Genocídio: Com música sombria, pesada e fundo psicológico eles ganharam respeito do público
Resenha - Depression - Genocídio
Por Ricardo Cunha
Postado em 04 de junho de 2020
Nota: 7
Alguns meses antes das gravações do EP Genocídio (1988), Zé Galinha deixa a banda, sendo substituído por Juma. O lançamento do EP Genocídio serviu para projetar à banda junto de seu público e lhe ajudou a ganhar alguma popularidade no underground. Em seguida conseguiu um contrato de dois álbuns com a Hellion Records e logo veio Depression (1990), primeito álbum completo em que o grupo aprofundou-se no Death Metal visceral de antes. Naquele momento a habilidade dos músicos com seus instrumento e a familiaridade da banda com o estúdio ainda era muito primária, mas - novamente - o álbum repercutiu nos recantos mais obscuros do underground paulista e ajudou a formar a identidade da banda com os adeptos da música extrema. Com uma música sombria e pesada, o som da banda foi realçado por letras de fundo psicológico e consolidou o respeito que vinha adquirido dia após dia. E foi assim que começaram a descobrir o rumo que deveriam dar a sua forma de tocar.
Detalhe importante: ter um videoclipe naquela época era coisa de banda com gravadora, mas eles conseguiram fazer um para a faixa-título, Depression, que foi muito veiculado na MTV Brasil, e isto os ajudou a atingir a um público ainda maior.
Considerado pelos fãs e pela crítica como um dos álbuns mais representativos da trajetória da banda e do Death Metal brasileiro dos anos 90, o registro foi relançado em 2018 pela Black Hearts Records, sendo que esta reedição saiu em digipak com painel de 4 partes e livreto de 8 páginas. Para os mais nostálgicos há, ainda, a versão no formato K-7 limitada a 100 cópias.
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