Judas Priest: "todos sabem quem foi Nostradamus"
Por Tiago Alcantara
Fonte: Blabbermouth
Postado em 11 de junho de 2008
Simon Milburn do australiano "The Metal Forge" recentemente entrevistou o frontman do JUDAS PRIEST, Rob Halford, que falou sobre o novo álbum da banda, "Nostradamus".
Sobre a turnê mundial recém anunciada:
"Estou nos estúdios de ensaio, fora de Birmingham. Nós estamos tocando todos os dias e colocando as coisas juntas no set list e colocando o Metal em ordem pois não tocamos há alguns anos, obviamente, uma vez que estivemos produzindo 'Nostradamus'. Nós estamos fazendo alguns testes e deixando tudo em forma e está soando brilhante".
Sobre "Nostradamus":
"Eu acho que provavelmente havia um número de fãs que sabiam sobre a nossa idéia de fazer um álbum conceitual, há muitos, muitos anos atrás, e ficou provavelmente um sentimento de que ele nunca iria sair. Mas, apesar disso, aí está ele. Umas três décadas depois, nós finalmente demos um jeito de fazê-lo. Para qualquer álbum conceitual, você precisa de uma base muito forte de idéias para começar sua aventura, e ter um assunto como Nostradamus para falar sobre foi um momento brilhante para nós. Quero dizer, álbuns conceituais foram feitos com os mais diversos assuntos no decorrer dos anos. Então, quando o nosso empresário Bill veio com essa idéia, nós realmente pensamos 'Isso é fantático', porque todos sabem quem é o homem e todo mundo sabe das suas profecias e algumas outras coisas que não devem ser tão familiares e sobre o qual conseguimos falar com a música. Então está sendo uma aventura fantástica contar a história de sua vida ao som do estilo Priest de Metal..."
"Ele era um cara fascinante, apesar de suas profecias. Existe uma quantidade enorme de informações que qualquer um pode encontrar na internet, livros, filmes, documentários e tudo mais. E, pessoalmente, eu acho que ele era uma pessoa intrigante. Ser capaz de fazer o que ele fez, e por suas profecias que ainda são comentadas por todo o mundo, mesmo depois de 500 anos, é realmente algo memorável. Existem apenas umas poucas figuras históricas que conseguiram esse feito. Então, no geral ele era controverso... Pessoas o conhecem por todo o planeta, o que é um outro aspecto importante uma vez que ele vem sendo pesquisado e as pessoas vêm tentando descobrir coisas sobre ele em muitos paises diferentes. Outra coisa legal que nós percebemos foi que pessoas na Austrália o conheciam, América do Sul, América do Norte, em todos os lugares as pessoas sabiam sobre ele. Isso é um assunto importante porque significa que não estávamos lidando com algo remoto ou então as pessoas não estariam tão familiarizadas com ele. Todo mundo conhece esse homem".
Sobre as primeiras reações ao "Nostradamus":
"Bom, até agora, como vocês sabem, nós temos algumas músicas lançadas recentemente no LiveNation e no JudasPriest.com e tem sido fantástico. Quero dizer, você só tem que olhar o que as pessoas estão dizendo sobre elas no mural de recados da internet e ver que está todo mundo esperando. Eles não podem esperar para conseguir ouví-lo completo. Eu acredito que será realmente muito bem aceito. Na nossa perspectiva serão treze faixas todas ligadas e que fluem e ainda assim são treze faixas sólidas do Priest, ou seja, o estilo de faixas que nós fazemos. Existe um monte de coisas legais em termos de recursos que nós usamos, mas essencialmente você pode pegar tudo e colocar numa apresentação ao vivo como nós fizemos aqui. Nós estamos ensaiando o material do 'Nostradamus' que vamos colocar no set list e soa colossal quando tocado ao vivo".
Sobre os desafios de fazer um álbum duplo com um tempo total de aproximadamente 100 minutos:
"Eu suponho que seja apenas a dimensão do trabalho e ele se justifica. Quero dizer, acho que é fácil se confundir e se perder se você não for capaz de se focar e concentrar no trabalho que você tem em mãos. Nós tivemos 35 anos de prática para sermos capazes de fazê-lo do jeito certo. Acho que se tivesse acontecido mais cedo, teria acontecido de forma diferente. Parece como se tudo tivesse lentamente se direcionando para esse momento. Foi uma gravação forte para se fazer. Eu não me recordo de nenhum problema grande nos deixando perdidos, confusos ou travados. O material, quando estava sendo escrito, foi muito constante e fluiu. Tudo seguiu uma ordem cronológica. A música foi de alguma forma ditando as coisas que foram acontecendo. Não foi como se nós estivéssemos inventando as coisas do nada. Nós estávamos apenas tentando seguir as coisas importantes que aconteceram com ele durante sua vida. Então isso fez as coisas um pouco mais fáceis, porque nós pudemos olhar para um período da vida dele e dizer 'Ok, bem, como você se sentiria nessa parte?' e esse era o estilo da música que nós iriamos criar - o tempo, a emoção, e todas as outras coisas. Estes eram quase predeterminados pelo que ele estava passado naquela época em que viveu. Dito isso, foi um trabalho difícil. Você tem realmente que trabalhar duro para acertar e fazer cada momento importante e com um grau de separação entre eles para que existam músicas distintas e não apenas uma faixa pulando da outra".
Leia a entrevista completa (em inglês) no themetalforge.com.
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