Poema Arcanus: banda lança seu álbum mais pesado
Resenha - Stardust Solitude - Poema Arcanus
Por José Sinésio Rodrigues
Postado em 31 de outubro de 2020
Algo que muito chama a atenção no trabalho da banda chilena POEMA ARCANUS é a forma como a mesma se mantém fiel a seu estilo, o Doom Metal puro, desde seu primeiro trabalho. Isto é digno de nota, pois até mesmo nomes solidificados no âmbito do estilo, como o grupo britânico MY DYING BRIDE, já se aventuraram por eventuais mudanças em sua sonoridade (como no excelente álbum "34.788%... Complete", que é mais Gótico que Doom). A sonoridade que resulta da mescla de vocal, timbre dos instrumentos e andamento desacelerado e pesado das composições do POEMA ARCANUS é exatamente a mesma registrada desde seus primeiros tabalhos, lá em 1997. Assim, antes mesmo de colocar um trabalho da banda para rodar, já sabemos, de antemão, qual o tipo de som com que vamos nos deparar: Doom Metal pesado, desacelerado, lembrando muito o que bandas como FUNERAL (da Noruega), BILOCATE (da Jordânia), SERPENT RISE (do Brasil) e o já citado MY DYING BRIDE habitualmente fazem.
Em agosto de 2020, o POEMA ARCANUS lançou o álbum Stardust Solitude, um trabalho recheado com oito músicas. O trabalho tem início com a faixa-título, uma música impregnada de profissionalismo e vocais que se alternam de agressivos a viajantes em qustão de décimos de segundo, tudo isso molhado com um instrumental muito bem executado. Lembra muito o que a extinta banda britânica ASHEN MORTALITY fazia. E já nesta faixa de abertura percebemos o excelente trabalho do baixista Juan Díaz, o mais novo integrante, que passou a fazer parte da banda em 2018.
As demais faixas neste trabalho: "Orphans" (que tem umas variações muito interessantes), "Haven" (que lembra muito a atual fase do MY DYING BRIDE), "The Lighthouse Keeper" (uma das melhores do álbum, com um instrumental muito bem explorado); "Straits Of Devotion" (aqui temos POEMA ARCAUS com cara, cor e sabor de POEMA ARCANUS); "Pilgrim" (tipicamente Doom Metal, com instrumental desacelerado e vocal sorumbático); "Kingdom Of Ruins" (ligeiramente mais acelerada, trazendo um instrumental muito bem explorado) e "Brave" (que encerra o álbum, se mostrando apenas uma faixa a mais, sem nada marcante).
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