. Essa é grande vantagem de ser totalmente independente. Desde o início fizemos as músicas com esse foco e pensando em duas guitarras, com isso eliminávamos quase que totalmente os teclados. No fim desse processo tivemos a entrada do Heitor Mazzotti na outra guitarra, que acabou somando a sonoridade da banda e pudemos explorar coisas que nos influenciam até hoje, vindas de bandas como Queensryche, Fates Warning, Kansas, Iron Maiden e Judas Priest.

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Hugo Mazzotti: E, além disso, outra coisa que buscamos neste trabalho, assim como nos anteriores, é o fato de não nos prendermos a ‘fórmulas’ e ficar batendo sempre na mesma tecla. O Ivory Gates é basicamente uma banda que tem a sua base no progressivo, mas com um universo musical bem amplo. E é isso que tentamos mostrar a cada álbum que fazemos.

Whiplash.Net: O conceito do disco envolve os conflitos do homem e sua busca pelo sentido da vida. Como funciona isso, vocês pensam no tema e depois compõem? Terminada a gravação, algo mudou em sua opinião sobre a condição humana perante seus semelhantes?

Hugo: O modo de composição do Ivory Gates é sempre o mesmo. Definimos primeiramente um conceito musical que iremos privilegiar. A partir daí vamos compondo até termos um ‘esqueleto’ de cada música. Com esse aspecto sonoro definido, eu parto então para a parte lírica etc. Como o instrumental estava mais agressivo, isso me levou a criar letras com temas mais fortes, que casassem mais com as músicas.

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Hugo: Outra característica dessa vez foi que tentei fazer letras que fossem mais abertas à interpretação do ouvinte, com bastante uso de imagens. Exatamente o oposto do "Status Quo", que narrava uma história e, portanto, era o que era.

Felipe Travaglini: Assim como o tema aborda, estas ambições são inerentes ao homem desde os primórdios, sejam elas com boas ou más intenções. A vida segue o seu caminho, cabe a cada um de nós escolhermos o qual seguir.

Whiplash.Net: Qual a relação entre a arte da capa de "The Devil’s Dance" com o conceito do disco, afinal? Foi anunciado que o personagem seria o Curupira, mas a citada ‘personificação diabólica’ não corresponde com o nosso folclore... Sem falar que seus pés são originalmente invertidos, o que não é apresentado na ilustração...

Hugo: A ilustração da capa mostra um personagem criado pelo artista Andrei Bressan, realmente chamado ‘O Curupira’, mas que foi inspirado na figura folclórica e não simplesmente em uma representação gráfica fiel. Quando terminamos o disco e buscávamos uma capa que fosse, ao mesmo tempo, chamativa e forte, e que tivesse realmente uma imagem mais diabólica (afinal, o disco chama-se "The Devil´s Dance"), mas sem muita informação, sendo, de certa forma, mais simples. Por intermédio do Matheus, que conhecia o Andrei, tivemos contato com essa ilustração e todos achamos que seria perfeita. Assim, adquirimos o direito de uso da ilustração.

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Matheus: Com a arte em mãos, entramos em contato com o César Benatti para a criação e finalização de todo o trabalho gráfico restante. O César é um grande amigo nosso e é parte importante no Ivory Gates, pois desde o início sempre nos ajudou, colocando todas as habilidades a nosso favor. Inclusive o nome da banda, dentre outros que tínhamos, foi sugestão dele.

Whiplash.Net: "Suite Memory" é uma epopéia com mais de 20 minutos, a música mais longa que já criaram. Em função de tantas mudanças de atmosferas, técnica e feeling, como rolou seu processo de composição?

Matheus: Na verdade, a "Suite Memory" não se trata de uma música inédita, ela é um apanhado de quase todos os temas do nosso primeiro disco, o "Shapes Of Memory", porém com diferentes arranjos, solos e uma interpretação atual, considerando que foram compostas em 1999/2000 e lançadas em 2001. Nos shows tocávamos apenas a "Masquerade", mas sempre havia gente perguntando a respeito das outras músicas que acabávamos não tocando pela complexidade para se reproduzir fielmente as mesmas ao vivo, uma vez que usamos e abusamos dos teclados nesse primeiro registro, mesmo sem ter um tecladista na banda (os teclados do "Shapes of Memory" foram executados pelo grande músico e amigo Orlan Charles).

