18 anos é o quão longo parece durar o álbum "72 seasons", do Metallica
Resenha - 72 seasons - Metallica
Por Gabriel Santini
Postado em 24 de setembro de 2023
Há de se perguntar o que uma banda com 10 álbuns em sua discografia tem a oferecer de novidade, a resposta com esse álbum, parece ser "não muito".
Enquanto o disco anterior "Hardwired... to Self-Destruct" parecia uma carta de amor à tudo o que a banda construiu com sua discografia, realmente abraçando sua sonoridade e criando o quintessencial de 35 anos de Metallica; neste aqui, parece ser uma continuação, não do "Death Magnetic" mas, sim, do "Beyond Magnetic", um EP de sobras.
Aqui as composições são lideradas por Hetfield e Lars Ulrich, com participações dos demais músicos em algumas composições. No álbum anterior, Hammett não participou das composições por ter perdido seu smartphone com gravações de diversos riffs, porém, agora, mesmo depois desse tempo, tudo o que teve a oferecer foi isso...
Quanto a Trujilo, assinou apenas três músicas, olha, não é por ser baixista que não há o que se oferecer, ainda mais alguém como Trujillo com uma longa lista de participações com os mais diversos musicos e bandas.
Hetfield até faz a sua parte mas nada o salvaria de Ulrich, que se tornou o baterista mais enfadonho do metal. Sabemos que ele não é um Portnoy ou um Lombardo, tudo bem, mas isso não o desculpa de fazer a mesma coisa a tantos anos! Ele faz o equivalente a um prato de feijão com arroz na bateria. Como uma banda que toca tanto ao vivo como o Metallica não fica de saco cheio a ponto de tentar algo novo para variar?
Para um álbum de quase uma hora e vinte de duração o resultado é o pior disco da banda ao lado de "St. Anger", um erro desculpável, afinal não dá para acertar todas.
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