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The Cure: a beleza melancólica de "Songs of a Lost World"

Resenha - Songs of a Lost World - Cure

Por Isaias Freire
Postado em 21 de dezembro de 2024

O novo álbum do The Cure, "Songs of a Lost World", representa um retorno introspectivo e sombrio por temas de perda e melancolia, refletindo a visão pessoal do vocalista Robert Smith quanto as ansiedades que ecoam na discografia da banda. Smith, que escreveu todas as músicas sozinho pela primeira vez desde "The Head on the Door" (1985), utiliza o álbum para explorar a dor de lutos pessoais, incluindo a perda de familiares próximos, o que traz uma profundidade emocional autêntica e dolorosa para o projeto.

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Uma das primeiras impressões que se pode ter ao ouvir o álbum é que ele soa como um retorno às raízes da banda, mas com a perspectiva de uma carreira de décadas. A presença de temas existenciais, tristeza e introspecção continuam muito fortes, mas a abordagem é mais refinada e madura. Smith, aos 60 anos, parece estar refletindo não apenas sobre o mundo ao seu redor, mas também sobre sua própria mortalidade, as perdas e o tempo.

Musicalmente, "Songs of a Lost World" tem uma produção que resgata o estilo clássico do The Cure com uma intensidade que se destaca pela introspecção. A produção, a cargo de Smith e Paul Corkett, cria uma paisagem sonora densa e imersiva, que lembra álbuns como "Seventeen Seconds" e "Faith", porém com uma pegada mais modernas. A guitarra de Reeves Gabrels e a bateria de Jason Cooper ganham destaque ao criarem texturas musicais complexas e emocionantes, especialmente em faixas que começam com longas introduções instrumentais antes de Smith trazer seu vocal característico e comovente. Aqui, temos que lembrar do baixo de Simon Gallup, o qual desde sempre, imprimi toda a personalidade da banda.

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Foto: Facebook Oficial
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Ao contrário de álbuns anteriores que mesclam momentos de leveza com a densidade emocional, "Songs of a Lost World" mantém uma tonalidade consistentemente melancólica e reflexiva. Esse enfoque sem concessões na tristeza e alienação resulta em um disco profundamente introspectivo e que reafirma o The Cure como mestres da "gloom-rock", embora, para alguns fãs, o álbum possa parecer desafiador pela sua uniformidade emocional.

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Lançado após anos de espera e especulação, Songs of a Lost World já causa impacto não só entre os fãs, mas também na crítica. Com décadas de história e influência, o The Cure parece ter capturado novamente a essência do que os tornou lendários, mas agora com um novo olhar sobre o que significa envelhecer, perder e continuar buscando significado. Ao longo dos anos, a banda ajudou a definir o gênero gótico, e este álbum reafirma seu lugar como mestres do gênero, mas com um toque mais existencial e introspectivo.

No fim das contas, Songs of a Lost World é um trabalho poderoso que demonstra a habilidade de Smith em transformar a dor pessoal em uma experiência sonora imersiva e bela. O álbum não é apenas uma adição à discografia do The Cure, mas um testemunho da persistente relevância artística da banda em uma era marcada por mudanças rápidas e incertezas.

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A capa: quando bati o olho me veio a expressão "cópia da capa do disco "Khmer" do Nils Petter Molvaer". Vai lá conferir e me diga se não tenho razão.


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Sobre Isaias Freire

Isaias Freire é baixista nas poucas horas vagas e amante do rock em tempo integral. No final dos anos 90 foi pioneiro criando o blog (que a vida se encarregou de deletar) de música “Sábado Som” em homenagem ao programa homônimo dos anos 70.
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