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Matheus: Quando estávamos no início do processo de mixagem acabei tendo a idéia de reunir a maioria dos temas, porém sem o uso dos teclados e aproveitando a formação atual com duas guitarras. Entrei em contato com o Hugo Mazzotti (baixista), que também achou interessante a idéia. Nos reunimos uma vez para encontrar os temas que mais se combinavam e também aqueles com que mais nos identificávamos, feito isso relembramos as partes e fizemos algumas adaptações necessárias. Chegamos no esqueleto rapidamente, cerca de um mês, e depois começamos a ensaiar e todos acabaram opinando para chegar nos arranjos definitivos. Com certeza, essa foi a coisa mais arriscada que fizemos até hoje, pois quando você fala de uma música com mais de vinte minutos, as pessoas tendem a ficar desconfiadas, mas pelo retorno que estamos tendo posso dizer que deu certo, afinal o pessoal comenta bastante que nem parece que tem essa duração, de tão bem que acaba fluindo.

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Whiplash.Net: Ainda que Renato Napty desse um suporte técnico, dessa vez quem produziu o disco foi o guitarrista Matheus Armelin. E aí, curtiu a experiência? Ser um músico ajuda no trabalho de um produtor?

Matheus: Sem dúvida, foi muito gratificante pelo resultado final, porém bastante cansativo. Demorei cerca de oito meses mixando esse trabalho. Fazia tudo sozinho no meu próprio estúdio e depois escutava até os ‘ouvidos sangrarem’, para encontrar possíveis ‘buracos’. Após chegar num resultado que me agradasse, eu passava para os outros integrantes opinarem. Durante a mixagem acrescentei muitos detalhes que acabaram fazendo diferença no resultado final. Isso só foi possível, pois tinha tempo para trabalhar as músicas sem ficar preocupado com o relógio correndo e a conta aumentando.

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Matheus: O Renato Napty está conosco desde o "Shapes Of Memory" e sempre se esforçou para conseguir os melhores resultados, coisa que somos muito gratos. Vale lembrar que a captação da bateria desse novo disco também foi feita por ele. Quando estamos juntos, sempre deixamos ele livre para acrescentar à produção, sendo que isso acabou acontecendo nas sessões de bateria.

Matheus: Depois disso, acabei tomando a frente e executando o restante do processo de gravação e mixagem, mas sempre lembrando dos erros e acertos do passado. Na verdade, o Renato Napty foi muito mais que um ‘suporte técnico’, ele foi meu professor. Eu sempre fui curioso com relação a todo o processo que envolve a gravação e ‘finalização’ de um disco, então aprendia com as coisas que lia e comprovava na prática pentelhando o Napty. Eu ficava só observando o que o cara fazia, perguntando e questionando. Foi ele quem me ensinou, desde a escolha dos microfones ideais para cada caso e até a organizar uma mixagem no Pro Tools. Sempre que tinha alguma dúvida eu recorria ao Napty, mesmo antes de mostrar para o pessoal da banda.

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Matheus: Depois de todo esse processo, recorremos ao Brendan Duffey no Norcal Studios para a masterização, que é outra pessoa que merece muito respeito por toda a experiência que colocou a nossa disposição. Eu e o Napty passamos um dia inteiro com ele, e você não tem idéia do tanto que aprendemos, principalmente eu que estou dando os primeiros passos. Sem receio algum, ele abriu o ‘jogo’ de como trabalhava.

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Whiplash.Net: A canção "Beyond The Black" é bem pesada e foi uma ótima escolha para virar vídeo clipe. Como rolou as filmagens, e até onde este tipo de mídia pode ajudar, de forma concreta, em meio a uma cena com tantas bandas?

Felipe: Realmente a escolha foi unânime na decisão desta música para o clipe. Inicialmente estávamos um pouco apreensivos com a desenvoltura - tocar para um público é envolvente, existe troca – para a câmera, é só você e a lente, e é preciso trazer um pouco da dramaturgia que existe escondida em algum lugar. A locação veio muito a calhar e foi uma escolha do Renato Petean e da Andrea Ruocco (diretor e produtor), que diga-se de passagem, foram ótimos com a banda, o que ajudou muito na nossa performance.

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Felipe: No que diz respeito à mídia, ela deve ter os requisitos mínimos de qualidade, não adianta a música agradar, se a captura, a edição e a mixagem forem ruins. Tomamos o maior cuidado com isso. Além de que a banda fica mais exposta fisicamente, você dá a cara a tapa. Para nós, esta foi uma ótima ferramenta, nem todas as bandas têm os recursos técnicos ou financeiros para bancar um clipe, e é aí que quem se esforça ganha o seu espaço. Com o advento das mídias digitais isto fica mais evidenciado. Estamos estudando um segundo clipe para o segundo trimestre de 2012. Aguardem.

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Whiplash.Net: O Brasil possui pouquíssimos nomes de Prog Metal. Simplesmente não há mercado, mas, considerando que vocês sempre foram devidamente elogiados pela crítica especializada, como vêem o futuro de um grupo como o Ivory Gates?

Felipe: O Ivory Gates está na estrada há 10 anos, teve várias formações, ficou praticamente cinco anos sem produção física, porém, apesar de tudo isso, ele nunca parou. Somos fiéis às nossas convicções musicais, muitas delas fora do metal, somos fiéis a quem gosta de nossas músicas e, principalmente, gostamos muito de fazer música. O fato de o mercado nem sempre ser gentil não nos incomoda, mas se deixarmos de fazer tudo isso que citei, a oportunidade de mudança acaba para nós.

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Whiplash.Net: Na realidade, esse fato atinge todo o underground nacional, chega a ser incrível a dificuldade que as bandas autorais estão tendo para conseguir tocar hoje em dia. Como isso poderia ser revertido?

Felipe: Por parte das bandas (talvez essas sejam as mais fáceis), primeiro a qualidade das produções (gravação, mixagem e masters) devem melhorar, assim como as composições. E chego arriscar até a dizer que as ideologias musicais devem mudar, as bandas precisam ter identidade musical. Em outro plano, temos a indisponibilidade das casas noturnas, são poucas aquelas que abrem mão do seu ganho para divulgar bandas underground ou em ascensão, o mercado da banda cover ainda domina esse nicho. Tudo gira em torno do mainstream do mercado nacional, que é muito forte e corporativista (se eu não aparecer no programa de domingo à tarde, quem sou eu?). Infelizmente é o que acontece e sempre aconteceu. Os produtores estão em outro mundo.

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Felipe: Por último, o público. Ultimamente surgiram grandes discussões sobre o tema, mas a nossa posição é: o público é livre para escutar o que quiser, mas Ivory Gates tem que estar na lista (risos). Brincadeiras à parte, o público vê e escuta aquilo que lhe é apresentado, cabe a ele decidir, ele é o consumidor final, as bandas precisam cativar o seu público, mesmo que localmente. O grande número de bandas prejudica esse filtro, com certeza, porém a decisão não é nossa. Nós escolhemos fazer o que fazemos e temos que lutar pelo nosso espaço.

Whiplash.Net: É por aí! Ok, pessoal, o whiplash.net agradece a entrevista e deseja boa sorte a todos. O espaço é do Ivory Gates para os comentários finais...

Matheus: Agradecemos a oportunidade de poder estar falando sobre o nosso trabalho no Whiplash.Net, que com certeza é um dos melhores portais de Rock na internet. E para o pessoal que não conhece o nosso trabalho ou está em busca de outras informações, visitem o nosso site www.ivorygates.com.br .

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Hugo: Eu também agradeço a oportunidade e, aos leitores, gostaria de dizer que, mesmo que você tenha certa antipatia às bandas de caráter progressivo (muitas vezes com razão), dê uma chance ao Ivory Gates que você não vai se arrepender. Neste link do myspace, http://www.myspace.com/ivorygatesofficial/music/songs?filter=featured, você poderá ouvir o álbum "The Devil´s Dance" na íntegra.

Felipe: Obrigado ao whiplash.net pela oportunidade. E ao público, fiquem atentos às novidades, acessem nossos canais no Facebook e Twitter. E para quem quiser, a agenda do Ivory Gates está totalmente aberta para detonar na sua cidade. Será um prazer para nós!!! Abraços.

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Sobre Ben Ami Scopinho

Ben Ami é paulistano, porém reside em Florianópolis (SC) desde o início dos anos 1990, onde passou a trabalhar como técnico gráfico e ilustrador. Desde a década anterior, adolescente ainda, já vinha acompanhando o desenvolvimento do Heavy Metal e Hard Rock, e sua paixão pelos discos permitiu que passasse a colaborar com o Whiplash! a partir de 2004 com resenhas, entrevistas e na coluna "Hard Rock - Aqueles que ficaram para trás".
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