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A música da Legião Urbana que recria crise existencial apontada pelo Pink Floyd

Por Bruce William
Postado em 09 de março de 2024

Um dos álbuns mais fabulosos da história da música, "The Dark Side of the Moon" do Pink Floyd é uma verdadeira obra-prima que mexe com gerações por trazer canções atemporais, calcadas em uma fusão extremamente bem dosada de Rock Progressivo com Psicodelia com um certo experimentalismo na dose exata ao fazer uso pioneiro de efeitos sonoros, e que por isso cria uma atmosfera sonora imersiva e coesa para emoldurar letras que exploram temas universais como a vida, a morte, a insanidade e a passagem do tempo.

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Foto: Divulgação
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E a passagem do tempo é justamente o tema de uma das canções mais famosas do álbum, "Time", que aborda o sentido inexorável do tempo do passado para o futuro e a forma como as pessoas muitas vezes não percebem seu valor até que seja tarde demais. Na interpretação do letras.mus.br: "O início da música descreve uma sensação de estagnação e apatia, onde os dias parecem monótonos e as horas são gastas sem significado. A referência a 'esperar por alguém ou algo para mostrar o caminho' sugere uma busca por propósito ou direção na vida. À medida que a canção avança, há uma mudança de tom com a realização de que o tempo está passando rapidamente ('E então um dia você descobre / Dez anos ficaram para trás'). A metáfora da corrida contra o Sol ilustra a luta inútil para acompanhar o tempo que, inexoravelmente, continua avançando".

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"O ano em que fizemos aquele álbum foi o ano em que tive uma revelação pessoal súbita - que era isso", contou Roger Waters, o autor da letra, em entrevista de 1998 para o jornalista Peter Henderson. "Eu tinha a sensação mais estranha ao crescer - e sei que muitas pessoas compartilham isso - de que a infância, adolescência e o início da vida adulta estão preparando algo que vai acontecer mais tarde. Daí, de repente, aos 29 anos, pensei: 'espera aí, está acontecendo, tem sido assim desde o início, e não há uma linha súbita onde o treinamento para e a vida começa'. 'Ninguém disse quando você deveria correr, você perdeu o tiro de largada.' A ideia em 'Time' é estar aqui agora, é isso. Aproveite ao máximo".

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O significado de "Tempo Perdido" da Legião Urbana, e como Renato Russo escreveu a canção

Outra canção que aborda o mesmo tema é "Tempo Perdido", escrita por Renato Russo e lançada pela Legião Urbana em seu álbum de 1986, o "Dois". Uma das músicas mais importantes e famosas do grupo, ela é a faixa mais executada da banda de acordo com o ECAD, e seu verso final, "Somos tão jovens", serviu de título para o filme biográfico de Renato Russo de 2013.

Conforme interpreta o letras.mus.br, "A letra aborda a passagem do tempo e a urgência de viver intensamente, refletindo sobre a efemeridade da vida e a importância de valorizar cada momento. No início da canção, o eu lírico confronta a ideia de que, apesar de não poder recuperar o tempo que passou, ainda possui 'muito tempo', sugerindo uma perspectiva otimista em relação ao futuro. A repetição da frase 'Temos todo o tempo do mundo' ressalta a crença na possibilidade de aproveitar a vida ao máximo, sem pressa".

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No livro "Memórias de um Legionário" (Amazon), Dado Villa-Lobos, parceiro de Renato na Legião, falou sobre a famosa música: "'Tempo perdido' já vinha sendo composta, pelo menos, desde o carnaval de 1985. Mas os seus primeiros versos foram aproveitados da '1977', escrita nos tempos do Brasília Radio Center: 'Todos os dias quando acordo de manhã/ Não tenho mais o tempo do dia que passou/ Mas tenho muito tempo para acabar com essa indecisão/ De ter a sinceridade em perigo'", conta Dado.

"Eu me recordo bem do processo de composição de 'Tempo perdido'", prossegue o músico. "Porque, em fevereiro de 1985, estava
hospedado lá em casa, no Lago Sul, o Marcelo Rubens Paiva – autor do livro Feliz ano velho, lançado em 1982, e adaptado para o teatro no fim do ano seguinte"
(...)"Um dia, o Renato, com dificuldades para escrever a letra de 'Tempo perdido', ofereceu parceria ao Marcelo: 'Cara, eu estou com uma música aqui, você está a fim de escrever a letra comigo? Se quiser, eu tenho esse começo aqui'. Mas o escritor respondeu: 'Não, Renato, para, eu não sei fazer isso' - e recusou a proposta. O nosso vocalista, então, escreveu todos os versos sozinho, e o resultado nós conhecemos", finaliza.

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Sobre Bruce William

Quando Socram chegou no Whiplash.net era tudo mato, JPA lhe entregou uma foice e disse "go ahead!". Usou vários nomes, chegou a hora do "verdadeiro". Nunca teve pretensão de se dizer jornalista, no máximo historiador do rock, já que é formado na área. Continua apaixonado por uma Fuchsbau, que fica mais linda a cada dia que passa ♥. Na foto com a Melody, que já virou estrelinha...
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