Chris Cornell: "hoje me divirto mais que em toda minha vida"
Por Fagner de Oliveira
Fonte: Gibson.com
Postado em 25 de maio de 2009
Aidin Vaziri da Gibson.com recentemente conduziu uma entrevista com Chris Cornell, ex-vocalista das bandas SOUNDGARDEN e AUDIOSLAVE, que falou sobre diversos assuntos, incluindo o motivo pelo qual não liga para as críticas negativas ao seu disco solo, "Scream".
Sobre o motivo de ter decidido trabalhar com o produtor/compositor Timbaland, ao invés de Steve Albini:
Cornell: "Eu senti como se eu tivesse estabelecido a idéia de que o que quer que estivesse fazendo iria fazer, depois que eu concluí o álbum do Temple Of The Dog. Aquele era o momento em que eu tinha todas aquelas canções que não estavam prontas com minha banda e subitamente veio esta oportunidade de ir até essas (outras) pessoas que eu conhecia há muitos anos e gravar este álbum. Eu estava amedrontado. Estava com medo da idéia porque eu sabia que a banda que eu tive era especial, mas eu não sabia o que poderia parecer, se eu viesse a fazer música com outras pessoas. Acabei fazendo aquele álbum. De certo modo, porque isso parecia que seria uma grande experiência e isso poderia não acontecer facilmente de novo. Eu havia decidido estar sempre aberto, consciente e focado a qualquer tipo de ajuda. É assim que o Audioslave aconteceu. Eu realmente me alegro por ter feito isso. Com Timbaland foi a mesma coisa".
Sobre o motivo pelo qual não se interessou em participar da reunião do SOUNDGARDEN:
Cornell: "Aquilo pra mim era a mesma coisa que tocar nos fundos de um restaurante chinês. Meu coração precisa se sentir bem quando canto uma canção. Para cantar canções que fazem parte de minha história eu preciso estar pronto tanto para cantar músicas novas como para as canções que podem literalmente transformar aquilo num momento único para o futuro. É assim que funciona pra mim".
O motivo dele não se importar com as críticas ao "Scream":
Cornell: "Minha crença mais forte sempre foi esta, e assim como sou inspirado por isso, outras pessoas também podem ser. Eu sinto isso agora. O processo criativo de fazer o álbum e sair tocando é o que importa. Eu não imagino nada tão desafiador quanto este processo, ou tão excitante, a despeito do que acontece depois. Eu estou na estrada tocando um catálogo que me leva de volta ao ano de 1990. A resposta do material por parte de alguns dos meus fãs é fenomenal, pelo menos em se tratando do que está acontecendo na minha frente. É uma experiência de satisfação inexplicável, pois tem-se muitos músicos diversificados no palco. Estou me divertindo muito mais fazendo isso do que já estive em toda minha vida".
A matéria completa (em inglês) está no link abaixo.
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