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NMB: mais colaborativo, álbum (e)leva quinteto a novo patamar

Resenha - Innocence & Danger - NMB (Neal Morse Band)

Por Victor de Andrade Lopes
Postado em 08 de setembro de 2021

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Mais colaborativa do que nunca (a começar pelo nome, agora simplesmente abreviado como NMB), a The Neal Morse Band continua em 2021 sua prolífica sequência de grandes lançamentos. A bola da vez é Innocence & Danger.

Liderada (mas não "controlada") pelo vocalista/tecladista/guitarrista Neal Morse, a banda segue com aquela formação análoga a de um supergrupo: Eric Gillette nas guitarras, Randy George no baixo, Bill Hubauer nos teclados e Mike Portnoy na bateria. Todos também cantam, menos Bill.

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Esses cinco senhores (ok, Eric realmente ainda é um rapaz), que já tinham uma formação primorosamente ajeitada na parte instrumental, adotam agora a mesma diplomacia nos vocais. Seja distribuindo versos entre os vários cantores ou engrossando as músicas com coros, eles vão lentamente solidificando o seu aspecto "um por todos, todos por um", agora também no canto, não mais majoritariamente levado na voz de Neal.

Outra evolução que Innocence & Danger nos traz é a abdicação de um trabalho conceitual em favor de uma obra convencional com faixas independentes, o que permitiu uma dosagem ainda mais elevada de personalidade impressa em cada peça.

As duas primeiras, "Do It All Again" e "Bird on a Wire", trazem uma dezena e meia de tudo aquilo que faz da NMB um os melhores grupos do gênero atualmente: ótimas harmonizações vocais, instrumental intrincado e refrãos pegajosos.

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"Your Place in the Sun" e "Another Story to Tell" trazem uma ginga oitentista/noventista. Entre a segunda e a próxima, temos um dos poucos momentos conceituais, no sentido de que uma emenda na outra.

A próxima/outra, no caso, é "The Way It Had to Be", um ponto alto, e um dos momentos mais Pink Floyd que já ouvi na carreira de Neal. A roupagem delicada e o instrumental relativamente minimalista são simplesmente encantadores.

A reta final do disco 1 quase perde o gás com o trivial instrumental violonístico "Emergence", que empolgará talvez fãs do trabalho de Steve Howe no Yes ("Mood or a Day" ou a introdução de "Roundabout").

Porém, esse gás logo volta em "Not Afraid, Pt 1" (igualmente acústica mas infinitamente mais interessante) e a primeira metade da obra é competentemente encerrada numa regravação "Bridge Over Troubled Water", de Simon & Garfunkel. Pelas mãos do quinteto, a emocionante balada sessentista é expandida para mais de oito minutos e ganha uma roupagem que, se sacrifica um pouco a inocência (se me permitem o trocadilho) e a simplicidade dela, ressalta o potencial emotivo dela (algo conquistado muito graças a Eric).

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O disco 2 vem com "Not Afraid, Pt 2", que traz quase 20 minutos da NMB em sua melhor forma. Apesar do tamanho, e talvez por oferecer um dos momentos com menos incursões a terrenos novos, acaba sendo uma das faixas mais acessíveis. Diferentemente da mastodônica "Beyond the Years", de mais de meia hora. Fiquei menos impressionado com este exemplo de "música esticada, não longa" do que a maioria dos outros críticos, embora eu a reconheça como um marco da carreira de Neal.

Ninguém esperaria menos do que um espetáculo de um lançamento de Neal Morse, mas mesmo este aqui tem algo de novo a oferecer. A liberdade concedida aos (conquistada pelos?) demais membros mostrou-se uma medida que enriqueceu - e muito! - um grupo que parecia já ter atingido um ápice.

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Abaixo, o clipe de "Your Place in the Sun".

FONTE: Sinfonia de Ideias
https://sinfoniadeideias.wordpress.com/2021/09/06/resenha-innocence-danger-nmb-the-neal-morse-band/

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Sobre Victor de Andrade Lopes

Victor de Andrade Lopes é jornalista (Mtb 77507/SP) formado pela PUC-SP com extensões em Introdução à História da Música e Arte Como Interpretação do Brasil, ambas pela FESPSP, e estudante de Sistemas para Internet na FATEC de Carapicuíba, onde mora. É também membro do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e responsável pelo blog Sinfonia de Ideias. Apaixonado por livros, ciências, cultura pop, games, viagens, ufologia, e, é claro, música: rock, metal, pop, dance, folk, erudito e todos os derivados e misturas. Toca piano e teclado nas horas livres.
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