Fraily: banda estadunidense lança seu primeiro álbum
Resenha - 1692 - Fraily
Por José Sinésio Rodrigues
Postado em 18 de fevereiro de 2020
Nota: 6 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Após nos presentear com dois singles e dois EPs, a banda estadunidense FRAILY acaba de lançar, em 14 de fevereiro de 2020, seu primeiro álbum, trabalho este que foi batizado simplesmente como 1692. O álbum nos apresenta dez faixas, ao longo de 37 minutos. As músicas mergulham fundo no estilo que tem solidificado o nome do FRAILY: Doom atmosférico com musicalidade inclinada para o som gótico. As músicas são desaceleradas e o quesito peso é questionável, pois a banda parece apenas interessada em substituí-lo pela sonoridade atmosférica. No final, o que temos é uma vocalista com voz etérea acompanhada por uma instrumentação minimalista.
É difícil apontar, na primeira audição, uma faixa que se sobressaia em relação às demais: praticamente todas nos mostram a mesma sonoridade morna, o mesmo vocal niilístico. A terceira faixa, batizada como "God Of No Faith", consegue se mostrar ligeiramente mais interessante, inclusive com alguns momentos de vocalização masculina gutural. A faixa seguinte, "Darker Than Black", também merece algum destaque: tem algum peso, é mais interessante e mais bem trabalhada que as mostradas até aqui. As demais faixas seguem uma sonoridade quase que irritantemente linear, com o mesmo vocal querendo parecer feérico, pouco peso, pouca velocidade, músicas mergulhadas na sonoridade gótica, tudo mesclado com Doom e Trip Hop. Isto não é necessariamente algo ruim, sobretudo se o ouvinte aprecia o trabalho de bandas como BLACK MATH HORSEMAN, IDES OF GEMINI, TRYPTIKON e KING WOMAN. Por vezes, o som do FRAILY também nos remete até mesmo a alguns momentos de BLACKWATER HOLYLIGHT, KARYN CRISIS' GOSPEL OF THE WITCHES, THE THIRD AND THE MORTAL e as fases mais atmosféricas e desaceleradas da excelente banda MYRKUR.
A banda FRAILY foi formada em 2017 e, mantendo sua formação desde o início, o grupo conta com a vocalista Gwyn Strang, com o multiinstrumentista Sean Bilowecky, o guitarrista Elliot Rosen, o baixista Erick Mzik e o baterista Pat Ginley. Neste álbum, o FRAILY mergulha de vez no estilo que já vinha mostrando desde seu trabalho de estréia, o EP The White Witch, lançado em 2018. É um trabalho rium? Não! É um trabalho bom? Talvez... O que posso dizer é que, definitivamente, este é um daqueles álbuns que precisam de muitas e muitas audições para se definir alguma coisa. E mais: cada qual deve ouvi-lo e tirar suas próprias conclusões.
Track List do álbum 1692:
01 – Introduction (Arise)
02 – 1692
03 – God Of No Faith
04 – Monsters
05 – Darker Than Black
06 – Dead Inside
07 – Burn
08 – Godless
09 – If You Stay
10 - Stab
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Baterista quebra silêncio e explica o que houve com Ready To Be Hated, de Luis Mariutti
A música que Lars Ulrich disse ter "o riff mais clássico de todos os tempos"
O "Big 4" do rock e do heavy metal em 2025, segundo a Loudwire
O lendário guitarrista que é o "Beethoven do rock", segundo Paul Stanley do Kiss
Dio elege a melhor música de sua banda preferida; "tive que sair da estrada"
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
We Are One Tour 2026 anuncia data extra para São Paulo
A banda que fez George Martin desistir do heavy metal; "um choque de culturas"
Os onze maiores álbums conceituais de prog rock da história, conforme a Loudwire
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo Corey Taylor do Slipknot
Os 11 melhores álbuns de metal progressivo de 2025, segundo a Loudwire
O álbum que é uma obra-prima tanto para Jimi Hendrix quanto para Kate Bush
Para criticar Ace Frehley, Gene Simmons mente que ninguém morre devido a quedas
Como foi lidar com viúvas de Ritchie Blackmore no Deep Purple, segundo Steve Morse
Bill Hudson: "Meu problema não é com a banda Angra, nunca foi..."
A banda que mais se odiou na história e ganhou popularidade após longo hiato
Astros do rock: o patrimônio líquido de cada um


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



