RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Scorpions: Coming Home To São Paulo (Monsters of Rock - 19/04/2025)

Fernanda Lira anuncia curso online sobre jornada musical

Fã invade palco e ignora a banda enquanto Savatage joga futebol no Monsters of Rock

São Paulo ou Buenos Aires? Stratovarius desafiou fãs brasileiros no Monsters of Rock

O álbum que tirou a inocência de Slash e o levou para um caminho sem volta nos clichês do rock

Quando Keith Moon deixou a bateria de lado e decidiu cantar como se fosse John Lennon

O dia em que Jimmy Page se envolveu, sem querer, com a origem do nome dos Beatles

Geddy Lee revela qual é seu álbum favorito do Rush, e não é o clássico que costuma recomendar

"Músicas toscas como as dos Ramones"; a banda grunge adorada por Kim Thayil, do Soundgarden

O show merda que Steven Tyler assistiu e que o fez odiar apresentações paradas

Brian May cita cantor que deixaria Freddie Mercury com um misto de admiração e ciúmes

Gary Holt aceitaria convite para o Metallica no lugar de Kirk Hammett? Ele responde

A relação do Papa Francisco com ícone do punk rock

Richie Faulkner e Mikkey Dee surpreenderam fãs com show surpresa no Manifesto Bar

Heróis do rock recebem linda homenagem póstuma no Monsters of Rock


Stamp

Russel Allen: "Eu não tenho que gritar para mostrar raiva!"

Por Eduardo Miranda da Glória
Fonte: Blabbermouth
Postado em 17 de junho de 2007

Metal Asylum recentemente conduziu uma entrevista com o frontman do SYMPHONY X, Russel Allen, que comentou sobre o novo trabalho da banda, "Paradise Lost", previsto para sair em 26 de junho.

Metal Asylum: Já faz algum tempo desde que o Symphony X soltou um disco ("The Odyssey" lançado em 2002). Você recentemente começou a fazer alguns shows em apoio ao novo álbum "Paradise Lost", que será lançado em 26 de junho. Como foram esses dois primeiros shows?

Russell: "Foram grandes, cara, o de Nova Iorque teve todos ingressos vendidos e tivemos muita mídia internacional presente da Itália, Alemanha, muito bacana. Foi uma oportunidade de dizer 'O Symphony X está de volta'. A platéia estava demais cantando as músicas, no que foi definitivamente uma noite de Metal. O show em Porto Rico foi legal mas estava bem quente em frente a todas aquelas pessoas no anfiteatro, o calor estava brutal".

Symphony X - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Metal Asylum: Quanto tempo vocês gastaram trabalhando no "Paradise Lost"?

Russell: "Provavelmente quase dois anos, mas com as oportunidades de show que surgiam durante isso, como a Gigantour, nos atrasávamos toda vez que tentávamos finalizar as gravações. Então quando Mike Romeo (guitarras) começou a escrever as músicas, ele comentou que elas estavam indo em uma direção mais obscura. Como Mike disse, a faixa título para 'Paradise Lost' estava se tornando meio como 'The Odyssey'. Então quando ele começou a trabalhar o resultado ficou matador e eu disse 'e sobre o resto do álbum?' Com isso nos dedicamos a gravar algo que realmente tivesse energia do começo ao fim".

"Mas levou certo tempo até conseguirmos a vibração certa, precisávamos das letras certas e queríamos que cada música tivesse sua própria alma. Não buscamos por essa coisa de conceito nesse álbum - há mais de um tema em comum permeando o disco. O bem e o mal, isso de céu e inferno que existe em todos nós, saca. Não é uma história de Adão e Eva; nós queríamos mostrar que toda saga humana passa por uma rotina. É por isso que as letras são tão potentes, mas muito gerais, de modo que podem dizer a respeito de qualquer um".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

"Tentamos inserir um toque de 'Star Wars' e eu penso que é por isso que o anjo da capa tem esse visual futurista, nós não queríamos os tradicionais demônios e coisas do tipo. A arte gráfica tem um visual moderno, e queríamos que as letras refletissem isso. O álbum fala sobre traição, vingança, jogo de poderes - é um trabalho muito obscuro e passional".

Metal Asylum: Seus vocais na gravação estão mais agressivos que o habitual. Em que música você acha que usou uma pegada mais agressiva?

Russel: "Apenas naquelas que pediam por isso. Como 'Domination' que é a mais pesada, 'Set The World on Fire' que é sobre um cara que está lidando com coisas pessoais e é como se ele estivesse se olhando no espelho. Também estive imaginando algo talvez como um demônio possesso no molde de ditadores como Hitler ou Stalin, algo como Darth Vader exclamando 'você não conhece o poder do lado negro da força'. Sabe, coisas que realmente me colocariam no clima para dar as músicas o sentimento que precisavam. Elas precisavam ficar pesadas".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

"'Walls of Babylon' tem um pouco a ver com esse peso, o tom de 'Seven' é obviamente sobre os Sete Pecados Capitais, o que precisou de um tempero também. O que acontece é que eu não sou como esses caras novos que gritam e berram, penso que não tem a ver comigo, podem me chamar de antiquado ou o que quiser. Eu cresci com IRON MAIDEN e essas bandas, e pra mim cantar é como eles fazem. Enquanto tem uma melodia eu posso ser quão pesado eu puder, chegando ao ponto, sem precisar ser algo que não sou ou mudar nosso som".

"Quero dizer, não fiz os vocais mais pesados pra chatear os fãs, era só o que era preciso para a música soar matadora. Eu gosto da música dessas bandas tipo KILLSWITCH ENGAGE porque eles misturam essa coisa com os vocais, mas toda essa onda de gritar é só moda, que vai acabar, como sabemos. As pessoas dizem 'Oh, essas novas bandas estão levando suas raízes de volta ao Pantera', mas você sabe que Phil (Anselmo, vocalista do Pantera) tinha uma voz, e as pessoas não estão nem ai. Sempre será legal cantar, não importa o que os outros digam".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

"Olhe, não estou tentando tirar os caras - eles fazem o que fazem, e se é o que sentem, que seja assim. Mas eu não tenho que gritar para te mostrar raiva e que estou puto na música. Eu apenas tento me manter no reino da estrutura melódica, porque se você não o faz, então a coisa começa a ir pro lado do Rap, coisas como o Rap gritado do LIMP BIZKIT - sabe, Metalcore. Você sabe, é uma forma de arte, onde você é mais abstrato ou mais eloqüente - é sua escolha".

Metal Asylum: Há novos instrumentos ou sons a serem ouvidos em "Paradise Lost"?

Russell: "Na realidade não. Eu sei que Mike Romeo fez algumas coisas a mais com as afinações da guitarra e efeitos, se comparado com o 'Odyssey'. Como na última música ele surge com uma Stratocaster, ele usou outras afinações que ainda não tinha usado. Talvez menos efeitos no microfone, não importa o que você faz na mixagem, os vocais realmente vão direto ao ponto. O aparato sinfônico foi uma grande jogada, devido a tecnologia ter chego a um ponto, como você poder ouvir nesses vocais góticos em 'Domination' e também na introdução de 'Set The World on Fire'. São de vozes humanas mas foram modulados no computador e Romeo é realmente um mestre dessas coisas. Algumas vezes eu canto junto com eles pra dar um sentimento mais humano à coisa, mas eu penso que o material sinfônico é o que sobressai nesse CD e ganha vida mais que em qualquer outro de nossos álbuns".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Leia a entrevista completa no metalasylum.net.

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bangers Open Air


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Eduardo Miranda da Glória

Eduardo Miranda da Glória, 22, é goianiense, músico de bar e apreciador do velho rock'n'roll, além - claro - de tradutor do Whiplash nos momentos de ócio.
Mais matérias de Eduardo Miranda da Glória.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS