Bullet For My Valentine: vocal detonou Guns em turnê
Por Luiz Fernando Santini Di Sessa
Fonte: Blabbermouth
Postado em 01 de fevereiro de 2008
Em fevereiro de 2008 a revista Revolver entrevistou o frontman da banda BULLET FOR MY VALENTINE, Matt Tuck, que comentou a sensação de sair em turnê ao lado de grupos como METALLICA, IRON MAIDEN e GUNS N' ROSES.
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Revolver: Uma vantagem da turnê do "The Poison" foram as datas com bandas de Metal mais antigas, tradicionais. Isso animou vocês?
Tuck: "Sim, significou muito para nós. É algo que você nunca imagina quando entra numa banda sendo um adolescente e olha para essas pessoas como deuses. Só de saber que eles sabem quem somos já é fantástico. Ainda é difícil acreditar que fizemos algo do tipo. Eles nos conhecem pessoalmente e nos chamam pelos nossos nomes".
Revolver: Como isso mudou suas concepções sobre quem ou o que é um Rock Star?
Tuck: "Pudemos observar o que fazer e o que não fazer quando chegar a este nível. Quando estivemos em turnê com o GUNS N' ROSES, aquilo foi um grande exemplo de como não agir numa turnê. Com o IRON MAIDEN e o METALLICA foi o oposto. Eles nos fizeram sentir bem-vindos, e tudo o que queríamos eles se sentiam mais do que felizes de nos proporcionar. Foi legal ver que embora tenham se estabelecido como mitos, deuses, quando você está cara a cara com eles num quarto, são pessoas comuns, É inspirador ver que nossos heróis não eram uns imbecis".
Revolver: "Algo que une apresentações como as do METALLICA e GUNS N´ ROSES é que eles tocam para públicos incrivelmente variados. Não são apenas crianças que sabem tudo que se deve saber sobre a história do Metal. Esse tipo de coisa te atrai?
Tuck: "Isso seria legal, sim. Tivemos oportunidade de experimentar algo parecido, que foi tocar para pessoas que realmente não entendem as tendências do Metal moderno. A experiência com o MAIDEN, por exemplo. Lá estavam sujeitos de 40, 50 anos de idade com cabeleiras e jaquetas jeans! Foi muito louco ver como algumas pessoas estão fora de sintonia com o Rock moderno".
Revolver: O sucesso de "The Poison" o levou a se sentir mais confiante no estúdio desta vez?
Tuck: "O estúdio é sempre um local relaxante para nós. É onde nos sentimos mais criativos e onde brilhamos como escritores de música. Todas as pequenas coisas aparecem na estrada, mas é no estúdio que todos estes ingredientes criativos simplesmente surgem. Tivemos magnificência desta vez, assim como não chegamos a não saber o que fazer. Pudemos nos concentrar de fato, e se não estivéssemos felizes, começávamos de novo. Era aí que entrava o Colin (Richardson, produtor), porque confiamos muito nele".
Revolver: Foi tranquilo trabalhar com Colin novamente?
Tuck: "Totalmente. Ele capta o que estamos fazendo, o que queremos alcançar e a maneira que queremos que soe. Mesmo quando as coisas não estavam boas para minha voz e ficamos no estúdio por três semanas sem que uma palavra sequer tenha sido gravada no ProTools, não havia pessimismo. Ele nunca ficou frustrado. Ele simplesmente falava 'sem preocupações – faremos uma pausa por algumas semanas e voltaremos'. Ele manteve a união quando as coisas estavam ficando feias".
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