Darkside: Uma banda pra se ver e ouvir ao vivo
Resenha - Fragments of Madness... At The Gates of Time - Darkside
Por Ricardo Cunha
Postado em 29 de março de 2020
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
A BANDA
Fundada em 1991, a banda é uma das pioneiras do heavy metal no estado do Ceará. No mesmo ano de sua formação, no qual o país ensaiava sua abertura econômica, – e isso mudaria muito as coisas no micro-cosmos do rock local. Numa época marcada por uma espécie de romantismo insipiente (as coisas eram mais difíceis, mas isso era compensado com doses cavalares de paixão pela arte e de amor pelo Heavy Metal. Nesses quesitos, a Darkside sempre se destacou e, hoje, prestes a completar seus 30 anos de história, a banda pode ser considerada uma das melhores do país no estilo. Umas da coisas mais importantes sobre os músicos é que são uma banda pra se ver ao vivo. A qualidade, agressividade e energia de suas performances é quase palpável.
O ÁLBUM
Gates of Time… and Fragments of Madness , o álbum, que coroa os esforços despendidos em três décadas de atividades pode muito bem simbolizar um tributo à superação das adversidade e à persistência de Tales Groo, líder e fundador da banda. O álbum trás releituras atualizadas das músicas gravadas em duas demo-tapes que circularam o país na primeira metade dos anos 90. Uma das coisas mais curiosas sobre esse álbum é que o seu processo de gravação foi marcado pela participação de vários ex integrantes da banda. Até ser concluído, as seções de estúdio foram executadas por nada menos do que 3 bateristas, 3 baixistas e 5 guitarristas que ajudaram a dar uma cara nova para as canções do passado. Com relação às músicas, a primeira demo Fragments of Time (1991), continha as músicas Hare Krishna, Suicide, Spiral Zone e Fragments of Time. A segunda, Gates to Madness (1993), Intro/Storms, Gates to Madness, Inferno, The Guardian e Blessed by the Dark. O resultado final é um heavy/thrash executado de forma muito competente e energética, sendo por isso, um dos melhores lançamentos do ano de 2018. A formação que gravou o disco contou com Marcelo Falcão (Voz), Tales Groo (Guitarra), Anderson Menezes (Guitarra), Kaio Castelo (Baixo) e Bosco Lacerda (Bateria). Após a gravação, Vinicius Dorneles substituiu Anderson Menezes numa das guitarras.
O QUE TEM DE BOM?
1) As composições são excelentes;
2) A qualidade da gravação é boa e
3) O álbum serviu para manter a banda na ativa.
O QUE PODERIA SER MELHOR?
1) Ao tracklist poderia ter sido adicionado pelo menos uma música inédita. Nem que fosse á título de faixa bonus.
SPOTIFY:
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Cinco grandes bandas de heavy metal que passarão pelo Brasil em 2026
System of a Down volta à América Latina em maio de 2026
O New York Times escolheu: a melhor música do ano de 2025 é de uma banda de metal
O que James Hetfield realmente pensa sobre o Megadeth; "uma bagunça triangulada"
Guns N' Roses confirma local do show em Porto Alegre ano que vem
Nile confirma retorno ao Brasil em março de 2026 com três apresentações
A mensagem curta e simbólica sobre o Sepultura que Iggor Cavalera compartilhou no Instagram
Após aposentadoria, David Coverdale anuncia saída das redes sociais
O músico a quem Eric Clapton devia desculpas e foi ao show para fazer as pazes
O clássico do Guns N' Roses que Regis Tadeu detesta: "Muito legal, nota três"
Garotos Podres são indiciados e interrogados na polícia por conta de "Papai Noel Velho Batuta"
Como Eric Clapton inspirou Steve Morse a se reinventar após perdas pessoais e limites físicos
Frase de Fabio Lione provoca burburinho e fãs veem indireta sobre insatisfação no Angra
O álbum do AC/DC que era o preferido de Malcolm Young, e também de Phil Rudd
Andreas Kisser pensou em mudar o nome do Sepultura após saída de Max Cavalera
David Coverdale revela quem quis como substituto de Ritchie Blackmore no Deep Purple
O dia que Renato Russo recusou convite de Cazuza para parceria musical e explicou motivo
A crítica de Portnoy ao trabalho de Matt Sorum, ex-baterista do Guns N' Roses


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



