Brave: The Oracle é um trabalho fiel ao estilo Power Metal
Resenha - Oracle - Brave
Por Geraldo Andrade
Postado em 29 de março de 2021
Recentemente recebi o álbum "The Oracle" da banda BRAVE, que já está na estrada a mais de 20 anos. Trabalho esse que é o terceiro de estúdio e foi lançado pela Anti Posers Records.
A banda vem do interior de São Paulo, mais precisamente da cidade de Itu, provando que o interior do Brasil é muito forte na cena heavy metal atual.
A formação que fez parte desse ótimo trabalho, foi SIDNEY MILANO (vocal), RICARDO CARBONERO (baixo), CARLOS ALEXGRAVE (bateria) e CARLOS BERTOLAZI (guitarra).
Como você já deve ter lido em várias resenhas sobre a banda, a fonte de inspiração dos caras, é muito forte em bandas como MANOWAR e GRAVE DIGGER, e isso é muito bom, para a nossa alegria.
Depois de uma ótima e "cinematográfica" introdução, o peso vem com tudo e temos a poderosa faixa "Firestorm", aqui você já tem a noção do que teremos nas próximas faixas, destaque para o vocal de Sidney Milano e no ótimo trabalho de guitarra de CARLOS BERTOLAZI.
Na sequência temos a faixa título "The Oracle" e "We Fight for Odin" que não um metal pesado e poderoso, com destaque absoluto para as guitarras que ditam o ritmo.
A próxima é "Valhalla", é cativante, onde o início é de arrepiar, e destaco também o baixo, que soa poderoso. Essa é daquelas músicas de levantar arenas lotadas, beirando a perfeição.
"Wake The Fury", já se tornou a minha favorita do álbum, em minha opinião uma das melhores do álbum, onde a "cozinha" é um show à parte. É daquelas que te faz ficar com dor no pescoço, pois é impossível ficar parado, enquanto se ouve essa faixa. Gostei muito do vocal de SIDNEY MILANO, que ótimo vocalista.
"Fall To The Empire" é fantástica, aqui a banda beira a perfeição e nos enche de orgulho por termos uma banda como o BRAVE, fazendo um som de primeira e no nosso país, o Brasil! Aqui temos peso, qualidade, paixão, como deve ser feito o bom e velho heavy metal.
Depois de bater muita cabeça, o lado calmo do álbum chega com "We Burn The Heart", perfeita para fechar esse grande trabalho, aqui temos apenas o vocal e o violão. Um detalhe dessa faixa é que temos o início e fim com um som de mar ao fundo, o que a torna perfeita.
O que não gostei do álbum? Achei curto (risos), certamente encaixariam mais músicas nesse baita trabalho, porque você fica com aquele gostinho de quero mais.
A qualidade da gravação, mixagem, produção e músicos, fazem desse trabalho, um dos melhores já lançados no Brasil. Fui atrás de informações e fiquei sabendo que a gravação e mixagem ficou por conta de Marcio Teochi no Teochi Studio em Itu/SP e a masterização feita no estúdio Absolute Master em Capivari/SP.
"The Oracle" vai agradar em cheio os headbangers, pois temos um trabalho fiel ao estilo Power Metal e com ótimas letras, como já disse no início, nos enche de orgulho em ter um trabalho como esse feito no Brasil!
Músicas
1- Intro
2- Firestorm
3- The Oracle
4- We Fight for Odin
5- Valhalla
6- Wake The Fury
7- Fall To The Empire
8- We Burn The Heart
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
Slash dá a sua versão para o que causou o "racha" entre ele e Axl Rose nos anos noventa
O melhor baterista de todos os tempos, segundo o lendário Jeff Beck
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
Pistas a distâncias diferentes e com mesmo preço no show do AC/DC? Entenda
O "detalhe" da COP30 que fez Paul McCartney escrever carta criticando o evento no Brasil
Journey anuncia "Final Frontier", sua turnê de despedida
A música do Yes que Mike Portnoy precisou aprender e foi seu maior desafio
Meet & Greet com Dave Mustaine, que custa mais que um salário mínimo, está esgotado
Jon busca inspiração no Metallica para shows de reunião do Bon Jovi
Quando Lemmy destruiu uma mesa de som de 2 milhões de dólares com um cheeseburguer
Kiss libera detalhes da edição deluxe do clássico "Alive!"
Robert Plant conta como levou influência de J. R. R. Tolkien ao Led Zeppelin
Max Cavalera aborda no Soulfly a sua conexão com as favelas do Brasil


Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto


